domingo, setembro 30, 2012

A 1ª Semana de Petróleo e Gás (SEMPEG) acontecerá no IFRN - Natal Central nos dias 3, 4 e 5 de outubro de 2012.

Repsol Sinopec Brasil investirá R$ 20 milhões em tecnologia brasileira

Operadora aposta na parceria com universidades para avançar em P&D no país

Rio de Janeiro (RJ) - O desafio da engenharia nacional para se aperfeiçoar a ponto de suprir as demandas e os avanços do setor de petróleo e gás exige grandes investimentos e mais engajamento da cadeia produtiva como um todo. Com exceção da Petrobras, o destaque ainda é das estrangeiras como a gigante petrolífera Repsol Sinopec Brasil. A operadora é uma das que mais investem na parceria com universidades e por isso, já estima destinar a projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil cerca de R$ 20 milhões em 2014, o equivalente a quatro vezes do seu orçamento atual.

Em 2012, o investimento de R$ 5 milhões já permitiu que a Repsol Sinopec Brasil firmasse acordos com a PUC-Rio, UFRJ e Unicamp. Só com a PUC já foram fechados dois contratos no total de R$ 2,9 milhões para realizar pesquisas na área de escoamento e caracterização de fluidos. Nos próximos dois anos, o Departamento de Engenharia Mecânica da universidade vai estudar como extrair mais óleo de reservatórios e como melhorar a capacidade de prever o depósito de parafina em dutos offshore.

— Estamos muito satisfeitos com as parcerias e esperamos investir no Brasil mais R$ 8 milhões na área de P&D em 2013, podendo chegar a R$ 20 milhões em 2014. As expectativas são muito boas e muitas companhias já estão se instalando aqui, por isso estamos acompanhando esse movimento para ter a tecnologia nas nossas mãos — declara o gerente de P&D da Repsol Sinopec Brasil, José Galindo.

As atuais parcerias com a UFRJ e Unicamp estão em fase de assinatura, mas devem ser concluídas ainda neste ano. A operadora já investe no desenvolvimento tecnológico do Brasil desde 2006 e ao longo deste período já realizou pesquisas em conjunto com outras universidades como USP e UFF também, além de ter financiado R$ 2,4 milhões em um dos centros de tecnologia da UFRJ, na Ilha do Fundão, Rio de Janeiro.

Fonte: O Globo

Petrobras teme paralisação das atividades da Transocean

A Companhia encaminhou documento à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), informando os impactos da decisão nas suas atividades de exploração e produção.

Rio de Janeiro (RJ) - A Petrobras ingressou no dia (28) com um mandado de segurança, na qualidade de terceiro prejudicado, para suspensão de liminar deferida em 31 de julho de 2012 que determinou a paralisação das atividades da Transocean Brasil Ltda (Transocean).

A referida liminar decorre da Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Publico Federal na Justiça Federal do Rio de Janeiro em face da Chevron Brasil Upstream Frade Ltda (Chevron), Chevron Latin America Marketing LLC e da Transocean, por conta do incidente ocorrido no campo de Frade em 07 de novembro de 2011. A liminar foi deferida em 31 de julho de 2012, determinando que, no prazo de 30 dias, a contar da intimação pessoal da Transocean, fossem suspensas as atividades dessa empresa no Brasil.

"Tal decisão gera impactos nas atividades da Companhia, uma vez que implica na paralisação da operação de sete sondas atualmente em atividade, afretadas pela Transocean à Petrobras, além da impossibilidade de entrada em operação de uma sonda adicional já afretada, porém docada", informa o comunicaco.

ANP

A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocoustíveis (ANP ) ingressou, em 17 de setembro de 2012, com medida judicial contra a decisão, recurso esse que vinha sendo acompanhado pela Companhia. Porém, em 27 de setembro de 2012, ocorreu a intimação da Transocean, iniciando a contagem de 30 dias para a paralisação.

Essa intimação impõe a imediata tomada de providências por parte da Transocean e da Petrobras para o cumprimento da ordem judicial de paralisação da operação das sondas atualmente afretadas à Petrobras. Em função das consequências para as suas atividades, a Companhia ingressou com o mandado de segurança para buscar a suspensão imediata dos efeitos da liminar.

Em paralelo, a Companhia está analisando medidas alternativas para amenizar os efeitos da liminar em suas atividades de exploração e produção, tais como a contratação de novas sondas no mercado internacional e o remanejamento de outras sondas em operação.

Da Redação