domingo, março 18, 2012

OGX, de Eike, comprará fatia da Maersk em blocos de petróleo


A OGX Petróleo disse nesta sexta-feira que planeja comprar uma parte dos 50% de participação da dinamarquesa Maersk Oil em dois blocos de petróleo no Brasil, para expandir seu domínio sobre a nova fronteira de petróleo ao sul da bacia de Campos (RJ).

A OGX já detém 50% dos dois blocos e quer aumentar sua participação, pois o potencial de produção de petróleo das áreas é “enorme” e melhor que o esperado, disse Eike Batista, presidente executivo e acionista controlador da OGX.

A companhia, baseada no Rio de Janeiro, é a segunda maior empresa de petróleo em valor de mercado do Brasil, e espera produzir 1,4 milhão de barris por dia de petróleo até 2020, mais da metade da atual produção do país.

Os comentários de Batista foram feitos em teleconferência com analistas nesta sexta-feira. A conferência estava marcada para discutir os planos da construtora de navios OSX Brasil de levantar US$ 1 bilhão de novo capital para financiar seus projetos de estaleiro e construção naval.

OGX e Maersk possuem cada uma 50% dos blocos BM-C-37 e BM-C-38, onde Batista disse que a OGX pretende aumentar sua participação. A Maersk é a operadora. Os blocos são adjacentes a áreas 100% controladas pela OGX, e onde a companhia começou sua primeira produção em fevereiro.

A Bacia de Campos, a nordeste do Rio de Janeiro, é fonte de cerca de 80% dos 2,68 milhões de barris por dia de petróleo e gás natural equivalente do Brasil.

A assessoria de imprensa da Maersk Oil em Copenhagem não estava imediatamente disponível para comentar. A Maersk Oil é parte da dinamarquesa A.P. Moller, do Maersk Group.

Em janeiro, a Maersk produziu cerca de 2.037 barris por dia do campo Polvo, na bacia de Campos.

Fonte: REUTERS

Segurança do Trabalho em Plataformas de Petróleo


Trabalhar numa plataforma petrolífera é bastante apetecível em termos monetários mas é também necessário conhecer os perigos da profissão para se ter segurança no trabalho em plataformas de petróleo.

As condições oferecidas aos trabalhadores são excelentes. Dispõem de todas as comodidades e luxos que se podem encontrar nos melhores hotéis. O período de férias e também bastante prolongado mas quando á para trabalhar o relógio não abranda.

Nas semanas em que um trabalhador passa nas plataformas não existem dias de descanso, as semanas têm 7 dias de trabalho.

As condições de trabalho são muito complicadas nas plataformas porque faz parte do trabalho utilizar materiais inflamáveis. Parte desses materiais são queimados em grandes chamas que todos podem ver em imagens de plataformas e os restantes tem de ser separados do petróleo.

Outro dos perigos vem do sulfito de hidrogénio um gás muito tóxico e que está presente no petróleo que é retirado do furo.

Para além disto os trabalhadores têm de usar maquinaria pesada em condições muito difíceis, debaixo de tempestades e com a influência do vento. Qualquer erro nestas condições pode levar a ferimentos graves ou mesmo pior.

As empresas apostam numa formação constante e programas de treino para situações de emergência. Por um lado estas formações protegem os empregados mas também a própria plataforma e o elevado investimento que é necessário.

A segurança do trabalho em plataformas de petróleo é fundamental e os que lá trabalham sabem disso tendo sempre presente o que aprenderam nas formações.

Fonte: http://www.trabalhoemplataformas.com/

Tipos de Plataformas Onshore


As perfurações da crosta terrestre existem já à várias centenas de anos com o objectivo de conseguir obter recursos. No inicio o recurso mais procurado era a água para a rega das colheitas e as perfurações eram feitas de um modo muito simples usando pequenas ferramentas. As coisas evoluírem e hoje já se fazem escavações a milhares de metros de profundidade usando principalmente dois métodos:

Perfuração por percussão
Neste método são utilizados pedaços pesados de metal que vão sendo “martelados” para irem perfurando. A ponta desse pedaço de metal é afiada e a sua forma e tamanho difere de acordo com o tipo de material a ser perfurado. Este tipo de perfuração é utilizada em locais em que o furo é pouco profundo e em zonas de rochas não muito duras. Fazendo uma comparação é quase como martelar um prego mas sem martelo.

Perfuração rotativa
A perfuração rotativa é a mais conhecida e utilizada hoje em dia. Nesta técnica é utilizada uma broca abrasiva que está em constante rotação. A rotação da broca e o contacto dos dentes da mesma com o material a ser perfurado leva ao desgaste da rocha e consequentemente à sua perfuração. Dependendo do tipo de material a perfurar e da sua dureza é necessário ir substituindo a broca de tempos a tempos. Este método é utilizado em locais de alta pressão e a profundidades elevadas.

Estes são os dois tipos de perfuração onshore, ou seja em terra, utilizados hoje em dia.

Fonte: http://www.trabalhoemplataformas.com/