domingo, agosto 30, 2009

Confira modelos de smartphones básicos para iniciantes


Telefones celulares com teclado são cada vez mais populares, mas nem todo mundo tem dinheiro sobrando para comprar um aparelho topo de linha por R$ 2.399, como o recém-lançado Nokia N97, que tem tela sensível ao toque e um teclado integrado. Selecionamos alguns modelos que dão o pontapé inicial nessa categoria - ou pelo menos quebram o galho na hora de acessar e-mails de qualquer lugar.
Dois modelos são os que mais têm cara de "smartphone" nesta lista: Nokia E63 e Motorola Q11, ambos com design bastante parecido. O E63, da fabricante finlandesa, tem um modo de personalização da tela inicial, que se alterna em um modo "pessoal" e um de "escritório". Tem conectividade 3G, Wi-Fi e Bluetooth e integração com e-mails corporativos (Microsoft Exchange). O E63 é vendido pelo preço sugerido de R$ 999, em média.
Já o Q11 roda o sistema Windows Mobile, da Microsoft, não tem 3G (usa conectividade EDGE, mais lenta) e oferece GPS (consulte a operadora na questão dos mapas, já que existem duas versões desse aparelho à venda no mercado brasileiro) e uma câmera de 3 megapixels. O sistema tem integração com serviços da Microsoft, como Hotmail e Windows Live. Também sai pelo preço sugerido de R$ 999.
Os outros dois modelos são o que há de mais básico para acessar e-mails, mensagens instantâneas e internet no celular: LG GT360 (Messenger) e Samsung Scrapy. O LG Messenger é um aparelho GSM/EDGE com tela de de 2,4 polegadas (resolução 240 x 320) sensível ao toque para discagem (e apenas nessa função). Abaixo da tela se esconde o teclado QWERTY. Com câmera de 2 megapixels, tocador de MP3 e rádio FM, além de cartão de memória de 1 GB, o Messenger também acessa serviços da Microsoft, como o Live Messenger e Hotmail. Sai pelo preço sugerido de R$ 599.
O Scrapy segue um design parecido, com configurações similares: acesso à internet via EDGE, 512 MB de memória no cartão, tocador de música, Bluetooth e também acesso a serviços como Hotmail e Live Messenger, além de e-mails e internet. Está à venda por um preço médio de R$ 649.
Ainda na faixa dos "celulares básicos do teclado" entra o novo Motorola MotoCubo A45 Eco, que começa a ser vendido em setembro. O modelo EDGE, produzido com materiais reciclados, tem câmera de 2 megapixels, tocador de MP3 e FM, com cartão de memória de 2 GB.
Apesar de ser bastante básico, tem aplicativos nativos para redes sociais (Facebook e Orkut) e e-mails, mensagens instantâneas e SMS. Vai custar R$ 549, preço que pode variar de acordo com a operadora e o plano de dados escolhido.

Fonte: www.terra.com.br

Gizmodo testa celular Motocubo "feito para o Brasil"


Uma câmera de 2MP, sem 3G, sem Wi-Fi, sem GPS ou touchscreen. Esse é o Motocubo, lançado com toda pompa mundialmente pela Motorola hoje, aqui em São Paulo. E é nesse celular bem limitado que a empresa que precisa se reinventar aposta muitas fichas. Vai dar certo? Por R$ 549, desbloqueado, com uma interface incrivelmente amigável para redes sociais, truques para usar o mínimo de banda possível e teclado QWERTY, há uma boa chance de isso ser um sucesso. Porque, amiguinhos, estamos no Brasil. E às vezes faz bem olhar o que o público quer e está consumindo.

A grande sacada do Motocubo (que é outro poliedro, mas não um cubo) é melhorar a interface do usuário. Ele roda no OS proprietário da Motorola e tem botões dedicados ao SMS ou ao browser (o Opera pré-instalado). Aparentemente tudo foi pensado para que a pessoa dê o mínimo de cliques possíveis para conseguir o que quer.
A Motorola lançou o novo celular MotoCubo A45 Eco, modelo com teclado QWERTY deslizante e acesso rápido a rede sociais como Orkut e Facebook.
O aparelho, com design quadrado, é o segundo modelo da operadora feito com materiais reciclados. O MotoCubo vem com câmera de 2 megapixels, tocador de MP3 e rádio FM com RDS. O armazenamento de músicas e fotos pode ser feito no cartão de memória de 2GB que vem com o A45, expansível a 32 GB.
Além de atalhos para Facebook e Orkut, o MotoCubo A45 vem com aplicativos do Last.fm, Midomi, Google Maps e jogos (The Sims 2 e Spore). O aparelho será vendido a partir de setembro, pelo preço sugerido de R$ 549, que pode variar de acordo com a operadora.

Nokia lança o N900, seu novo internet tablet

A Nokia atualizou nesta quinta sua linha de internet tablets com o anúncio do modelo N900, o primeiro da linha com recursos de celular. Movido a Maemo, sistema operacional baseado em Linux, o N900 é definido pela fabricante como um equipamento portátil que "oferece a mesma experiência de um PC".
O N900 oferece uma configuração com processador ARM Cortex-A8, com 1 GB de memória e aceleração de vídeo OpenGL ES, câmera de 5 megapixels, GPS, rádio FM e 32 GB de armazenamento interno com possibilidade de expansão com cartões micro SD. Sua tela, sensível ao toque, tem resolução WVGA e esconde abaixo dela um teclado QWERTY completo.
Na parte de comunicações, o N900 também é um celular 3G e tem Wi-Fi e Bluetooth integrados. Os tablets anteriores da Nokia, como o N800 e o N810, tinham apenas Wi-Fi e não eram celulares.
O navegador de internet do N900 é baseado na tecnologia do browser Mozilla, com compatibilidade com Adobe Flash. O N900 será lançado, segundo a Nokia, em "mercados selecionados" a partir de outubro, pelo preço sugerido de 500 euros.


Sharp lança computador de bolso movido a Linux


Entre 2002 e 2006 a Sharp lançou uma linha de PDAs da família Zaurus baseados em Linux, com uma mistura do sistema operacional Embedix, da Lineo, e o ambiente gráfico Qtopia, da Trolltech. Apesar de despertar bastante interesse, especialmente entre os desenvolvedores e entusiastas do Software Livre, as máquinas não foram um sucesso de vendas e a linha foi descontinuada. Mas a Sharp não se esqueceu do Pinguim, e o mais novo produto anunciado no Japão é um flashback à primeira metade da década.
O NetWalker PC-Z1 é um MID (Mobile Internet Device) baseado em um processador Freescale i.mx51 (baseado na arquitetura ARM) rodando a 800 MHz, acompanhado por 512 MB de RAM e 4 GB de memória flash, com um monitor LCD de 5 polegadas com resolução de 1024 × 600 pixels, a mesma usada na maioria dos netbooks com telas de 9 ou 10 polegadas.
A diminuta máquina (mede 6,14×10,87×1,97 cm e pesa apenas 409 g) tem interface Wi-Fi 802.11 b/g e uma bateria (não removível) que segundo o fabricante tem autonomia de 10 horas. O sistema operacional é uma versão customizada do Ubuntu, com um "menu inicial" com ícones grandes na tela que facilitam o acesso aos programas mais comuns mesmo com o diminuto teclado. Um sistema de bolso movido a Linux com teclado QWERTY? Onde já vimos isso antes¿ claro, no Zaurus CL-3000, da própria Sharp.
Vale lembrar que o único MID de sucesso mundial, embora também possa ser classificado como netbook, é o Vaio P, da também japonesa e rival Sony, pesando 620g.
Infelizmente a Sharp não tem planos oficiais para lançar o NetWalker fora do Japão, onde o portátil chega às lojas em 25 de setembro com preço sugerido de 45 mil ienes, o equivalente a R$ 910.

Fonte: www.terra.com.br

Computador vai substituir nariz humano em usina nuclear

Muitos das centenas de trabalhadores na usina nuclear Shearon Harris, em New Hill, Carolina do Norte, se ocupam de tarefas de alta tecnologia como calibragem de equipamento, monitoração de campos radiativos ou controle do reator. Mas há três funcionários de plantão 24 horas ao dia para uma função que poderia ter vindo de outro século.
Eles farejam fumaça. Caminham quilômetros a cada dia, subindo e descendo escadas e percorrendo vastos corredores e passagens estreitas, visitando os pontos mais sensíveis pelo menos uma vez por hora para garantir que não tenha surgido um incêndio.
"Estou em ótima forma, talvez a melhor de minha vida", diz Timothy Baldwin, 33 anos, que é vigia de incêndio na usina há quatro anos e diz percorrer 20 km diários, incluindo 60 lances de escadas, e gastar as solas de três pares de tênis ao ano.
Mas a Shearon Harris deseja eliminar cargos como o de Baldwin, e a Comissão Regulatória Nuclear compartilha desse desejo. A comissão, que regulamenta todas as atividades nucleares dos Estados Unidos, recomendou que as usinas nucleares adotem método mais sistemático de avaliar riscos de incêndio - com o uso de um programa de computador.
O novo método permite avaliar todos os cantos da usina, centenas de quilômetros de cabos elétricos e dezenas de bombas e válvulas motorizadas.
A comissão quer que essa abordagem substitua suas regras originais, que dispõem procedimentos estritos sem abrir espaço a análise, disse John Grobe, diretor associado de sistemas de engenharia e segurança, na organização.
Grobe diz que a meta é criar regras "mais informadas" para o caso de incêndio, concentradas em locais e sistemas específicos e igualmente importantes para os funcionamentos dos outros 104 reatores nucleares para geração de eletricidade em uso nos Estados Unidos.
Em todo o país, as usinas agora podem escolher entre manter os padrões atuais de segurança contra incêndio da comissão ou adotar a nova abordagem de gestão de riscos. Até o momento, informa a comissão, 51 das 104 optaram pelo novo método. A Shearon Harris concluirá a transição em novembro de 2010, diz J. Anthony Maness, superintendente de grandes projetos na usina.
Antes de março de 1975, quando um incêndio no complexo nuclear de Browns Ferry, controlado pela Tennesse Valley Authority, ameaçou negar aos operadores todo o contato com as bombas e válvulas necessárias a controlar a usina, as autoridades regulatórias do setor nuclear não viam incêndios como séria preocupação.
Mas aquela conflagração, a única ocorrida até hoje no setor nuclear norte-americano, poderia ter resultado em derretimento do núcleo atômico da usina. Mesmo assim, nas décadas seguintes os avanços em termos de controle de incêndio foram modestos.
Uma das primeiras soluções foi instalar barreiras contra o fogo com resistência teórica de três horas. Mas posteriormente foi provado que elas falhavam antes do prazo suposto.
As usinas tentaram compensar usando vigias como Baldwin, e outros funcionários encarregados de correr a determinados postos e operar bombas e válvulas manualmente, caso os cabos elétricos que as conectam ao posto de controle se queimem em um incêndio.
"O problema nunca foi resolvido a contento", diz Gregory Jaczko, que assumiu em meio a presidência da Comissão Regulatória Nuclear e deu prioridade à proteção contra incêndio.
Nos anos posteriores ao incêndio em Browns Ferry, causado por um eletricista que estava usando uma vela para localizar um vazamento de ar, a comissão impôs algumas regras bastante específicas, As usinas já contam com sistemas duplicados, mas a comissão decidiu que os cabos da sala de controle às bombas alternativas teriam de seguir rotas diferenciadas, e ficar separados por uma determinada distância ou barreira antifogo.
Algumas usinas seguiram as regras à risca, e outras, como a Shearon Harris, foram autorizadas a continuar operando se adotassem medidas compensatórias, como patrulhas de incêndio ou formação de equipes para controle manual de válvulas e bombas, em caso de incêndio. A adoção do novo método de análise de risco é recebida positivamente pelo setor mas não por alguns de seus críticos.
Edwin Lyman, cientista sênior da Union of Concerned Scientists, grupo que protege a segurança ambiental, diz que os analistas poderiam nem sempre antecipar a gama plena de riscos em uma dada usina.
"A abordagem que a comissão deseja é usar a varinha de condão da análise de riscos, para remover muitas das regras atuais de segurança", afirma. Para ele, estimar o risco de um evento capaz de causar incêndio é difícil, porque o histórico de incidentes desse tipo é mínimo. "Precisamos de uma ¿defesa em profundidade¿ para compensar aquilo que não sabemos", ele afirmou, tomando de empréstimo a expressão que o setor nuclear emprega para promover suas regras padronizadas de segurança.
Mas Jaczko afirma que está encorajado por tantas usinas optarem pela análise de riscos, em lugar de se apegarem aos padrões atuais. A proteção contra incêndios "é uma daquelas questões perenes que precisam enfim ser resolvidas".

Fonte: www.terra.com.br

Nokia planeja lançar serviço móvel bancário em 2010

A Nokia anunciou nesta quarta-feira que deve lançar um serviço móvel bancário no próximo ano, com foco em consumidores, sobretudo de mercados emergentes, que têm um telefone mas não possuem conta corrente.
Conforme a Nokia, o serviço Nokia Money está baseado em uma plataforma móvel de pagamento da Obopay, empresa na qual a companhia efetuou um aporte no início do ano e que agora está construindo uma rede de agentes.
O anúncio corresponde à mais recente iniciativa da Nokia para diversificar seus negócios, à medida que as vendas globais de aparelhos passaram de fracas, nos últimos anos, para em contração devido à recessão.
De acordo com o centro de pesquisa americano Grupo Consultivo de Assistência aos Pobres (CGAP, na sigla em inglês), o mercado de serviços bancários móveis para pessoas pobres nos países emergentes deve passar de zero a US$ 5 bilhões até 2012.
A Nokia não anunciou qualquer parceria com instituições financeiras ou operadoras, afirmando apenas que o Nokia Money deve ser introduzido gradualmente para mercados selecionados já no início de 2010.
O sistema da Obopay, que utiliza mensagens de texto e acesso móvel à internet, cobra dos usuários uma tarifa para transferências de dinheiro.

Fonte: www.terra.com.br