quinta-feira, agosto 16, 2012

Petrobras e OSX fecham contrato para a integração de dois FPSOs

Objetivo do contrato com a empresa de Eike Batista é integração de duas unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência

petróleo e gás natural e a Mandes Júnior, informaram ao mercado hoje (15) sobre a assinatura de contrato da OSX Construção Naval com a Tupi B.V., subsidiária da Petrobras, para integração de dois FPSOs (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência), P-67 e P-70, com opção ainda de contratação para integrar uma terceira unidade, P-72 ou P-73.

Segundo a OSX, o empreendimento deve gerar cerca de 3.000 empregos diretos e sua duração é de 60 meses. Os serviços de engenharia executiva começam imediatamente e o início de construção dos módulos do Pacote I para as duas plataformas está previsto para fevereiro de 2013.

Os FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) são unidades de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás. São chamadas de “Replicantes” porque tiveram seus projetos reproduzidos e padronizados. Depois de construídos, cada FPSO terá capacidade de processamento de até 150.000 barris de petróleo por dia e compressão de 6 milhões de metros cúbicos de gás.

Da Redação com informações da assessoria de imprensa da OSX

Petrobras vai defender Transocean na Justiça

O TRF decidiu pela suspensão das atividades da empresa no Brasil em razão das operações que causaram vazamento de óleo em Frade

Rio de Janieiro (RJ) - A Petrobras vai recorrer na Justiça para que seja revista a decisão do Tribunal Regional Federal de suspender as atividades da Transocean Brasil no País. A decisão deu-se em função do vazamento de óleo ocorrido no campo de Frade (RJ), operado pelas duas empresas, no final do ano passado e em março deste ano. "Na nossa visão, não há razão para que a Justiça embargue as operações da Transocean e da Chevron",afirmou hoje o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli. Ele concedeu coletiva de imprensa, na sede da empresa no Rio, para detalhar o Plano de Negócios da estatal para o período 2012-2016 na área de E&P.

Segundo ele, essa decisão pode acarretar problemas em outras áreas nas quais a Transocean trabalha para a Petrobras em outras áreas de exploração fora o campo de Frade, no total oito. "Vamos respeitar a decisão, mas já estamos trabalhando em conjunto com o nosso setor jurídico, com a Transocean e, dentrro do possível, com a ANP, de forma articulada.

No último dia 31 de julho, a Quinta Turma Especializada do Tribunal Regional Federal, da 2ª Região (TRF2), estabeleceu o prazo de 30 dias para que as empresas Chevron e Transocean Brasil suspendam suas atividades de extração e transporte de petróleo no Brasil. O colegiado do TRF2 atendeu a pedido de liminar do Ministério Público Federal (MPF), feito em agravo de instrumento.

A Chevron e a Transocean são acusadas de ter causado derramamentos de óleo cru no Campo de Frade, na Bacia de Campos, litoral norte fluminense, em novembro de 2011 e março de 2012. Segundo a denúncia do MPF, o dano ambiental ocorreu em razão de operações de perfuração mal executadas. O descumprimento da decisão gera multa diária de R$ 500 milhões.