quinta-feira, julho 19, 2012

Ecopetrol fecha acordo para comprar fatia em blocos em Santos

De acordo com a legislação de petróleo brasileira, a transação está sujeita à aprovação da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

São Paulo (SP) - A Ecopetrol Óleo e Gás do Brasil, subsidiária integral da colombiana Ecopetrol, fechou acordo para adquirir 30 por cento de participação em três blocos de exploração na bacia de Santos, na costa brasileira.

Os blocos --BM-S-72 (anteriormente SM-1100), BM-S-63 (anteriormente SM-1036) e BM-S-71 (anteriormente SM-1035)-- foram adquiridos da Vanco Brasil Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural Ltda, subsidiária integral da PanAtlantic Energy Group.

"Após essa transação, a PanAtlantic, através de sua subsidiária brasileira, deterá 40 por cento de participação nas concessões e continuará como Operadora da campanha de perfuração de três poços, iniciada em 7 de julho de 2012 com a perfuração do poço Sabia-1X em BM-S-72", afirmaram as empresas em comunicado.

Participações adicionais são mantidas pela Panoro Energy ASA (15 por cento) e pela Brasoil Round 9 Exploração Petrolífera Ltda (15 por cento). O valor da transação não foi informado em comunicado. A Ecopetrol criou a subsidiária Ecopetrol Óleo e Gás do Brasil Ltda em 2006.

Os novos blocos da bacia de Santos serão adicionados ao portfólio brasileiro da empresa, que inclui participação nas atividades de exploração offshore em oito blocos localizados nas bacias do Pará-Maranhão, Bacia de Campos e Bacia de Santos.

"Estamos muito satisfeitos com o fato de que a Ecopetrol compartilha nossa visão da Bacia de Santos como estimulante região de exploração e se juntará a nós na campanha de perfuração de 2012", disse o diretor executivo da PanAtlantic, William T. Drennen.

A PanAtlantic tem ativos de exploração em águas profundas no Brasil, África ocidental e Mar Negro.

Fonte: Reuters

Com foco no pré-sal, a IBM busca expandir negócios em Macaé

A cidade, que está dentro do plano de expansão da empresa, tem no setor de O&G o principal atrativo para atuação

Rio de Janeiro (RJ) - De olho nas oportunidades de negócios existentes no pré-sal, a IBM Brasil está buscando estreitar contatos em Macaé, o principal pólo petrolífero do Brasil. A cidade escolhida faz parte do plano de expansão divulgada pela empresa e que tem como objetivo oferecer serviços de Tecnologia da Informação dentro da estratégia desenvolvida para atender países emergentes. “Macaé é o nosso mais recente foco. Há alguns meses estávamos buscando expandir a nossa atuação no estado do Rio de Janeiro e vimos que Macaé possui todos os aspectos necessários, pois passa por um período de prosperidade em razão do mercado de petróleo e gás”, conta Célia Zappa, líder de expansão regional da IBM Brasil, em entrevista concedida ao Portal Macaé Offshore, no Centro de Tecnologia da empresa, em Hortolândia, interior de São Paulo.

Segundo a executiva, a IBM ainda não está fisicamente em Macaé. Ela explica que a empresa desenvolveu um website no qual permitirá a interação com empresas locais e, assim, estabelecer parcerias. No portal, há informações de como a IBM deseja atuar para atender as demandas das empresas, sobretudo as médias e pequenas, que estão localizadas na cidade.“ Para atuar em Macaé, estamos operando num modelo integrado de prestação de serviços. Essa flexibilidade permite que os clientes sejam atendidos a partir de qualquer localidade”, conta.

Célia revela que a estratégia de expansão regional também tem o objetivo de identificar oportunidades que fomentem a economia local, o que inclui, além de revendas, desenvolvedores de software. “O setor de óleo e gás é bastante demandante por tecnologia. E essas empresas que antes não tinham esse contato, poderão, através do portal, tomar conhecimento dos nossos serviços, como, por exemplo, a computação nas nuvens (cloud computing), terceirização de infraestrutura, data center, servidores e softwares entre outros”, conta. Ela acrescenta que a a instalação física da empresa não está descartada e ela se dará conforme forem se desenvolvendo os contatos locais.

Além de Macaé, a IBM também está focando negócios em Maringá (PR) e região do Vale do Paraíba. “Com essas regiões, ampliamos para 38 o número de praças cobertas pela estratégia”, revela Célia Zappa. Esses movimentos respondem à estratégia global de expansão para economias de rápido crescimento, como Rússia, Índia e China, além de partes da África, Oriente Médio, Europa Central e Oriental, e América Latina. “Esses países fazem parte da unidade de Growth Market da IBM, que em 2011 representou 22% a renda da companhia. “A expectativa é que esses países contribuam com 30% da receita total da IBM até 2015”, afirma Célia Zappa.

EUA e Grã-Bretanha não permitirão que Irã feche rota de petróleo

Irã ameaça fechar Estreito de Ormuz, pelo qual passam 40% das exportações mundiais de petróleo

Rio de Janeiro (RJ) - Estados Unidos e Grã-Bretanha não permitirão que o Irã impeça a navegação pelo Estreito de Ormuz, entre o Golfo Pérsico e o mar de Omã, disseram nesta quarta-feira os ministros americano e britânico da Defesa em uma entrevista coletiva à imprensa no Pentágono.

"Os iranianos devem entender que os Estados Unidos e a comunidade internacional os considerarão diretamente responsáveis por qualquer perturbação da navegação que o Irã possa provocar na região", advertiu o secretário de Defesa americano, Leon Panetta. Washington tem meios militares para assegurar que qualquer tentativa de bloquear o estreito seja impedida, declarou o chefe do Pentágono.

A Marinha americana reforçou nas últimas semanas a sua presença no Golfo em resposta às repetidas ameaças do Irã de fechar o Estreito de Ormuz, por onde circula um terço do tráfego marítimo petroleiro mundial, caso seus interesses vitais sejam ameaçados por ataques a seus centros nucleares ou pelo embargo de petróleo ocidental.

Por isso, os Estados Unidos mobilizaram uma base naval para oferecer assistência técnica na busca e eliminação de minas e enviou helicópteros para a região.

O ministro britânico da Defesa, Philip Hammond, afirmou que seu país manterá seu papel "na manutenção da liberdade de navegação em águas internacionais do Golfo e do Estreito de Ormuz".

"Como já disse em Washington em janeiro, qualquer tentativa de bloqueio do estreito por parte do Irã é ilegal e não será tolerada pela comunidade internacional", alertou.

Fonte: Portal Terra