quinta-feira, outubro 08, 2009

Netbook com duas telas é apresentado em Feira no Japão


Você acha as telas dos netbooks pequenas demais? A empresa japonesa Kojinsha demonstrou durante a CEATEC 2009, feira de tecnologia que acontece nesta semana no Japão, um protótipo de um netbook equipado com duas telas LCD de 10.1 polegadas cada.

Assim como o Thinkpad W700 DS, da Lenovo, quando fechado, o aparelho esconde uma tela atrás da outra (quando aberto, elas ficam lado-a-lado), com a diferença de que ambas tem o mesmo tamanho e resolução. A máquina da Lenovo, além de muito maior, combina uma tela principal de 17" com um monitor secundário de 9".
Mas não é só nas telas que a máquina da Kojinsha é incomum. Na contramão da tendência de usar processadores Intel Atom, o portátil é baseado em um processador AMD Athlon Neo de 1.6 GHz, com até 4 GB de RAM e 160 GB de espaço em disco.
O formato demonstrado pela Kojinsha é o mesmo que, especula-se, será adotado pelo iTablet, suposto "projeto secreto" da Apple (tinyurl.com/ybporrt).





Fonte: www.terra.com.br

IBM adere à busca pelo genoma pessoal a preço de US$ 1 mil


Um dos nomes mais tradicionais da computação está aderindo à corrida pelo desenvolvimento de tecnologia que permita sequenciamento de genomas individuais ao custo de US$ 1 mil. A IBM planejava oferecer na terça-feira detalhes técnicos sobre o seu projeto para esse fim, e também para atingir um objetivo de longo prazo, que envolveria reduzir o custo a apenas US$ 100, o que tornaria o mapeamento de um genoma pessoal mais barato do que um ingresso para uma grande produção da Broadway.
O projeto coloca a IBM em uma corrida internacional pela redução no custo do sequenciamento de genes, o que permitiria o avanço na direção da era da medicina personalizada. A esperança é que a medicina genômica personalizada venha a propiciar significativos avanços em termos de diagnóstico e tratamento.
A IBM já tem em funcionamento uma ampla gama de projetos tanto científicos quanto comerciais, em campos como o desenvolvimento de supercomputadores projetados especificamente para a modelagem de processos biológicos. Os pesquisadores e os executivos da empresa esperam que seja possível utilizar seus conhecimentos especializados na fabricação de semicondutores, projeto de computadores e pesquisa de ciência de materiais a fim de desenvolver uma máquina integrada de sequenciamento genético, que ofereceria avanços tanto em termos de precisão quanto de velocidade, e reduziria consideravelmente o custo do processo.
"A biologia está se tornando mais e mais uma disciplina anexa das ciências da informação, e é esse exatamente o negócio da IBM", disse Ajay Royyuru, o diretor geral do centro de biologia computacional da companhia, parte do Thomas J. Watson Laboratory, localizado em Yorktown Heights, no Estado de Nova York.
O sequenciamento de ADN começou como uma tarefa para centros acadêmicos de pesquisa, nos anos 70, e o Projeto do Genoma Humano, o grande esforço original de pesquisa nesse campo, conseguiu sequenciar o primeiro genoma completo em 2001, a um custo estimado em cerca de US$ 1 bilhão.
De lá para cá, o campo de pesquisa da genômica está se acelerando consideravelmente. Nos últimos quatro ou cinco anos, o custo do sequenciamento vem, a cada ano, caindo em cerca de 10% com relação ao valor do ano precedente, de acordo com George Church, especialista em genética da Universidade Harvard.
Church diz acreditar que o setor seja capaz de manter essa tendência de redução, mesmo que em ritmo mais baixo, pelo futuro previsível.
Ao menos 17 empresas, algumas das quais iniciantes mas outras já bem estabelecidas, estão envolvidas na corrida pela redução dos custos de sequenciamento, com o desenvolvimento de tecnologias de terceira geração.
Hoje, o sequenciamento do genoma humano é um processo com custo de US$ 5 mil a US$ 50 mil, ainda Church tenha enfatizado que nenhum dos esforços realizados até agora tenha conseguido obter pleno sucesso, e que nenhum dos grupos de pesquisa envolvidos na disputa tenha até agora sequenciado todo o genoma de um indivíduos.
A abordagem da IBM se baseia naquilo que a empresa descreve como um "transistor de ADN", que ela espera seja capaz de ler os nucleotídeos individuais em um feixe isolado de ADN que seja distendido por um orifício de proporções atômicas conhecido como "nanoporo".
Um sistema completo consistiria de dois reservatórios de fluido separados por uma membrana de silício equipada com um conjunto de até um milhão de nanoporos, o que permitiria sequenciar imensos volumes de ADN simultaneamente.
A empresa informou que o objetivo de sua pesquisa era o de construir uma máquina que teria a capacidade de sequenciar um genoma individual com até três bilhões de bases, ou nucleotídeos, "em um prazo de algumas horas". Um sistema dotado dessa potência e com essa velocidade operacional é considerado um desdobramento essencial para que seja possível realizar os avanços que conduziriam à medicina personalizada, disseram os pesquisadores da IBM.



Apple compra empresa de mapas para dar adeus ao Google Maps


O divórcio entre Apple e Google ganha mais um capítulo: a Apple discretamente comprou a Placebase, uma empresa de mapeamento, lá em julho. E a Apple não compra empresas que não pretende usar. Ou seja: ela está trabalhando na sua própria solução para mapas. Até mais, Google, valeu pelos peixes.

O Seth, da ComputerWorld, foi quem juntou as peças deste quebra-cabeça, e ele aponta para um post do ano passado no GigaOm, detalhando como o Placebase era incrível em comparação com o Google Maps, principalmente por capacidades de personalização e várias maneiras de adicionar múltiplas camadas de informações nos mapas, usando uma API que torna fácil essa adição.
Então talvez a Apple queira esse tipo de poder de geolocalização intensivo e personalizado para o iPhone (ou sabe-se lá mais o quê), ou então a Apple só quer mesmo ter os seus próprios mapas para não depender do Google.
Algo que não seria estranho frente a coisas que vemos em outras áreas da Apple, como eles projetando chips especiais para o iPhone (e talvez o iTablet) através da compra da PA Semi, em vez de usar os mesmos chips que qualquer empresa pode comprar.
Se a Apple está com um novo aplicativo de mapas no forno, um que seja totalmente não-Google, será que podemos finalmente ter um App de verdade do Google Latitude, já que não vamos mais ter por onde ficarmos "confusos"? Uma coisa é certa: mesmo que os mapas do Google fiquem no iPhone por mais um tempo, a Apple definitivamente está pensando em usar o seu brinquedinho novo de algum jeito.


Primeiro computador da Apple é vendido por quase US$ 18 mil


O raro exemplar do Apple I, um dos primeiros computadores desenvolvidos pela Apple ainda nos 70, que seria colocado em leilão e gerou uma comoção na internet há alguns dias, foi finalmente vendido no eBay pela bagatela de US$ 17,9 mil.

O jornalista David Einstein, do jornal The San Francisco Chronicle, foi consultado pelo vendedor (até aquele momento, anônimo) a respeito de seu valor e havia estimado entre US$ 14 mil a US$ 16 mil como preço máximo que o antigo equipamento alcançaria num leilão online.
O comprador pagou a cifra mesmo sem saber se o computador funcionava.
Na descrição do produto no eBay, o vendedor Monroe Postman conta que também não pretendia ligá-lo: "se uma linha da placa vir a queimar devido a um componente em curto-circuito, isso depreciaria drasticamente seu valor como um artefato histórico e, na minha opinião, como uma obra de arte (assinada pelo artista!)".
O computador é um dos 200 exemplares feitos artesanalmente por Steve Wozniak. Como membro do histórico HomeBrew Computer Club, Postman teve acesso ao projeto de Woz, também sócio do clube. Ele havia liberado seus esquemas para os membros do grupo antes de Steve Jobs convencê-lo a iniciar uma empresa para vender o invento.
Em julho de 1976, logo depois do episódio, o equipamento começou a ser vendido por US$ 666,66 com o nome oficial de Apple I em um kit que contava apenas com a placa-mãe e 4 kB de memória, expansível para oito ou 48 kB. O usuário tinha que comprar separado ou acrescentar ele mesmo não só o vídeo e o teclado mas também o gabinete do equipamento.
Hoje, acredita-se que ainda existam entre 30 e 50 peças no mundo todo.
Postman conta que arrebatou o equipamento em um leilão por volta de 1980. "Na época que eu comprei o Apple, não era um evento histórico para mim e não anotei quanto ou quando era", explica. "Não preciso dizer que eu não comprei diretamente dos 'Steves'", brinca.
Anos depois, Postman encontrou com Woz no Museu da História do Computador em Mountain View, no Vale do Silício, e pediu para que ele assinasse o Apple I.
E por que vender o equipamento? "Acho que, como colecionador, gasto tempo demais. E como existem tão poucos destes Apple 1 por aí, já está na hora de outra pessoa divertir-se com ele", justifica Postman.



Kodak lança filmadora HD portátil no Brasil


A Kodak trouxe para o Brasil uma nova filmadora digital portátil, a Zx1, anunciada no começo do ano nos Estados Unidos. O modelo cabe na palma da mão e filma em alta definição em cartões de memória.

A Zx1, que pesa apenas 90 gramas, conta com um visor LCD de duas polegadas, zoom digital de 2x e 128 MB de memória interna (é preciso o cartão SD/SDHC para armazenar os vídeos). A câmera consegue gerar imagens com qualidade normal (640 x 480) ou alta definição (720p widescreen) com 60 ou 30 quadros por segundo.
Além de filmar, a Zx1 também tira fotos com 3 megapixels de resolução máxima, e a câmera funciona com duas pilhas AA convencionais. Os vídeos produzidos com a Zx1 podem ser transferidos para o computador ou vistos na TV, graças a uma saída padrão HDMI presente no equipamento.
A Kodak oferece o produto nas cores preta, pink e vermelha pelo preço sugerido de R$ 699.





Fonte: www.terra.com.br

Policiais alemães querem site para denúncia de crimes virtuais


A associação de investigadores criminais da Alemanha defendeu nesta quarta-feira a criação de um canal direto com a polícia para que internautas possam denunciar com rapidez delitos e situações de emergência no mundo virtual.
"Devemos conectar o mundo virtual com o mundo real", disse o presidente da associação, Klaus Jansen, durante um congresso na localidade de Suhl, no leste da Alemanha.
A sugestão do especialista é que a barra de atalhos e ferramentas dos navegadores de internet passem a conter um ícone "110", que é o número do telefone da polícia no país.
Segundo Jansen, a grande maioria dos crimes cometidos na internet não são denunciados. Por este motivo, os criminosos do mundo virtual trabalham "quase sem riscos", e as pistas deixadas são difíceis de serem seguidas, já que não há impressões digitais nem DNA a serem pesquisados.
O investigador também destacou o fato de "os criminosos disporem de incontáveis caminhos para se movimentar pela internet sem deixar rastros".
Para Jansen, as autoridades também deveriam investir mais em recursos técnicos, na qualificação e na contração de investigadores para a divisão de crimes virtuais.