sexta-feira, setembro 25, 2009

Honda apresenta monociclo que simula movimento humano


A companhia japonesa Honda apresentou nesta quinta-feira um curioso dispositivo para facilitar os movimentos composto de apenas uma roda, mas que pode deslocar o ocupante em todas as direções, simulando o movimento humano.

O U3-X permite realizar deslocamentos sobre uma roda e mantém o equilíbrio, graças a uma tecnologia semelhante à que o fabricante japonês desenvolveu com o robô Asimo.
O compacto aparelho, em forma de oito, é colocado entre as pernas - como um banco - e pode ser dirigido através das inclinações do corpo do ocupante, uma técnica parecida à usada com o patinete elétrico Segway.
O novo aparelho permite ao usuário ajustar a velocidade, girar e se movimentar em todas as direções, assim como parar e manter o equilíbrio.
A Honda, que ainda está experimentando e trabalhando no desenvolvimento deste dispositivo ultracompacto, quer aplicar esta tecnologia a ambientes cotidianos para ver suas possibilidades de aplicação.
O U3-X foi elaborado para melhorar a mobilidade das pessoas, por exemplo, no local de trabalho, e mantém o usuário a uma distância próxima do chão e na mesma altura visual que os transeuntes.
A nova criação da Honda será apresentada junto com outras novidades no Salão do Motor de Tóquio, que começará em 24 de outubro.

EFE

Novo gadget sem fio conta calorias gastas e horas de sono


O Fitbit é um pequeno dispositivo com tela azul que consegue, no final do dia, dizer que o usuário deu 4 mil passos, queimou 600 calorias e caminhou 3 Km. Além disso, ele mede seu tempo de sono e transfere todos os dados para um serviço online para acompanhamento diário.

O aparelho, que começa a ser vendido esta semana nos Estados Unidos, custa US$ 99 e se baseia em um sensor de movimento (como o do Nintendo Wii) para fazer as medições em três dimensões. O usuário deve prendê-lo em uma pulseira ou à roupa para ele começar a funcionar.
Segundo a Fitbit, o aparelho mede a intensidade e duração das atividades físicas, queima de calorias, passos dados, distância percorrida, quanto tempo você demorou para dormir, quantas vezes acordou durante a noite e até quanto tempo de sono você teve (em comparação ao tempo que ficou deitado).
O único dado que precisa ser inserido manualmente no serviço online são as refeições feitas pelo usuário, de acordo com a fabricante. Os dados obtidos durante o uso são sincronizados por meio de uma base sem fios que funciona com Macs e PCs e envia os dados para a internet. A base serve para recarregar a bateria do Fitbit também.
O Fitbit está à venda, por enquanto, apenas nos Estados Unidos. A fabricante diz que precisa certificar os recursos sem fio para outros países, mas que pretende vender para outros mercados. Mais informações no site http://www.fitbit.com/.


Empresa lança primeiro "supercomputador pessoal"



Houve um tempo em que Silicon Graphics era sinônimo de computação de altíssimo desempenho. Seus servidores, baseados na arquitetura MIPS e rodando um sistema operacional Unix próprio (o IRIX) eram o que havia de melhor para computação científica e computação gráfica de alto desempenho.
Mas com a drástica queda nos preços de PCs comuns, que ganharam alta capacidade gráfica com baixo custo, e a popularização de soluções de computação em cluster baseadas em Linux ou BSD, a SGI perdeu mercado. Após uma quase-quebra em 2005, e um pedido de concordata no início de 2009, a empresa foi adquirida pela Rackable Systems, em abril deste ano.
A Rackable mudou seu nome para Silicon Graphics International, aproveitando a aura que a antiga sigla "SGI" ainda tinha no mercado, e parece dedicada a retornar o nome à velha forma. Segundo a empresa, o recém-anunciado SGI Octane III é o primeiro "supercomputador pessoal" a chegar ao mercado.
Abrigada em um gabinete de 31×70×66 cm, a máquina pode receber até 10 "nós" (placas), cada um com 2 processadores Intel Xeon 5500 Quad-Core e até 1 TB de memória RAM. Na prática, é um cluster de PCs de alto desempenho em um formato compacto.
Segundo a SGI, a máquina une o poder de um cluster com a portabilidade e praticidade de uma estação de trabalho. Cada Octane III sai de fábrica testada e pré-integrada para rodar os mais comuns aplicativos em computação de alto desempenho (HPC), como dinâmica de fluidos, mecânica quântica, dinâmica molecular, processamento sísmico, análise de dados, renderização, visualização e CAD, entre outros.
Os sistemas operacionais suportados são o Microsoft HPC Server 2008, SUSE Linux Enterprise Server e Red Hat Enterprise Linux. As configurações com Linux incluem os softwares de gerenciamento de clusters SGI ProPack e ISLE.
A SGI Octane III já está disponível no mercado norte-americano, com preços a partir de US$ 7.995 na configuração básica com dois processadores Intel Xeon 5500, 144 GB de RAM e uma GPU NVIDIA Quadro ou NVIDIA Tesla. Mais informações em www.sgi.com/OctaneIII


Indústria de tecnologia aposta em cuidado ambiental

indústria de informática e telecomunicações, pressionada pelos ambientalistas diante do volume de lixo eletrônico gerado, está indo além das iniciativas que incluem apagar lâmpadas em ambientes que não estejam sendo usados ou desligar elevadores mais cedo.
Um grande número de empresas desse segmento decidiu implantar programas globais e agressivos de preservação ambiental que estendem a preocupação para os processos produtivos.
A HP, por exemplo, maior fabricante mundial de computadores, fez do programa Design for Environment o guarda-chuva sob o qual pensa cada novo produto do ponto de vista dos seus impactos no meio ambiente, segundo Kami Saidi, diretor de operações da companhia para o Mercosul.
"Essas preocupações vão desde o tipo e a quantidade de matéria-prima que o novo produto vai usar, quanto de combustível ele vai consumir e até que ponto ele poderá ser reciclado", explicou Saidi, em entrevista à Reuters.
No Brasil, os calços de proteção das embalagens de impressoras e multifuncionais eram feitos de isopor, um material que a companhia queria abolir diante das dificuldades que ele tem para se decompor. A idéia era encontrar um novo produto sem aumentar os custos ou perder a qualidade, segundo Saidi.
Depois de dois anos de desenvolvimento, a HP criou um material feito a partir de polpa de celulose com fibra de coco. "Já substituímos 500 mil calços por mês no Brasil", afirmou.
Segundo Saidi, "o processo produtivo é tão importante quanto o produto na indústria eletrônica". Desde 2006, a HP decidiu eliminar o uso de chumbo e, para isso, aboliu a solda de placas eletrônicas. Hoje, não há mais solda nos cerca de 5 mil produtos que compõem a linha da empresa.
De acordo com o executivo, ainda não é possível saber com precisão se uma pessoa compra um produto HP por esse tipo de iniciativa ambientalmente ecológica, "mas acreditamos que existe um valor", reiterou.
Ele lembra também que tal decisão pode envolver custos em um primeiro momento, mas eles geram uma economia que, ao longo do tempo, compensa o investimento. O calço feito de polpa de celulose, por exemplo, é mais caro que o de isopor, "mas ele ocupa menos espaço no chão-de-fábrica e gera economia no transporte, enfim, tem uma série de fatores que garantem um custo total menor", explicou.
Cinco mil caminhões a menosA Nokia, maior fabricante de celulares do mundo, reconhece que algumas medidas parecem pequenas, mas lembra que mais de 900 milhões de pessoas em todo o mundo têm um celular da empresa, o que amplia o alcance de qualquer medida adotada.
A companhia adicionou um recurso aos modelos que avisa o usuário quando a bateria já está totalmente carregada. Assim, ele pode tirar o celular da tomada e evitar o gasto que acontece mesmo quando o aparelho está em modo de espera.
"Se todos os usuários de um celular Nokia tirarem o carregador da tomada quando avisados, a energia poupada é suficiente para abastecer o consumo de 100 mil casas de classe média" afirma Jô Elias, diretora de comunicação da Nokia Brasil.

Fonte: www.terra.com.br

Comércio eletrônico em franca expansão

Um fator que impulsionou esta mudança “cultural” no mundo dos negócios foi a popularização da Internet, proporcionada pela queda nos preços dos computadores (desktops e notebooks) e pelo acesso cada vez maior à conexão de banda larga.
Define-se por comércio eletrônico todo tipo de transação comercial feita, como o próprio nome diz, por meio de um equipamento eletrônico. O maior exemplo são as compras feitas pela Internet, para as quais se faz necessário o uso de um computador.Esta modalidade de negócios que está em franca expansão no mercado brasileiro, uma vez que as grandes redes varejistas que possuem lojas físicas estão dedicando maior atenção para o comércio eletrônico. A maior prova deste crescimento é que, de acordo com pesquisas divulgadas no site www.ecommerce.org.br, o comércio virtual brasileiro representava faturamento de R$ 540 milhões em 2001 e passou a representar R$ 8,20 bilhões em 2008. Nestes sete anos, o aumento foi de exorbitantes 1.518%. Fazendo uma comparação de períodos mais recentes, o faturamento registrado em 2008 representou um crescimento de 28% sobre os R$ 6,40 bilhões registrados em 2007.Atualmente, 95% das marcas, sejam elas nacionais ou regionais, já possuem sistemas de vendas pela Internet. Uma grande rede varejista, por exemplo, possui como segunda maior fonte de renda o portal de vendas na Internet, que perde apenas para as vendas da loja presente em um shopping center de São Paulo.Este “boom” do comércio virtual foi impulsionado em novembro de partir da criação da marca B2W Companhia Global do Varejo, um “gigante” do comércio eletrônico originado a partir da fusão das marcas Americanas.com, Submarino.com e Shoptime.com. É uma tendência natural que os lojistas passem a investir no e-commerce, por três motivos essenciais: oferece maior praticidade e comodidade ao cliente; não apresenta custo de estoque; e diminui o risco de inadimplência, uma vez que as transações são efetuadas por meio do cartão de crédito e passam por um processo de avaliação junto às instituições financeiras, para que o lojista tenha garantia de receber o valor equivalente à transação.Outro importante benefício gerado pelo comércio eletrônico é o aumento da confiabilidade dos fabricantes que expõem suas marcas, pois os sites tornam-se excelentes fontes de consultas para os consumidores. Os portais de vendas não orientam apenas sobre preços, mas apresentam alto nível de informações de todos os tipos de produtos, sejam eles do setor de informática, áudio e vídeo, eletrodomésticos, perfumaria etc.Porém, o mercado virtual ainda gera alguns desconfortos, mesmo que estes sejam perceptíveis em número bem menor. Para os consumidores, a principal barreira ainda é cultural, pois muitos ainda relutam em fornecer o número do cartão de crédito, com medo que os dados sejam clonados. Para os empresários, o maior empecilho é a logística, pois é necessário ter a garantia de que haverá eficiência no processamento de pedidos, na disponibilidade dos produtos solicitados e, finalmente, nas entregas ao cliente.A realidade que vemos hoje é que o e-commerce pode ser considerado a porta de entrada para muitos empresários que desejam gerar novas oportunidades de negócios e aumentar sua participação de mercado. Definitivamente, o comércio eletrônico chegou para ficar no Brasil e continuará crescendo exponencialmente. Porém, vale o alerta para empresários e consumidores: por maior que seja o desenvolvimento do e-commerce, as lojas físicas não deixarão de existir.* Wagner Fontenele é gerente comercial da D-Link para o varejo

Base de celulares no Brasil chega a 164,5 mi em agosto

A base de celulares no Brasil cresceu 1,62% cento em agosto em relação a julho, e o País tem agora 164,5 milhões de assinantes. A informação foi dada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira. As adições no mês passado totalizaram 2,6 milhões de linhas.
Do total de acessos, 82,06% são pré-pagos e 17,94%, pós-pagos. No acumulado de janeiro a agosto, foram adicionados 13,9 milhões de celulares à base no País, o que representa o segundo maior resultado para esse intervalo desde 2000. O melhor desempenho ocorreu nos oito primeiros meses de 2008, com 17,4 milhões de novas linhas na telefonia móvel, conforme a Anatel.
A líder Vivo manteve em agosto a mesma participação de mercado que detinha em julho, de 29,38%. Em seguida, a Claro ¿ controlada pela mexicana América Móvil ¿ aparece com 25,45% de market share no mês passado, acima dos 25,35% em julho.
A TIM figura na terceira posição, com 23,83% no último mês, contra 23,75% na comparação com o mês anterior. A Oi detinha 20,97% dos usuários de celular no Brasil em agosto, abaixo dos 21,15% registrados em julho, segundo a Anatel.