domingo, agosto 09, 2009

Ícone do século 20, Polaroid será "ressuscitada" em 2010

câmera Polaroid foi um dos ícones do século 20: suas fotos instantâneas com borda branca foram um fetiche de artistas e fãs da fotografia, e tudo parecia acabado com a revolução digital, mas um grupo de abnegados tem um projeto para trazê-la de volta à vida.
Em junho de 2008 os filmes da lendária máquina de fotos deixaram de ser fabricados. Muitos fãs peregrinaram de loja em loja à caça de algum que tenha restado em um estoque esquecido. Em breve não terão mais que fazer isso, pois no começo do ano que vem poderão comprar novos carretéis para suas Polaroids.
"A ideia é que não haja nenhum espaço vazio entre o fim dos estoques no começo do ano de 2010 e o novo filme para as câmeras", disse em Viena à agência EFE Florian Kaps, impulsionador de The Impossible Project (O projeto impossível), um nome-chave que mostra as incertezas iniciais.
O lema também é uma homenagem ao inventor do filme Polaroid, Edwin Land, e a uma de suas famosas frases: "Não comece um projeto até que seja manifestamente importante e quase impossível".
A ideia surgiu no mesmo dia do fechamento da fábrica de filmes da marca em Enschede (Holanda). Kaps, 39 anos, era um dos convidados para o fechamento porque administrava a polanoid.net, a maior comunidade virtual de fãs desse tipo de fotografia.
Ali encontrou André Bosman, até então um dos executivos da empresa, e em breve outra dezena de trabalhadores da Polaroid embarcou no desafio de inventar um produto que tivesse as mesmas características da Polaroid.
O novo filme ainda não tem nome, já que o da marca americana não pode ser utilizado por razões de direitos autorais, mas manterá suas características: sua borda branca, o cheiro químico característico, as cores borradas e o minuto de espera até que as imagens se revelem pouco a pouco.
O projeto contou com um capital inicial de cerca de 3 milhões de euros e, apesar das incertezas, cumpriu-se o objetivo proposto de lançar o filme no ano que vem. Primeiro será um carretel em preto e branco, e depois virá o colorido.
"Há muitas pessoas jovens que estão descobrindo as Polaroids e a fotografia analógica. As pessoas descobriram que o digital não é tudo. Por exemplo, o disco de vinil com seu som característico tem mais encantamento", sustenta Kaps, ao explicar que há um movimento "retrô" que se rebela contra o mundo digital.
"O povo faz agora milhares de fotografias, muitas sem sentido, e se desengana. A fotografia analógica é algo especial, uma criação única, é um momento que o fotógrafo deve escolher com cuidado para deixar algo para a lembrança", acrescenta sobre o auge analógico.
Este tipo de fotografia já não é somente um reduto de nostálgicos; o perfil do usuário é uma pessoa de entre 24 e 47 anos, com uma educação e um nível de renda elevados, criativos e bem integrados no mundo digital, segundo os dados de Kaps dos mais de 16 mil usuários da polanoid.net.
Mas, além do argumento romântico de lutar para que não desapareça este tipo de fotografia instantânea, existe um claro e reconhecido componente comercial nos esforços.
"Nossa intenção é produzir e vender no ano que vem um milhão de filmes, a demanda segundo nossos cálculos e os originais de Polaroid são de 10 milhões de carretéis ao ano", diz.
Desde a aparição da primeira câmera instantânea em 1948 foram vendidas cerca de um bilhão de exemplares - o modelo mais famoso é a mítica SX-70 - das quais entre 300 e 500 milhões ainda podem funcionar.
Kaps encontrou um enorme nicho de mercado com uma demanda garantida para um produto do qual se carecia de provisão. Apesar de a câmera ter passado de ser um produto de massas para um objeto de culto com um círculo de usuários mais reduzidos, o negócio está quase garantido.
E os preços dos novos carretéis não serão mais baratos que os anteriores. Um com dez fotos custará cerca de 20 euros. Além disso, no ano que vem os empreendedores planejam colocar no mercado uma nova câmera com ajustes manuais.

Fonte: www.terra.com.br

Nikon lança câmera que projeta fotos na parede


A nova câmera COOLPIX S1000pj, anunciada nesta terça pela Nikon, une duas tecnologias em uma: é uma câmera digital portátil com projetor de imagens integrado.

A S1000pj tem uma lente adicional na frente da câmera que projeta as imagens em tamanhos de 5 até 40 polegadas em qualquer superfície, a uma distância mínima de 26 centímetros. As fotografias podem ser expostas como um slideshow com música, efeitos e transições, e o modelo vem com um controle remoto e uma base de apoio para as projeções.
Além disso, a S1000pj é uma câmera digital de 12,1 megapixels de resolução com zoom óptico de 5x, estabilização de imagens e modo de filme (640 x 480). Tem 36 MB de memória interna e aceita cartões do tipo SD/SDHC. Sua bateria recarregável dura até uma hora de projeção, de acordo com a fabricante.
A S1000pj começa a ser vendida nos Estados Unidos em setembro pelo preço sugerido de US$ 429,95.

Fonte: www.terra.com.br

Novo acessório para câmera digital dispensa fotógrafo


O "fotógrafo pessoal" Party-shot (IPT-DS1), da Sony, é uma base giratória para a câmera digital que pode ser montada em qualquer tripé. Ao ser acionada, a base gira 360° e se inclina em até 24° para tirar fotos automaticamente.
O acessório será lançado em setembro nos Estados Unidos e é compatível apenas com dois modelos de câmeras da Sony (DSC-WX1 e DSC-TX1). A base é movida a duas pilhas padrão AA que duram, segundo a Sony, até 11 horas. Um adaptador de tomada será vendido como opcional.
O Party-shot usa o processador de imagem das câmeras para detectar rostos e sorrisos para descobrir quando é a melhor hora do disparo e tentar garantir as melhores fotos espontâneas. A Sony diz que o Party-shot ainda consegue ajustar a composição melhor das fotos, por conta da inclinação e ângulo da câmera.
O acessório vai custar US$ 150. A base também poderá ser ligada no televisor para mostrar as fotos

Cientistas criam "computador" com DNA que responde perguntas

Cientistas israelenses anunciaram ter obtido um avanço em pesquisas sobre computadores que processam informações por meio do uso de DNA ao terem conseguido fazer um sistema responder a perguntas lógicas simples.
O cientista Ehud Shapiro, do Instituto Weizmann de Israel, há anos vem desenvolvendo sistemas de computação com enzimas e pedaços de DNA - a molécula que guarda o código genético dos seres vivos.
Um sistema apresentado por ele em 2004, por exemplo, podia ser usado para detectar moléculas específicas associadas ao câncer. Mas o novo sistema desenvolvido por Shapiro e outros cientistas do Instituto Weizmann pode, de forma efetiva, responder sim ou não a perguntas.
"Com o uso de uma bioquímica mais sofisticada, fomos capazes de implementar programas lógicos simples, que são mais parecidos com a forma como as pessoas programam computadores", afirmou Shapiro.
Luz verdeO sistema criado pelos pesquisadores usa moléculas que representam fatos e regras.
Inicialmente, eles testaram o sistema com proposições simples. Uma delas era: "Todos os homens são mortais. Sócrates é um homem. Portanto, Sócrates é mortal."
Quando alimentado com uma "regra" molecular (representando a frase "todos os homens são mortais") e um "fato" molecular (representando "Sócrates é um homem"), o sistema foi capaz de responder à questão "Sócrates é mortal?" de forma correta.
Os pesquisadores então fizeram questões mais complicadas, envolvendo várias regras e fatos. Os dispositivos de DNA conseguiram deduzir a resposta correta todas as vezes.
A resposta foi respondida por meio de um flash de luz verde. Algumas partes de DNA foram equipadas com uma molécula com fluorescência natural ligada a uma segunda molécula que mantém a luz coberta.
O estudo da equipe israelense, chefiada por Shapiro e Tom Ran, foi publicado na revista Nature Nanotechnology .

Fonte: www.terra.com.br

Há 54 anos, rádio criou o conceito de "gadget"


O dia 7 de agosto pode ser considerado o dia que o conceito de ¿gadget¿ foi criado, quando a Sony lançou seu primeiro rádio com transistores, o Sony TR-55, em 1955.

Na época, a companhia japonesa nem tinha esse nome ainda: era Tokyo Tsushin Kogyo (ou Tokyo Telecommunications Engineering Corporation, corporação de engenharia de telecomunicações de Tóquio). Só virou Sony depois que o TR-55 estourou.
O TR-55 não foi o primeiro rádio do mundo. Um primeiro modelo foi lançado nos Estados Unidos pela Regency com transistores da Texas Instruments. Mas o que o pequeno aparelho movido a pilha conseguiu foi tornar o rádio um sucesso comercial. No fim daquele ano, a Sony já exportava outros modelos de rádios com transistores para a Europa.
A mudança da válvula para o transistor causou a incrível mudança de tamanho. O site histórico da Sony comenta o design do aparelho: "Embora o dial e o logo tenham sido criados baseados em outros produtos, os designers criaram um novo estilo por completo, que levou a um rádio de formato e tamanho sem precedentes".
O TR-55 media 89 x 140 x 38,5 milímetros (largura x altura x profundidade), usava cinco transistores e pesava 50 gramas. Sem o TR-55, não teríamos câmeras fotográficas, Walkmans, iPods ou qualquer outro gadget moderno.
Outros marcos de 7 de agostoCuriosamente, o 7 de agosto também é o dia em que Tim Berners-Lee publicou seu primeiro ensaio sobre a World Wide Web, em 1991, e que a universidade de Harvard, junto com a IBM, colocou o computador Mark I, no distante 1944, em funcionamento. Pelo seu poder de processamento, o Mark I foi a primeira grande "calculadora universal".
E em 7 de agosto de 1966, nasceu Jimmy Wales, criador da Wikipedia.

Fonte: www.terra.com.br

Triciclo do Google fotografa Paris para serviço de vista da rua

Dois triciclos com equipamentos de alta tecnologia percorrem as ruas da Cidade Luz, chamando a atenção de parisienses e turistas. Cada um deles leva um poste com nove câmeras, um GPS, um computador e um gerador e vai tirando fotos. O objetivo é acrescentar imagens tridimensionais de locais só acessíveis a pedestres nos mapas do serviço de vista de ruas (Street View) do Google.
A empresa norte-americana contratou dois ciclistas para percorrer os jardins, os lugares históricos e zonas exclusivas para pedestres e tirar milhares de fotos. "A ideia é poder oferecer imagens de 360º de lugares que eram inacessíveis antes", disse a porta-voz do Google, Anne-Gabrielle Dauba-Pantanacce, em uma entrevista, de acordo com a agência Associated Press.
Os ciclistas, vestindo camisetas com a inscrição do Google e usando capacetes brancos, visitam lugares bem conhecidos como o Palácio de Versalhes, a oeste de Paris, o Jardim de Luxemburgo, na margem esquerda do Sena e Les Halles, no centro da capital.
O Google vai tirar fotos de Paris até o dia 20 de agosto e depois se voltará para o norte do País. No outono (hemisfério norte), o sul do país será alvo das fotos, disse a porta-voz. A companhia quer agregar fotos nas opções de vistas de ruas em todas as cidades francesas com zona turística.
Outros triciclos similares percorreram ruas de cidades britânicas e italianas em junho e julho, disse Dauba-Pantanacce. O Google planeja traçar planos tridimensionais das ruas de outras cidades européias, mas ainda não fixou as datas.
Um poste branco na parte traseira do triciclo sustenta uma plataforma octogonal com oito câmeras laterais e uma na parte superior. A cada minuto as câmeras tiram uma série de fotos de alta definição, para permitir que os usuários online dêem um passeio virtual pela zona.
Avistado na quinta-feira em La Defense, o triciclo parecia um corpo estranho no moderno centro comercial. "Passeei duas horas esta manhã", disse Gregory Landais, 25 anos, que fez uma pausa depois de atravessar La Defense. "Fotografar bem um lugar como este pode levar até cinco horas", contou.
As fotos de Paris e outras grandes cidades francesas devem estar disponíveis online até o final deste ano. Um turista português, José Mountinho, olhava o triciclo com curiosidade. "Já vi os mapas do Google, mas não tinha ideia de como eram feitos",

Fonte: www.terra.com.br