sexta-feira, setembro 11, 2009

Palm lança celular inteligente para usuários mais jovens


Em seu novo passo para a reconstrução da linha de celulares inteligentes da companhia, a Palm anunciou um novo celular chamado Pixi. A empresa também anunciou que reduziria em US$ 50 o preço de seu celular inteligente Pre, para US$ 150 no caso de usuários que assinem um contrato de dois anos com a operadora, o que vem a se somar ao desconto inicial de US$ 150 na compra e de US$ 100 adicionais na inscrição.

O nome parece indicar que o Palm Pixi será dirigido a usuários mais jovens do que o público-alvo do Pre. A companhia anunciou que o aparelho estaria equipado com uma pequena tela de toque e seria menor que o Pre, mas teria muitos recursos em comum com o irmão maior, entre os quais uma memória de oito gigabytes e capacidade de navegação pelo sistema GPS. Como o Pre, o Pixi funciona com o sistema operacional da Palm, o WebOS, que promete acesso de alta velocidade à web.
"É um aparelho bonitinho e muito divertido", disse Jonathan Rubenstein, presidente-executivo da Palm. "Enquanto o Pre tem uma aparência mais séria".
Para a Palm, a criação de uma família de celulares inteligentes é um passo importante em direção a se estabelecer como concorrente séria no cada vez mais competitivo mercado da comunicação sem fio.
"Trata-se de um bom passo adiante para a Palm", disse Michael Gartenberg, vice-presidente de estratégia e análise da Interpret, uma empresa de pesquisa de mercado sediada em Los Angeles. "Isso nos mostra que o Pre não foi apenas uma exceção, mas sim a base de toda uma linha de aparelhos que os usuários possam adotar".
Rubenstein afirmou que a Palm já obteve sucesso no passado com a estratégia de levar um celular inteligente ao mercado comercial mais amplo, de maneira a atrair usuários não empresariais. Em 2007, ela lançou o celular inteligente Centro, uma versão mais elegante do Palm Treo, para conquistar outras audiências que não as empresariais.
A Palm afirma acreditar que continua a existir essa disparidade no mercado entre os celulares inteligentes destinados aos usuários empresariais e os celulares usados por consumidores comuns.
"Existe um imenso número de pessoas que estão cansadas dos seus celulares com recursos convencionais e desejariam ter um celular inteligente", afirmou Rubenstein. "Muitos dos clientes que compraram o nosso Centro surgiram exatamente dessa maneira, e consideramos que continue a existir essa oportunidade no mercado".
Para capturar a fantasia dos jovens usuários, o Pixi também contará com uma placa traseira removível que poderá ser substituída por uma série de paineis intercambiáveis; a empresa planeja encomendar os primeiros desses paineis a ilustradores, artistas gráficos e estilistas de moda. Em lugar de contar com um teclado deslizante como o do Pre, o Pixi tem um teclado completo, em posição exposta, uma característica que os executivos da Palm esperam ajude a atrair compradores mais jovens, adeptos de recursos como as mensagens de texto.
A empresa informou que o Pixi será distribuído exclusivamente pela operadora de telefonia móvel Sprint, e que estará nas lojas em tempo para a temporada de festas. Ainda que a Palm não tenha divulgado o preço de lançamento do novo modelo, Rubenstein afirmou que ele seria mais barato que o Palm Pre, cujo preço base, incluídos descontos, era de US$ 200, para os usuários que assinassem um contrato de dois anos.
Um outro fator quase igualmente importante para que a Palm consiga avançar diante de concorrentes como a Apple e a Research in Motion, afirmou Gartenberg, era desenvolver um conjunto de programadores externos dispostos a escrever e distribuir programas que possam ser utilizados nos aparelhos da empresa.
"Quanto mais modelos melhor, e quanto mais aplicativos para eles, melhor", afirmou Gartenberg.
No momento, a empresa vem aceitando apenas em base limitada os produtos apresentados por programadores externos para venda em sua loja de downloads. A Palm afirma que milhares de programadores baixaram o programa de desenvolvimento de software para o WebOS ¿ a principal ferramenta necessária para a criação de aplicativos compatíveis com o seu sistema operacional - desde que o software começou a ser distribuído, em julho.
No final deste ano, a Palm planeja começar a revisar os aplicativos submetidos por programadores, a fim de determinar quais deles colocará à venda em sua loja de aplicativos.
"Estamos desenvolvendo metodicamente uma incrível experiência em termos de catálogo de aplicativos", disse Rubenstein. "O que realizamos foi realmente excelente, mas estamos apenas no começo".

Cliq é o mais novo celular movido a Android


A Motorola anunciou hoje, em San Francisco, o lançamento do Cliq, primeiro celular da fabricante movido a Android. Junto ao Cliq, a fabricante também falou sobre uma plataforma de serviços associada a ele, chamada MotoBlur.

O Cliq é um aparelho com tela touchscreen, teclado QWERTY e conectividade 3G/Wi-Fi que será vendido a partir do último trimestre do ano pela operadora T-Mobile nos Estados Unidos.
Sanjay Jha, presidente da unidade de celulares da Motorola, falou sobre o Cliq na manhã de hoje no evento Mobilize, promovido pelo blog GigaOM, em San Francisco. O serviço MotoBlur vai integrar serviços de redes sociais ao Cliq, com widgets na tela principal do aparelho que dão acesso a e-mails, redes sociais como Facebook e Twitter e integração com recursos online do Google, como mapas e calendários. Em caso de perda ou roubo do aparelho, será possível apagar os dados à distância usando os recursos do MotoBlur.
Ainda nas especificações técnicas, o Cliq tem um teclado deslizante QWERTY, tela de 3,1 polegadas com resolução de 480 x 320 pontos, GPS, câmera de 5 megapixels com autofoco e vídeo a 24 quadros por segundo e bateria com duração estimada de até 6 horas, de acordo com a fabricante.
"Um smartphone hoje precisa ter uma tela de alta resolução, navegador HTML completo, conectividade em qualquer lugar, boa qualidade nas ligações e oferecer um sistema operacional capaz de realizar múltiplas tarefas simultaneamente", disse Jha, ao falar do Cliq. O executivo citou um estudo do Gartner que indica que em 2008 eram 180 milhões de pessoas no mundo usando redes sociais no celular, com previsão de chegar a 800 milhões em 2012.
Na América Latina, o Cliq vai se chamar Dext e as operadoras da América Móvil irão comercializar o aparelho na região, sem previsão de preço ainda. No Brasil, a Claro é controlada pela América Móvil.



Fonte: www.terra.com.br

Cientistas criam velcro metálico que sustenta até 35 toneladas


A Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, lançou nesta semana um novo material que promete sustentar um peso de 35 toneladas por metro quadrado a uma temperatura de mais de 800 graus. É o Metaklett, uma estrutura metálica que imita um velcro e poderá ser utilizada para a fabricação de cabos, na construção civil e na montagem de automóveis.

Já rebatizada de "velcro de aço", conforme o jornal La Repubblica, a inspiração para a criação surgiu a partir dos velcros comuns, tão utilizados na indústria de vestuário, por exemplo.
"A vantagem imbatível de um velcro é que é fácil de fechar e abrir novamente", afirma Josef Mair, cientista do Institute of Metal Forming and Casting (UTG) da Universidade Técnica de Munique.
O velcro metálico, por ser resistente também a produtos químicos, pode ser utilizado em situações que o velcro comum não poderia suportar, como a indústria de automóveis e a aviação.



Maior operador de satélites, SES teme estímulos públicos para a banda larga terrestre

Maior operador de satélites do mundo, a SES teme que os planos de estímulo dos Estados Unidos e da Europa prejudiquem as perspectivas para internet banda larga via satélite.
Apoio a tecnologias de banda larga sem fio, via suspensão de impostos nos EUA e leilões de espectro de radiodifusão na Europa, protegem as tecnologias terrestres, disse o presidente da SES, Romain Bausch.
“Eu pessoalmente acredito que o desenvolvimento da banda larga terrestre será tamanho que não será possível demonstrar a viabilidade do satélite no longo prazo”, disse Bausch ao Financial Times. A SES fornece acesso banda larga via satélite a 45 mil clientes na Europa, mas não vai investir em aumento de capacidade, ele disse.
Por outro lado, tinha foco em uma estratégia híbrida satélite-terrestre para banda larga, que oferece satélites para operadoras de telecom atingirem o índice de 40%-50% de residências cujas linhas fixas não sustentam um pleno serviço de vídeo.
“Um novo segmento de clients – as teles – começaram a nos procurar, há um ano, ano e meio, pedindo distribuição por satélite”, disse Bausch.
Protegido das flutuações econômicas por contratos de uma década, a SES espera um crescimento de 3% a 4% no faturamento este ano.
Bausch previu um crescimento similar para os próximos sete anos devido ao crescimento da multiprogramação na televisão e nos celulares nos mercados emergentes, ao desenvolvimento de tecnologias de vídeo em alta definição e ao crescimento das demandas militares.
A SES planeja adicionar, em três anos, mais oito satélites aos 40 atuais, ampliando a capacidade em 19%. Cerca de 170 dos 200 novos transponders vão cobrir mercados emergentes onde a SES fornece backbone para as redes de celular em áreas remotas.
O grupo está examinando dois satélites que estão sendo leiloados pela ProtoStar, uma operadora asiática em processo de falência, que podem expandir a cobertura na Ásia.
Televisão de alta definição, que exige o dobro da capacidade dos satélites em relação à definição padrão, continuam a fortalecer o faturamento da SES com vídeo, mas Bausch também festeja as perspectivas de radiodifusão em três dimensões e ultra-HD.
A BSkyB, uma das clientes da SES, anunciou planos de uma televisão 3D na Inglaterra, em 2010, o que exigiria ampliar em um terço a capacidade atual da programação de alta definição.
Transmissões em ultra-HD, em testes no Japão, podem consumir ainda quatro vezes mais capacidade, disse Bausch.
Enquanto isso, as demandas de comunicação de governos “cresceram exponencialmente” com a ampliação do uso de veículos aéreos não tripulados, capazes de identificar placas de carros a 25 mil pés (7,5 mil metros) sobre as montanhas do Afeganistão ou na fronteira entre os Estados Unidos e o México.
As filmagens em alta resolução desses veículos não podem ser comprimidas, o que exige muita capacidade, apontou Bausch.
A SES, que pressionou pelo fim de contratos de um ano, vislumbrou “mais e mais disposição” para assinatura de contratos mais longos, acrescentou.

Fonte: www.convergenciadigital.com.br

Brasil e México tem mais de 60% dos computadores da A. Latina


Dois de cada três dos 95,6 milhões de computadores da América Latina estão no México e no Brasil, embora o País da região com mais aparatos por habitante seja o Chile, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira pela empresa de consultoria Everis.
A empresa, que elaborou o documento com dados de 50 países obtidos pela International Telecommunication Union (ITU) no período entre 2000 e 2008, afirmou que há 42,9 milhões de computadores no Brasil, enquanto no México, há 20,6 milhões.
No entanto, na América Latina, o País que lidera o ranking em número de computadores por habitante é o Chile, com 31,4 por cada 100 pessoas, seguido por Brasil e Uruguai, com 22,1; Argentina, com 20,7; e México, com 19,3.
Segundo a Everis, no final de 2008 havia 1,231 bilhões de computadores no mundo e os Estados Unidos eram o País com o maior número de aparatos, 262,5 milhões de unidades, 21,3% do total mundial, enquanto que a América Latina contava com apenas 7,8%.
Depois dos EUA, aparecem China, Japão, Alemanha e Índia como países com mais computadores, já que, juntos, somam 283,5 milhões de unidades (23% do total mundial).
Por continentes, a Ásia é o que conta com maior número de equipamentos, com 504,4 milhões (41%). No final da lista, o continente africano conta com apenas 25,6 milhões de computador (2,1%).
Sobre o número de computadores por habitante no mundo, o estudo destaca que, no final de 2008, havia 18,4 por cada 100 pessoas.
Canadá, Suécia, Holanda e Suíça são os países com mais computadores por pessoa (90 para cada 100 habitantes), enquanto Bolívia, Indonésia, Paquistão, Quênia e Nigéria apresentam apenas 3 computadores por cada 100 pessoas.

Microcâmera digital vai equipar robôs militares

O Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, registrou patente de uma câmera digital do tamanho de um microchip que futuramente será integrada em robôs militares de viligância.
Segundo o site "NewScientist", com a tecnologia será possível criar robôs espiões voadores do tamanho de insetos e abastecidos com pouquíssima energia, uma vez que, por não se basear em microchips separados e circuitos complexos, como acontece em outras microcâmeras atuais, existe um menor consumo.
A invenção, patrocinada pela Nasa e pelo Pentágono, pode ser controlada via sinais de rádio transmitidos em uma freqüência segura em até um quilômetro de distância.
A patente na íntegra, em inglês, pode ser lida no atalho http://tinyurl.com/ojwmdq.

Fonte: www.terra.com.br