domingo, abril 05, 2009

Espessura de novo notebook desbanca MacBook Air, da Apple

Máquina da Dell tem 1,65 cm, contra 1,93 do computador da Apple. Até então o mais fino, MacBook Air sai na frente no peso e preço.
A Dell revelou seu laptop de luxo, o Adamo, classificando-o como o mais fino notebook do mundo. A novidade com 1,65 centímetros de espessura visa o mercado de computadores ultraportáteis, de topo de linha, do qual faz parte o MacBook Air, da Apple – com 1,93 centímetros, esse computador era até agora considerado o mais fino.

Revestida de alumínio, a máquina da Dell vem com tela de 13,4 polegadas. Com preço inicial de US$ 1.999, o Adamo está posicionado como a nova marca mais cara da Dell. Uma configuração diferente será vendida por 2.699 dólares. No Brasil, segundo o site da Dell, o preço é de cerca de R$ 9 mil.

O Macbook Air sai na frente nos quesitos peso e preço: seu valor inicial é de US$ 1.799 nos Estados Unidos, e ele tem 1,36 quilo, contra 1,8 quilo do Adamo.

A novidade anunciada nesta semana tem por objetivo "declarar alguma coisa em termos de design, surpreender as pessoas por ser um Dell", disse John New, executivo de marketing do grupo. "O aparelho se destina ao consumidor de gosto exigente e disposto a pagar um pouco mais por isso."

A Dell vem trabalhando para gerar interesse pelo Adamo, cujo nome vem da expressão latina para "se apaixonar por". Informações sobre o novo modelo começaram a vazar no final do ano passado, e a empresa realizou um evento em janeiro, em Las Vegas, onde ofereceu um vislumbre passageiro do laptop, nas mãos de uma modelo.

Fonte: http://www.g1.globo.com/

Computadores do futuro terão milhares de 'cérebros', diz fabricante

Para engenheiro, crescimento do poder de processamento vai provocar 'revolução'.Chips atuais têm até quatro núcleos, mas Intel aposta em multiplicação em breve.


Os computadores pessoais fabricados atualmente têm dois ou quatro núcleos, mas as fabricantes de processadores já trabalham com a possibilidade de, em um futuro próximo, a quantidade de 'cérebros' pensando simultaneamente seja multiplicada para centenas, ou até mesmo milhares. Pelo menos é o que indica a Intel, fabricante dos chips Pentium, que divulgou no início da semana planos para investir no desenvolvimento de processadores com o maior número possível de núcleos. "Às vezes, os desenvolvedores (de programas) são obrigados a se conformar com o limite de processamento de um Pentium com dois ou quatro núcleos", afirma o engenheiro Anwar Ghuloum, um dos principais envolvidos no laboratório de desenvolvimento de tecnologia para microprocessadores da Intel.

"O conselho que posso dar é o seguinte: comecem a pensar a partir de agora em computadores com dezenas, centenas e milhares de núcleos", declarou Ghuloum no blog da Intel. "Quanto mais núcleos conseguirmos colocar em um processador, melhor. O único desafio será conseguir alimentar esses núcleos com informações vindas da memória do computador", declara Jerry Bautista, diretor de pesquisas da Intel. O aumento exponencial do número de 'cérebros' dentro de uma máquina possibilitará a criação de programas mais complexos, e facilitará a vida dos programadores, que não vão precisar mais se preocupar tanto em criar programas 'leves' e mais eficientes.
'Freeconomics'
Ao transformar o poder de processamento em algo banal, possível de ser até 'desperdiçado', as fabricantes tomam o caminho da chamada 'economia do grátis', conceito defendido pelo escritor Chris Anderson.
Para Anderson, as inovações surgem quando o custo de um recurso é baixo: foi assim com os primeiros processadores capazes de rodar sistemas operacionais com ambiente gráfico, com o Apple Lisa, em 1983. O caminho tradicional, de 'economizar' poder de computação, determinava que o ambiente gráfico era uma 'frivolidade'. Melhor seria ensinar o usuário a digitar centenas de comandos para operar o computador - como no MS-DOS, da Microsoft. Agora, a Intel espera que os criadores de programas pensem em novas formas para 'desperdiçar' processamento. "Estamos diante de uma oportunidade para alterar radicalmente a maneira que a programação é pensada", afirma o engenheiro Ghuloum.


Experimento de realidade virtual faz voluntários 'trocarem' de corpo

Voluntários que usaram capacetes especiais viveram essa experiência. Neurocientistas criaram truques para enganar a percepção.
Cumprimentar você mesmo com um aperto de mão pode ser uma experiência incrível. Mas a ilusão de ter sua barriga esfaqueada, nem tanto. Essas duas sensações pareceram reais para muitos participantes de um experimento realizado na Suécia – o objetivo é mostrar como as pessoas podem experimentar percepções enganosas quando têm a sensação de viverem em um corpo diferente do delas. Ou, em outras palavras, quando “trocam” de corpo. Em uma apresentação nesta semana, neurocientistas do Instituto Karolinska, em Estocolmo, mostraram como voluntários usando óculos de realidade virtual podem sentir que trocaram de corpo com um manequim ou até mesmo com outra pessoa. “Nos interessamos por uma questão clássica, que filósofos e psicólogos discutem há anos: por que achamos que a essência de uma pessoa está em seu corpo? Para estudar isso cientificamente, usamos truques que enganam a percepção”, afirmou Henrik Ehrsson, líder do projeto.

Voluntário
O repórter Karl Ritter, da agência de notícias Associated Press, fez o teste para entender “na pele” o que o especialista falava. Em um experimento, um manequim que usava óculos com função de câmera filmava seu próprio corpo. O repórter, também usando um capacete especial, olhava para baixo e via as filmagens feita pelo manequim – com isso, tinha a sensação de que o corpo de plástico que via era o seu.
“Estava divertido, até que a lâmina de uma faca de cozinha entrou no meu campo de visão. Ela foi colocada contra a barriga do boneco, me dando um arrepio na espinha e aumentando meu nível de ansiedade, como mostraram os eletrodos presos ao meu dedo indicador”, continuou o repórter. Valeria Petkova, especialista ligada ao projeto, afirma que de 70% a 80% dos voluntários vivenciam a ilusão de maneira muito forte. “Aparentemente, estou entre essas pessoas”, disse o voluntário. A demonstração exemplifica os testes feitos com 87 voluntários – o resultado do estudo foi publicado no “Journal of the Public Library of Science”. As conclusões indicam que, sob certas condições, uma pessoa pode perceber o corpo de outra como sendo o seu. Isso mesmo quando o outro corpo é artificial ou de alguém do sexo oposto.

Para Ehrsson, as descobertas podem ser usadas em pesquisas sobre problemas envolvendo a imagem corporal: como as pessoas ficam satisfeitas ou insatisfeitas com seus corpos, por exemplo. Outra possibilidade é o desenvolvimento de versões mais avançadas de jogos como o “Second Life”. “Isso pode facilitar a criação de aplicações de realidade virtual em games, onde os jogadores poderão ter experiências realistas com seus avatares”, disse.
Fonte: http://www.uol.com.br/

Tatuagens do futuro podem ser 'mutantes' e até exibir filmes, dizem cientistas


Pesquisadores de universidade nos EUA criam tela flexível com nanotubos.Protótipo também poderão servir para criação de 'papel eletrônico'.

Quer fazer uma tatuagem, mas está indeciso quanto ao desenho escolhido? A evolução tecnológica pode resolver este problema em breve. Cientistas da University of South California (USC), nos EUA, criaram um método para criar discos transparentes e ultrafinos capazes de emitir luz e produzir imagens. Trata-se de uma estrutura de plástico recheada com transistores feitos a partir de nanotubos de carbono. Ligados a OLEDs - diodos orgânicos emissores de luz -, os nanotubos são capazes de produzir imagens como em uma TV de alta definição. Por enquanto, o protótipo construído pela escola de engenharia da USC é um disco de cerca de 13 cm de diâmetro. Os criadores afirmam que, em breve, a técnica poderá servir para diversos usos, como a criação de roupas que mudam de cor, avisos, sinalizações e até sistemas de navegação via GPS inseridos no pára-brisas de automóveis. Outro uso importante é na fabricação dos chamados "jornais eletrônicos". São sistemas que têm a forma de folhas de papel, mas que, como uma tela de computador, podem exibir informações diferentes a cada momento. Pequenas e orgânicas, as folhas também poderiam ser inseridas na pele humana, criando tatuagens que podem ser alteradas por computador ou mesmo tattoos "dinâmicas", como filmes.
"Os nanotubos têm potencial para funcionar como telas transparentes para os eletrônicos do futuro", diz o pesquisador Hsaioh-Kang Chang, um dos responsáveis pelo projeto.
Fonte: http://www.uol.com.br/

Portabilidade numérica: pedidos de troca de operadora atingem 936 mil

Um mês após ser possível trocar de operadora e manter número do telefone em todo o Brasil, solicitações ultrapassam os 900 mil pedidos.
O número de solicitações de troca de operadora mantendo o número telefônico, conhecido como portabildade numérica, atingiu 936.096 até à meia-noite desta quinta-feira (02/04), de acordo com a ABR Telecom (Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações).
Desses pedidos, encaminhados desde o dia 1º de setembro de 2008, quando iniciou a implantação do serviço no Brasil, 628.685 (67,1%) já tiveram a portabilidade concluída.
De acordo com a ABR Telecom, há mais de 75 mil pedidos prontos para fazer a migracão. Outros 10 mil estão em processamento, mas dentro do prazo normal. Mais de 122 mil solicitações foram canceladas pelos usuários e outras 99 mil interrompidas.
O mês de março, quando a portabilidade numérica passou a atender todos os DDDs brasileiros, incluindo a cidade de São Paulo, foi o de maior solicitações de troca (380 mil).

Cientistas descobrem nova partícula subatômica

A nova partícula subatômica foi chamada Y (4140)
Cientistas anunciaram recentemente a descoberta de uma partícula subatômica inesperada no desintegrador de átomos do Fermilab, em Illinois. A nova partícula pode invalidar todas as regras conhecidas para a criação de matéria, disseram os pesquisadores que criaram a esquisitice.
A Y (4140)- como foi batizada a nova partícula - não poderia ter sido formada a partir de nenhum dos dois modelos conhecidos para criação de matéria. Os pesquisadores nem mesmo têm certeza sobre do que é constituída a Y (4140).
Aceita-se há muito tempo que seis "formas" diferentes de partículas chamadas quarks se combinam para formar partículas subatômicas maiores. Em um método, um quark se une a um de seus opostos, um antiquark, para criar um tipo de matéria chamado méson. No segundo método, três quarks se juntam para formar bárions, como os prótons e nêutrons.
"A surpresa dessa nova partícula que encontramos é que ela não está prevista em nenhuma dessas regras", disse Jacobo Koningsberg, da Universidade da Flórida. "Pelo que sabemos, se você tentasse colocar um conjunto de quarks ou antiquarks juntos, não conseguiria construir essas partículas."
Sucessos EsmagadoresFísicos de partículas exploram as origens da matéria colidindo dois grupos de partículas um contra o outro quase na velocidade da luz, e selecionando as partículas exóticas e efêmeras que são produzidas.
"A idéia é que você colida prótons e antiprótons em um ponto muito restrito no espaço e libere grande quantidade de energia - equivalente à que existia no universo nos estágios iniciais de seu surgimento", explicou Koninsberg. "Então a natureza cria o que puder criar", disse o físico, co-autor de um artigo sobre a nova partícula, enviado para o periódico Physical Review Letters.
"A parte legal é decodificar as possibilidades quando você encontra coisas muito raras a partir daquele ponto de energia." A Y (4140) surgiu enquanto os cientistas filtravam as informações de trilhões de colisões entre prótons e antiprótons no Laboratório do Acelerador Nacional Fermi, do Departamento de Energia, em Illinois.
Uma classe totalmente nova
A descoberta é uma entre vários achados que fizeram os físicos repensarem as regras para a formação de matéria. "Aparentemente existem muito mais formas de juntar as coisas do que pensávamos", disse o físico da Universidade de Syracuse, Sheldon Stone, que realiza experimentos baseados nas informações do Grande Colisor de Hádrons (LHC), na Europa. "A Y (4140) faz parte de uma classe de objetos que as pessoas não entendem direito", disse Stone, que não participou da equipe de pesquisa do Fermilab.
Outros pesquisadores sem dúvida tentarão identificar a partícula em seus próprios dados de colisões, disse Stone. Deve haver muitas oportunidades para confirmar que a Y (4140) é real, mesmo que rara, acrescentou.
De acordo com Rob Roser, do Fermilab, a Y (4140) foi encontrada apenas cerca de 20 vezes em bilhões e bilhões de colisões. Mas com planos para triplicar o enorme conjunto de dados do Fermilab nos próximos anos, mais descobertas emocionantes devem emergir. "Temos que aprender mais sobre as propriedades dessa partícula", disse Roser, "e também esperamos encontrar muitas coisas novas".