terça-feira, junho 08, 2010

Asteróide se choca com Júpiter


A colisão pode ajudar astrônomos a entender melhor o tamanho de fragmentos flutuando em distantes áreas do sistema solar.


LOS ANGELES - O planeta Júpiter foi novamente golpeado.

Um astrônomo amador da Austrália que observava atentamente o planeta afirmou ter testemunhado o aparecimento de uma luz branca logo após um objeto se chocar com a superfície do gigante gasoso.
“Quando notei o clarão, não conseguia acreditar”, contou Anthony Wesley, “O meteoro brilhante foi visível por mais ou menos dois segundos”.

Wesley, um programador de computadores com boa reputação no meio de astrônomos profissionais, alertou cientistas para a colisão cósmica. A descoberta foi em seguida confirmada por outro astrônomo amador das Filipinas.

Wesley ficou famoso no ano passado quando descobriu uma mancha do tamanho do Oceano Pacífico próxima ao pólo sul de Júpiter, a qual é interpretada como resultado de um choque com um asteróide. Usando um telescópio infravermelho no Havaí, cientistas da NASA encontraram evidências de que Júpiter aparentemente foi abalroado na região do pólo sul, comprovando a teoria de Wesley.

O ultimo golpe próximo à linha do Equador não deixou nenhuma marca visível, mas astrônomos estão pendentes de qualquer novidade.

A ausência de uma “ferida” detectável e o curto período que durou o impacto leva cientistas a pensar que Júpiter provavelmente foi golpeado por um asteróide.

“Nunca havíamos visto um meteoro bater um Júpiter”, disse Glenn Orton, do Laboratório de Propulsão da NASA.

A última colisão pode ajudar astrônomos a entender melhor o tamanho de fragmentos flutuando em distantes áreas do sistema solar.

Em 1004, Júpiter foi bombardeado por escombros do cometa Shoemaker-Levy 9.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Empresa quer construir anel na Lua


Ilustração mostra como seria o anel de painéis solares ao redor da Lua


SÃO PAULO - Parece filme de ficção, mas trata-se de um projeto real: a empresa Shimizu Corporation propôs a construção de um anel ao redor da Lua para aproveitamento da energia solar.

A ideia da construtora japonesa é instalar um cinturão de painéis solares nos cerca de 11 mil quilômetros do equador lunar.
O Luna Ring, como foi chamado, teria como principal vantagem a pouca atmosfera do satélite terrestre: não haveria tempo ruim ou nuvens que inibiriam a eficiência dos painéis, gerando energia 24 horas por dia, sete dias por semana.

O anel poderia chegar a 400 km de largura e a energia elétrica gerada pelas células solares seria transmitida por cabos para estações no lado da Lua que está constantemente voltado para a Terra. Após ser convertida em feixes de microondas e laser, ela seria enviada à Terra por meio de antenas de 20 km de diâmetro. A energia seria então reconvertida em eletricidade e entregue a distribuidoras terráqueas.

Devido à grande quantidade de painéis solares e outros materiais, a Shimizu propõe que se utilize ao máximo possível os recursos lunares. O plano da empresa inclui a produção de água pela combinação de elementos do solo lunar com hidrogênio trazido da Terra, bem como o uso de materiais lunares para cimentar e concretar. Apesar de ressaltar a preocupação ambiental do projeto, gerando energia “limpa” para a Terra, a empresa não especifica como minimizaria o impacto das obras no solo lunar.

Sobre a construção, a Shimizu imagina que robôs teleoperados 24 horas por dia da Terra poderiam nivelar o solo e montar máquinas e equipamentos na Lua. Uma equipe de astronautas daria apoio.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Terra e Lua são muito mais jovens


SÃO PAULO – Estudo indica que a Terra e a Lua são pelo menos 100 milhões de anos mais jovens do que se acreditava.

Até agora, acreditava-se que os dois corpos celestes se formaram quando o sistema solar tinha 30 milhões de anos – cerca de 4.5 bilhões de anos atrás
Mas análises feitas usando isótopos de tungstênio revelaram que essa formação pode ter ocorrido muito depois – quando o sistema solar possuía 150 milhões de anos.

A pesquisa, uma parceria do Niels Bohr Institute da Universidade de Copenhagen e do California Institute of Technology (Caltech), foi publicada na Earth and Planetary Science Letters.

As teorias mais aceitas sobre a formação do nosso sistema solar indicam que os planetas atuais se formaram graças a colisões de planetas anões que orbitavam um Sol muito jovem.

A Terra e a Lua são resultado de colisões entre planetas: uma primeira colisão deu origem à Terra, e um segundo impacto formou a Lua. Esses planetas possuíam um centro metálico (ferro) e um manto superficial de silicatos (rochas). A colisão fez a temperatura da Terra chegar a 7000º C, o que derreteu a rocha e o metal.

Até pouco tempo, acreditava-se que a rocha e o ferro se misturaram completamente durante a formação, o que levava à conclusão de que a Lua se formou quando o Sistema Solar possuía 30 milhões de anos.

A nova pesquisa, no entanto, mediu a idade desses corpos pode meio da presença de alguns elementos no manto terrestre.
O Hafnium-182 é uma substância radioativa que decai e se converte no isótopo de tungstênio 182. Os dois elementos têm propriedades químicas diferentes – os isótopos do tungstênio preferem se unir a metais, os de hafnium preferem os silicatos (rochas).
Sabendo que leva cerca de 60 milhões de anos para que todo o hafnium decaia e se torne tungstênio, os cientistas tinham a base para estimar a idade do evento.

Eles estudaram o grau de mistura e descobriram que os isótopos de tungstênio da formação da Terra permanecem no manto rochoso. Esse dado indica que a colisão que deu origem à Lua ocorreu após todo o hafnium ter decaído na forma de tungstênio.

Outros resultados mostraram que o centro metálico e a rocha não se misturam nas colisões de planetas com mais de 10 km de diâmetro. Assim, a maioria do centro de ferro da Terra (80%-99%) não removeu tungstênio do material rochoso no manto durante a formação da Lua.

A combinação dos resultados com o tempo de decaimento levou a um forte indício de que a Terra e a Lua surgiram, na verdade, 150 milhões de anos depois do Sistema Solar.


Microsoft terá SP1 para Windows 7 em julho


Microsoft prepara service pack para Windows 7


SÃO PAULO - A Microsoft anunciou hoje, no evento TechEd, em New Orleans, que vai liberar o primeiro Service Pack com a etiqueta beta para Windows 7 até julho.

De acordo com a companhia, o Service Pack beta não vai liberar novas funções para o Windows, mas apenas reunir as correções e melhorias de sistema já distribuídas regularmente pelo programa Windows Update.
primeiro Service Pack é visto também como um sinal para as empresas que desejam adotar um novo sistema operacional. Companhias mais conservadoras costumam esperar o SP1 como sinal de que o sistema operacional está estável e confiável.

No mesmo evento, a Microsoft anunciou um novo pacote de atualizações para seu sistema operacional para servidores, o Windows Server 2008 R2.

A companhia explicou que a nova versão melhora as características de virtualização do sistema e permitirá, entre outras características, que usuários de terminais de informática carreguem o Windows acessando um servidor remoto – ao invés de ter o Windows instalado no terminal.

A Microsoft também anunciou que abrirá o serviço de mapas do Bing para desenvolvedores terceiros. A novidade, no entanto, terá pouco efeito prático para usuários brasileiros, uma vez que o Bing Maps não possui para o Brasil a mesma riqueza de recursos que possui na versão americana.




Fonte: http://info.abril.com.br/

iPhone4 é multitarefa e tem câmera com flash


Jobs no palco, em San Francisco

SÃO PAULO - A nova versão do iPhone, apresentada hoje em San Francisco por Steve Jobs, torna o dispositivo multitarefa e estreia novidades de hardware, como duas câmeras.

Disponível nos Estados Unidos e num grupo de outros quatro países em 24 de junho, o iPhone 4 terá o sistema operacional iOS4, que também poderá ser instalado gratuitamente nas versões do iPhone 3GS e 3G a partir de 21 de junho. No Brasil, o iPhone 4 só chega em setembro.
Segundo Jobs, o novo sistema possui mais de 100 modificações. A principal delas é permitir realizar múltiplas tarefas, recurso que não estará disponível para quem instalá-lo no iPhone 3G.

Ao falar sobre o multitarefas no evento WWDC 2010, Jobs afirmou que a Apple demorou para estrear o recurso pois não é simples criar um sistema do tipo que não consuma bateria de mais ou comprometa a performance do hardware.

O novo iPhone possui design diferente das versões anteriores e ficou 24% mais fino. Agora, o smartphone tem 9,3 mm de espessura. Além disso, há duas câmeras embutidas no telefone, uma na face frontal e outra na de trás. A câmera permite fotografar com resolução de 5 MP. O iPhone 3GS tem câmera de 3.2 MB.

O fato do iPhone ter duas câmeras permite, além de gravar vídeos e fotos, realizar videoconferências. Jobs mostrou a característica ao realizar uma vídeochamada ao vivo. O recurso é chamado pela Apple de Facetime. O sistema permite ainda gravar vídeos em alta definição e enviá-los para outro dispositivo por MMS ou diretamente para o YouTube.
Tanto a gravação de vídeos quanto fotos pode ser feita com a ajuda de um flash de LED, pela primeira vez embutido em um iPhone.
A Apple apresentou ainda uma versão para iPhone do editor de vídeos iMove, que será vendido por US$ 5 e permitirá editar vídeos diretamente no smartphone.

Outra modificação importante foi a troca da tela do iPhone que, segundo a Apple permite exibir imagens com resolução de 960 x 640 numa tela de pouco mais de 3 polegadas. Jobs afirmou que a nova tela, chamada de “Retina” permite mostrar imagens mais ricas do que o olho humano pode ver.

Um novo sensor chamado de giroscópio permitirá que aplicações baseadas em movimento registrem deslocamentos em três dimensões e não só em duas, como acontece com o iPhone 3GS em seu acelerômetro. O recurso deve ter ricas aplicações em software de games.

Segundo a Apple, esta versão do iPhone possui bateria mais duradoura e usa o mesmo processador do iPad. O navegador do iPhone 4 suporta também HTML 5

Nos Estados Unidos e em outros quatro países o dispositivo começa a ver vendido em 24 de junho com preço a partir de US$ 199, com subsídios das operadoras e capacidade de armazenamento de 16 GB. Uma versão de 32 GB custará US$ 299.




Fonte: http://info.abril.com.br/