quinta-feira, outubro 18, 2012

Petrobras reavalia logística para bacia de Santos

A Petrobras está reavaliando a sua logística para a bacia de Santos, com objetivo de acompanhar o crescimento da produção, que pulará dos atuais 10% da produção total da empresa para 50% em 2020, disse o gerente geral da Petrobras em Santos, José Luiz Marcusso.

Sem querer dar detalhes para "evitar especulações", Marcusso explicou que no momento a produção da bacia de Santos "está sendo muito bem atendida" pelo sistema existente.

"A Petrobras está reavaliando toda a base logística e por enquanto não vai se pronunciar", disse Marcusso durante a Santos Offshore, feira do setor que acontece até sexta-feira em Santos.

Atualmente, para escoar a produção da bacia de Santos, ao todo 140 mil barris diários de petróleo (sendo 90 mil b/d do pré-sal), a Petrobras utiliza o Porto do Rio de Janeiro e de Itajaí (SC), além de uma recém inaugurada unidade de armazenamento, também no Rio, e os aeroportos de Itanhaém (SP), Jacarepaguá (RJ), Navegantes (SC) e Cabo Frio (RJ).

"Então, hoje esse esquema consegue atender toda a demanda dos sete sistemas de produção da bacia de Santos. Após o anúncio do novo plano de negócios (2012-2013, divulgado em junho) a Petrobras está reavaliando como vai ser o plano diretor logístico", disse Marcusso.

Segundo ele, a tendência é manter o atual sistema e acrescentar outros. Perguntado se o Porto de Santos seria utilizado pela Petrobras como base, Marcusso desconversou: "O que está ocorrendo nesse momento é que o plano (2012-2016) foi revisto e isso ficou para depois de anunciar o plano", afirmou o executivo.

O Plano de Negócios da Petrobras pela primeira vez colocou projetos em avaliação. Dos US$ 236,5 bilhões totais, US$ 27,8 bilhões serão executados mas estão sendo avaliados, segundo a empresa.

A presença da Petrobras em Santos tem provocado aumento de preços generalizados, principalmente no segmento imobiliário, e qualquer anúncio da empresa tem sido usado para elevar o custo da região, que reúne nove cidades em torno do pré-sal (Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Itanhaém, Mongaguá, Peruibe, Berioga, Cubatão).

Fonte: Primeira Edição

OSX receberá US$ 500 mi dos controladores até março de 2013

A capitalização, segundo fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), visa dotar a OSX de capital adicional para a execução e implementação do seu plano de negócios
 
Rio de Janeiro (RJ) - A OSX, empresa de construção naval que integra a holding de Eike Batista, anunciou nesta quarta-feira (17) que receberá US$ 500 milhões de novo capital até março de 2013, com compromisso de até US$ 500 milhões mais até março de 2014.
A opção estava prevista em contrato de março de 2010. Em razão do exercício, serão realizados aumentos de capital totalizando US$ 500 milhões até 23 de março de 2013, com emissão de novas ações ao preço estipulado na opção, correspondente ao valor da oferta inicial corrigido pela inflação.
Até 26 de outubro será realizado um primeiro aumento de capital de US$ 250 milhões, sendo um segundo aumento, também de US$ 250 milhões, programado para até 23 de março de 2013.
Os acionistas controladores da OSX se disponibilizaram a prorrogar até 23 de março de 2014 o direito de exercer o saldo do valor da opção, que soma mais US$ 500 milhões.
"Tal iniciativa possibilitará que, mesmo já tendo ocorrido o exercício da opção em valor equivalente a US$ 500 milhões, fique assegurado à companhia o direito de requerer que seus acionistas controladores subscrevam novos aumentos de capital", esclarece a empresa.
Segundo o comunicado, esse novo compromisso dos controladores reafirma a perspectiva de que a nova capitalização possa atingir o valor de US$ 1 bilhão até 2014.

Fonte: Folha de SP

Lucro da Halliburton recua 12% no trimestre

Na América do Norte, a primeira linha do balanço mostrou aumento de 1,7%, para US$ 3,94 bilhões, enquanto subiu 13,8% na região que engloba Europa e África, a US$ 1,13 bilhão

 
São Paulo (SP) - O lucro líquido da Halliburton, empresa americana de serviços petrolíferos, atingiu US$ 602 milhões no terceiro trimestre, queda de 11,8% sobre os US$ 683 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior.
A receita atingiu US$ 7,11 bilhões, crescimento de 8,6% ante um ano antes. Na América Latina, o indicador somou US$ 952 milhões, alta de 18% sobre o mesmo período de 2011, enquanto avançou 24,3% na região que engloba o Oriente Médio e a Ásia, para US$ 1,09 bilhão, um recorde para o trimestre.
O lucro operacional totalizou US$ 958 milhões, queda de 28,4% sobre os US$ 1,33 bilhão marcados um ano antes. Apesar da melhora em todos os mercados internacionais, a queda de 59% no lucro operacional proveniente da América do Norte levou a linha do balanço para baixo.
“Na América do Norte houve pressão de preços em fraturamento hidraúlico, inflação nos custos de goma guar (agente espessante para extração de petróleo e gás) e interrupções de atividade devido ao furação Isaac. Alguns clientes também reduziram as atividades para operar dentro dos orçamentos para 2012”, explicou Dave Lesar, presidente-executivo e do conselho da empresa.
Fonte: Valor Online