sábado, abril 30, 2011

COMO ENTRAR EM CONTATO COM AS EMPRESAS


PASSO 1

De posse das planilhas, sugiro que crie uma coluna chamada "FOLOW-UP". O que seria Folow-up? Folow-up é um termo técnico utilizado em atendimento ao cliente que consiste na resposta do cliente em uma determinada abordagem, para manter um histórico de contatos com o mesmo. No nosso caso, a abordagem é o contato com a empresa. Desta forma você poderá saber o que aquela empresa falou, se mudou de endereço e etc. Assim ajudará num futuro contato com a mesma. Um exemplo prático: Você liga para a empresa e pergunta se eles estão contratando Engenheiros de Petróleo (caso esta seja sua formação), a pessoa te informa que no momento não estão mas que em maio abrirá vagas. De posse desta informação, você anotará na sua coluna de Folow-up a seguinte informação: Processos Seletivos serão abertos em Maio. Entenderam? Desta forma, você saberá que só poderá entrar em contato com ela novamente em Maio. Para isso servirá esta coluna.
OBS.: Eu sugeri este nome "Folow-up" por ser o termo técnico para isso, mas você pode colocar qualquer um a sua escolha, por exemplo, RESPOSTA DA EMPRESA. Também pode ser.


PASSO 2

Feita a mudança (dê um bom espaço para escrever), imprima as listas para que possa te-las em mãos, eu particularmente prefiro assim. Tendo em mãos, fica muito mais fácil para rabiscar, marcar, escrever alguma coisa. Separa 1 semana inteira para fazer isso. Tire pelo menos 2 horas do seu dia para entrar em contato com elas, seja por telefone ou e-mail, de preferência das duas formas.

Melhor forma de se entrar em contato.
Acredito que muitos tem essa dúvida. Qual a melhor forma? Ser ousado? Por e-mail, valorizo muito aquela pessoa que manda seu currículo em anexo, colocando no assunto sua formação e no corpo do e-mail coloca uma breve apresentação dela, suas habilidades e experiências que podem agregar àquela função ou empresa, a meu ver isso chama muito a atenção, principalmente porque o recrutador não te conhece, então como saberá se você é bom? Com essa apresentação facilita muito as coisas. Capriche nela. Já por telefone, a cordialidade é a chave, seja o mais educado e cordial possível, mas é claro demonstrando sua admiração pela empresa e vontade em trabalhar nela. (não seja chato) Com certeza, um recrutador vai se sensibilizar com sua atitude, pois você mostrou ser determinado, e poderá te chamar para uma entrevista. Digo isso, pois um amigo já conseguiu uma entrevista assim!


Feito todos os contatos possíveis, anote as respostas na coluna Folow-up (ou o nome que você escolher). Depois passe para a planilha que está no PC para manter salvo e atualizado.


PASSO 3

Depois que fizer todos os contatos, com certeza terá alguma noção de que empresas estão contratando ou se terá chance em alguma. Por isso, este passo 3, é para aqueles que obviamente tem disponibilidade e ousadia. Como já falei, sugiro que passe de 1 semana a 1 mês em Macaé (caso possa). Pois desta forma você estará no berço do mercado offshore, onde as oportunidades aparecem, sendo muito mais fácil de obter as informações. E se possível, faça algum curso, recomendo o CBSP (antigo salvatagem), pois para embarcar, você precisa dele. E você tendo já o curso, com certeza conseguirá alguma coisa.
Vá na sede das empresas e pergunte sobre oportunidades, peça uma oportunidade sei lá. Diga que veio de longe, enfim, mostre-se determinado e que você fará a diferença na empresa, não será apenas mais um.

CONCLUSÃO
O objetivo de passar para vocês esses procedimentos é apenas para mostrar o quão importante é o contato com as empresas. Porque muitos acabam não entrando em contato, pois acham que nunca terão retorno, ou não acreditam. Não pense dessa forma! Afinal de contas, qual será a chance maior, não mandando ou mandando? Obviamente será mandando. Mas não pode ser apenas mandando seu currículo, colocando no assunto: CURRICULO e no corpo do e-mail: QUERO UMA OPORTUNIDADE. O Recrutador vai olhar para lá e vai dizer: QUEM É ESSE CARA? Coloque no assunto sua formação (assim ele saberá onde pode atuar) e no como disse capriche na apresentação, é isso que vai chamar a atenção e fazer o recrutador olhar seu currículo, pode ter certeza!

Fonte: http://tecnopeg.blogspot.com/

HRT inicia perfuracao na Bacia de Solimoes no Amazonas.



A HRT Participações em Petróleo S.A. anunciou hoje que as quatro sondas contratadas para a perfuração de poços exploratórios na Bacia do Solimões já estão no Amazonas, seguindo o planejamento elaborado pela Companhia para a região. A primeira sonda já está na locação de destino, para iniciar o trabalho de perfuração ainda este mês; a segunda sonda estará na base de campo da HRT e será transportada para o local de sondagem, para iniciar o trabalho de perfuração ainda no mês de maio. Ambas foram contratadas junto à canadense Tuscany.


As outras duas sondas, contratadas junto à Queiroz Galvão Perfurações e construídas na China, vão se deslocar do Porto de Manaus para as bases de campo, com vistas a iniciar os trabalhos de perfuração nas suas respectivas locações, também no mês de maio de 2011. Segundo o comunicado da petrolífera, " a HRT Participações esta abrindo uma nova licitação para adquirir, ainda este ano, duas novas sondas heli-transportadas e uma de work-over." O movimento, de acordo com a empresa, demonstra confiança no potencial da Bacia do Solimões, que superou a Bacia do Espírito Santo, em fevereiro, tornando-se a segunda maior produtora de petróleo e gás do país. A região no Amazonas produziu 105 mil de boe/d, contra 93,4 mil de boe/dia da Bacia do Espírito Santo.


A HRT detém 55% de participação em 21 blocos exploratórios localizados na Bacia do Solimões. A companhia também é operadora de cinco blocos exploratórios na costa da Namíbia, em dois deles, na Sub-Bacia de Walvis, com 100% de participação e nos três restantes, na Sub-Bacia de Orange, 40%.

Fonte: http://tecnopeg.blogspot.com/

sexta-feira, abril 29, 2011

Produção pode ser reforçada em águas profundas


O gerente geral da Petrobras no Rio Grande do Norte e Ceará, Joelson Falcão Mendes, disse ontem que a empresa deverá iniciar a exploração em águas profundas no Rio Grande do Norte no segundo semestre de 2011. O projeto foi antecipado por ele à TRIBUNA DO NORTE, em janeiro deste ano, ocasião em que não havia, porém, especificado quando começaria a concretizar a “campanha exploratória”. A investida se soma a outras da companhia para recuperar a produção de petróleo e gás na bacia potiguar, que, principalmente para o gás, vem declinando nos últimos anos.

O valor do investimento e estimativas sobre o potencial dos blocos de exploração ainda não foram revelados pelo executivo. No Ceará, entretanto, onde também são previstas incursões em águas profundas, com a perfuração de dois poços em 2011, o desembolso é estimado em pelo menos R$ 100 milhões, segundo informações do jornal O Povo. No Rio Grande do Norte, a previsão é perfurar um poço. E para discutir o impacto ambiental do projeto, a estatal deverá realizar audiência pública no próximo sábado, no município de Areia Branca.

“Nosso trabalho em terra é extremamente importante. Mas nós temos muita esperança de conseguir mudar de patamar no mar. Tanto em águas rasas, quanto em águas profundas, quanto em águas ultraprofundas”, disse Mendes, em entrevista anterior, ao comentar investimentos na exploração marítima nas regiões Norte e Nordeste.

Exploração que promete e é também cara. O custo médio de um poço de petróleo gira em torno de R$ 10 milhões em águas rasas e em terra fica na casa do R$ 1 milhão. Em águas profundas, o custo médio gira em torno de R$ 50 milhões. O custo dos equipamentos é um peso a mais. O aluguel de uma plataforma para perfurar em águas rasas sai por US$ 75 mil por dia. Em águas profundas o preço pode ser seis vezes maior, segundo estimativas feitas pela companhia em janeiro de 2010.

A exploração marítima tem sido apresentada como aposta para recuperar principalmente a produção de gás. No caso do RN, enquanto a produção de petróleo aumentou 5% em março deste ano, na comparação com o mesmo período de 2010, a de gás caiu 8,28%, em decorrência do declínio natural dos campos.

Fonte: http://portosenavios.com.br/

Rio Grande do Sul quer investir em centros de pesquisa para setor naval e offshore



Para atrair empresas interessadas em se instalar no estado, o Governo do Rio Grande do Sul está lançando um pacote de benefícios que vai além da concessão de estímulos fiscais. As indústrias que quiserem formar centros de pesquisa na região, principalmente na parte sul do estado, terão a folha de pagamento e os equipamentos bancados pelo Governo durante um período de dois anos. O objetivo é capacitar mão de obra local para o mercado em expansão. A afirmação foi feita pelo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, que participou ontem do encontro “Café com Energia” promovido pela Onip, no Rio de Janeiro. “Seremos mais seletivos na concessão de incentivos fiscais. Queremos priorizar benefícios para as empresas que gerem não somente empregos mas tecnologia e valor agregado”, afirmou o governador, para uma platéia formada por mais de 100 empresários e lideranças dos segmentos naval e offshore. Segundo ele, a abertura a novos investidores permitirá uma integração maior entre o estado e o governo federal. Além disso, as disputas políticas foram colocadas de lado e hoje há um novo patamar de civilidade. “Saímos de uma situação de confronto com o governo federal para um cenário de concertação. Somos um governo com maioria parlamentar, o que dá sustentação ao programa de governo”. Ainda segundo ele, a política de desenvolvimento para o setor de petróleo e gás no estado independe da distribuição ou não dos royalties do petróleo, ainda em discussão no governo federal. O governo do Rio Grande do Sul pretende investir R$ 2 bilhões em obras de infraestrutura nos próximos quatro anos. Cerca de R$ 700 milhões deverão ser financiados pelo BNDES e o R$ 1,3 bilhão pelo Banco Mundial. Os recursos serão destinados principalmente para a pavimentação de estradas e interligação de estradas intermunicipais com estradas federais, além de construção de novas vias. As obras visam ampliar a estrutura logística do Estado, facilitando o escoamento da produção. Cerca de 100 municípios receberão os investimentos. Os setores naval e offshore, em franco desenvolvimento no Estado, serão beneficiados pelas obras, uma vez que o acesso é um dos itens essenciais para a viabilidade de obras de porte, como a construção de navios e plataformas de petróleo. O evento contou também com a participação do diretor-presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Marcus Coester, que apresentou a estrutura da indústria naval offshore no estado e as estratégias de desenvolvimento de novos negócios para o setor offshore, que está ambasada na ampliação do aproveitamento da base fluvial do Estado, na capacidade instalada da indústria gaúcha e principalmente nos setores metalmecânico e de equipamentos, e na utilização de mão de obra qualificada as possibilidades de investimento. "Estamos atentos aos pontos de saturação e queremos desenvolver um projeto que evite a repetição de problemas urbanos e sociais que ocorreram em outros Estados", disse o presidente da AGDI. Entre as ações que serão implementadas para aumentar o crescimento da indústria oceânica, está à criação da Sala do Investidor, que irá concentrar o atendimento às empresas dispostas a investir no Estado. "A Sala do Investidor será usada para garantir o atendimento coordenado, com celeridade e eficiência", explicou Marcus Coester.

Fonte: http://portosenavios.com.br/

quinta-feira, abril 28, 2011

Maratona Chemtech de Engenharia



A Maratona Chemtech de Engenharia é um evento anual que reúne futuros engenheiros de todo o Brasil. Desde 2004, a competição tecnológica é promovida pela Chemtech para capacitar e recrutar jovens talentos. Possibilitando o primeiro contato de alunos de engenharia com tecnologias de ponta, a Chemtech oferece uma experiência única a estudantes das principais instituições de ensino superior do país. Os vencedores recebem prêmios e são convidados a fazer parte do time inovador da empresa. Até hoje, os participantes foram desafiados com situações que simulavam problemas do dia a dia de uma indústria. Neste ano, a proposta é diferente...

Preparado para os desafios do futuro?
Na edição 2011 da Maratona Nacional Chemtech de Engenharia, você terá um grande desafio: projetar uma plataforma de exploração do pré-sal.

Um time de engenheiros da Chemtech vai oferecer treinamentos online na ferramenta OGM (Oil and Gas Manager), desenvolvida pela Siemens, que é referência em grandes projetos de unidades onshore e offshore. Nas últimas etapas, todos os finalistas se encontram no Rio de Janeiro, durante a OTC Brasil 2011 (Offshore Technology Conference), um dos maiores eventos mundiais do setor, que acontece pela primeira vez no país. Com base no conteúdo do curso, você e sua equipe serão desafiados a projetar uma plataforma exploratória da camada do pré-sal.

Envolvendo até 240 estudantes de 24 universidades de todo o país, a competição será dividida em três etapas: curso via web, eliminatórias e final— estas duas últimas são presenciais. Confira o calendário da Maratona Nacional Chemtech de Engenharia 2011:

· Inscrições – até 15 de maio de 2011
· Divulgação dos estudantes selecionados - 23 de maio
· Início do curso web – 30 de maio
· Divulgação dos finalistas – 01 setembro
· Eliminatórias e final – OTC Brasil – de 04 a 06 de outubro

PARTICIPE!
Se você é estudante de uma das graduações das 24 universidades listadas abaixo, você está apto a entrar nesta grande disputa que irá prepará-lo para o futuro da engenharia no setor de óleo & gás!


Graduações
Engenharia Civil
Engenharia de Controle e Automação
Engenharia de Materiais
Engenharia Elétrica
Engenharia Eletrônica
Engenharia Mecânica
Engenharia Mecatrônica
Engenharia Naval
Engenharia de Petróleo
Engenharia de Produção
Engenharia Química
Universidades
IME, ITA, PUC-RJ, PUC-SP, UFBA, UFCG, UFES, UFF, UFMG, UFOP, UFPB, UFPE, UFPR, UFRGS, UFRJ, UFRN, UFSC, UFSCar, UFSM, UFU, UFV, UNB, UNICAMP e USP.

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

Saiba mais sobre o CBSP (Curso Básico de Seguranças na Plataforma)


Esse curso é altamente recomendado aos profissionais de cursos profissionalizantes e cursos técnicos, pois muitas das empresas já pedem no anúncio da vaga que o profissional já tenha realizado o curso. No entanto, a procura é cada vez maior de estudantes de engenharia de petróleo, visto que a realização do curso é considerado um diferencial no momento da contratação para determinadas empresas.


Para quem quiser saber quanto custa um curso de CBSP, a acessora comercial do Instituto Zorovich, Luciana Passos, informa que varia entre R$900,00 e R$1.600,00 reais, mas avisa que muitas instituições não têm a autorização da Marinha para a realização desse curso, então para não serem pegos desavisados, procurem saber se a instituição está habilitada e se há condições para ministrar o curso, não adianta pesquisar só onde o preço é mais em conta, porque, no final, o barato acaba saindo caro.

Nesse curso os estudantes aprendem técnicas elementares de primeiro socorros, prevenção e combate a incêndio, técnicas de sobrevivência, procedimentos de emergência, segurança e responsabilidade pessoal. Não é necessário nenhum conhecimento prévio para a realização do curso, afirma Luciana, basta estar em boas condições físicas e ter concluído o ensino fundamental e ainda há uma boa notícias para as pessoas que não sabem nadar, não há motivos para preocupação pois o curso conta com bombeiros, salva-vidas e instrutores em todas as etapas.

Na parte prática do curso, os alunos deverão ser capazes de realizar as seguintes etapas:
Saltar de uma plataforma de 3m.
Nadar por 15 minutos.
Permanecer na água por 10 minutos.
Embarcar e desembarcar da balsa baleeira.
Praticar combate a incêndio, real, de pequenas proporções.

O Instituto Zorovich está presente em Santos, Salvador, Florianópolis, Recife e em breve estarão no Rio de Janeiro também. Além do Instituto Zorovich, Falck Nutec e a Sampling são algumas instituições onde vocês podem realizar o curso de CBSP.

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

Eike: novo achado na Bacia de Campos



Rio - A OGX Petróleo e Gás Participações, do megaempresário Eike Batista, identificou a presença dos dois combustíveis em seções dos poços OGX-40 e OGX-41, ambos delimitatórios das áreas batizadas de Pipeline e Waikiki, na Bacia de Campos. “Pipeline e Waikiki estão entre as prioritárias a serem desenvolvidas para a produção, devido ao estado avançado de delimitação das descobertas e a qualidade dos reservatórios”, disse em comunicado Reinaldo Belotti, diretor de produção da OGX.

A coluna com petróleo encontrada pelo poço OGX-40 é de 204 metros, com net pay (soma de seções saturadas de petróleo e gás) ao redor de 107 metros. Já o poço OGX-41, encontrou coluna de hidrocarbonetos de 148 metros, com net pay de 92 metros.

A OGX explica que os planos de avaliação das descobertas serão propostos à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em breve. A sonda Sea Explorer iniciou as atividades de perfuração no poço OGX-40 em 28 de março, enquanto a sonda Ocean Lexington começou a perfuração no poço OGX-41.


Fonte: O Dia Online

quarta-feira, abril 27, 2011

O petróleo é a mina


Empregos ligados ao Pré-Sal aumentam procura por cursos técnicos no Rio

Adescoberta da camada do Pré-Sal, com gigantescas reservas de petróleo e gás natural no litoral do Rio e do Espírito Santo, vem provocando uma correria de candidatos aos cursos de capacitação em petróleo e gás natural.

– Além de colocar o Brasil num patamar ainda mais alto no mercado mundial, as novas reservas aumentarão a demanda de emprego, o que vai exigir mão-de-obra mais qualificada – entende o engenheiro de petróleo Pedro Tedeschi. – Daí, essa grande procura, principalmente dos jovens, pelos cursos de capacitação.

Com o preço da mensalidade de uma faculdade de engenharia de petróleo girando em torno de R$ 1,2 mil, como na PUC do Rio, os interessados em tratalhar no ramo estão optando pelo curso técnico, bem mais em conta.

Fonte: http://www.jb.com.br/

Mais um navio em Niterói



O diretor de transporte marítimo da Transpetro, Agenor Junqueira, informou que está tudo pronto para o lançamento de mais um navio dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da empresa. Segundo Junqueira, o lançamento deverá ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano. “Será a terceira de quatro encomendas feitas no município de Niterói ao Estaleiro Mauá, pois trabalhamos como indutores da revitalização da indústria naval, criando empregos - hoje algo em torno de 40 mil vagas diretas nesta região - além de otimizarmos a construção de navios aproveitando a aprendizagem”.

O secretário municipal de Ciência e Tecnologia, José Raymundo Martins Romêo, destacou que as mobilizações também no segmento de inovação tecnológica para atender as demandas do setor. “Queremos estabelecer pontes com a sociedade, estreitar laços entre todas as áreas pertinentes, pois será interessante para as escolas técnicas e universidades iniciarem elos de ligação com os expositores”, considerou ele que é o presidente do comitê organizador da feira do setor offshore que irá se realizar em Niterói.

Por sua vez, o secretário executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval Offshore (Sinaval), Sérgio Leal, lembrou que o setor está em expansão, mas atento às iniciativas de qualificação profissional para atender demandas da área. “Há um mercado enorme pela frente e esta região, sem dúvida, será fortificada. O Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás (Prominp) e ações dos próprios estaleiros auxiliarão no fornecimento de recursos humanos. Além disso, já trabalhamos firme com as universidades”, concluiu Leal.

Fonte: http://portosenavios.com.br/

terça-feira, abril 26, 2011

Vagas Recrutadas pela HR Hunter.


Dessa vez as vagas estao sendo recrutadas pela HR Hunter, consultoria de recrutamento, que inclusive tem em seu site, Dicas de Comportamento muito legais, para voce se destacar no mercado de trabalho.


Confira a seguir as vagas

Hr Hunter seleciona Gestor de Logística para América Latina para atuar em multinacional do segmento de Óleo & Gás atuante em mais de 80 países


Requisitos:
Superior Completo em Administração, Logística empresarial e Comércio Exterior;
Experiência anterior como Gestor de Logística em empresa internacional de grande porte;
Conhecimentos em SAP MM, 3PL,ADR, IATA, transporte multimodal, desembaraço de mercadorias e documentação;
Disponibilidade para viagens;
Inglês e espanhol fluentes


Atividades
• Gerenciar fornecedores em termos de custos logísticos;
• Estabelecer interface com os agentes, fornecedores e clientes internos;
• Assegurar a preparação e envio da documentação correta para importação e exportação de acordo com as normas nacionais e internacionais e regulamentos;
• Gerenciar e liderar a equipe de logística;
• Analisar os processos de logística para monitorar o desempenho e plano de melhorias na prestação de serviços;
• Implementar as melhores práticas da indústria.

Contratação: CLT e Benefícios

Candidatos interessados favor cadastrar cv no link: http://www.vagas.com.br/v382352


Hr Hunter seleciona Técnico de Inspeção de Tanques para atuar em multinacional do segmento de Óleo & Gás atuante em mais de 80 países

Requisitos:
Formação técnica em Mecânica, Metalurgia, Eletrônica ou equivalente;
Afinidade com técnicas de inspeção e se possível ensaios não destrutivos;
Ser usuário do pacote Office;
Independente, orientado para a satisfação do cliente;
Boa interação e trabalho em equipe.
Imprescindível:
Inglês avançado, caso tenha espanhol será um diferencial.
Disponibilidade total para viajar mais de 200 dias ou 22 dias no mês.

O profissional será submetido a um treinamento interno e estará apto também a empregar técnicas sofisticadas para realizar serviços de inspeção de dutos.


Contratação: CLT e Benefícios

Candidatos interessados favor cadastrar cv no link: http://www.vagas.com.br/v382352


Hr Hunter seleciona Gestor de Vendas para América Latina para multinacional do segmento de Óleo & Gás atuante em mais de 80 países
Requisitos:
Superior Completo em Engenharia Mecânica ou Eletrônica;
Experiência anterior como Gestor de Vendas em empresa internacional de grande porte, preferencialmente em empresa no setor de Petróleo e Gás;
Disponibilidade para viagens;


Atividades
1. Identificação de mercados e clientes potenciais, definindo estratégias de vendas, criação e


2. Manutenção de relacionamentos, bem como aumentar as participação com os clientes atuais.


3. Trabalhar no fluxo de informações de cada projeto compartilhando com demais departamentos, bem como sendo responsável pela gestão e coordenação destes processos.


4. Avaliar potenciais melhorias de processos.


5. Identificar novas oportunidades de negócios no próprio campo de Oil&Gas,quando se trabalha no local do cliente, e fora do próprio campo de Oil&Gas, ainda que em consonância com os planos de negócios acordados


Contratação: CLT e Benefícios


Candidatos interessados favor cadastrar cv no link: http://www.vagas.com.br/v382361


Hr Hunter seleciona Técnico de Inspeção de Dutos para multinacional do segmento de Óleo & Gás atuante em mais de 80 países


Requisitos:
Formação Técnica em eletrônica, mecatrônica, Mecânica ou equivalentes.
Afinidades com técnicas de inspeção e se possível NDT
Ser usuário do Pacote Office
Independente, com foco em qualidade em atendimento ao cliente
Boa interação e trabalho em equipe
Imprescindível:
Inglês fluente, caso tenha espanhol será um diferencial.
Disponibilidade para viagens (viagens de mais de 200 dias ou 22 dias no mês)


O profissional será submetido a um treinamento interno e estará apto também a utilizar técnicas de ensaios não destrutivos, para executar serviços de inspeções detalhadas em tanques de armazenamento convencionais e sistemas canalização.

Fonte: http://tecnopeg.blogspot.com/

Comunista cobra retomada de exploração de petróleo em Tucano/BA

A Bahia só tem a ganhar com a retomada do processo de liberação da 8ª Rodada de Exploração de Petróleo, dirigida pela Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP), suspenso em 2009. O retorno do processo, que beneficiará principalmente o semiárido baiano, foi solicitado ao Governo Federal e ao Conselho Nacional de Política Energética pelo deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA). Em pronunciamento na Câmara Federal o parlamentar explicou que a 8ª Rodada estava em curso, em 2009, quando foi anunciada a descoberta do pré-sal. “Na época, achou-se por bem, suspender a rodada e esperar as definições do Marco Regulatório”, explicou o deputado. Com a decisão, muitos blocos no Nordeste, especialmente na Bahia e particularmente na Bacia de Tucano, que estava na 8ª Rodada, tiveram o processo suspenso. “Acontece que já se definiu o novo Marco Regulatório e com ele foram criados os critérios de exploração do pré-sal. Não faz sentido manter a suspensão da 8ª Rodada”, afirmou o parlamentar. Segundo o deputado baiano, a retomada do processo de exploração beneficiará especialmente a região de Tucano, a 284 km de Salvador, no Semiárido baiano. A Bacia do Tucano possui 28 blocos de petróleo. Daniel Almeida informou que já tratou do assunto com Haroldo Lima, diretor geral da ANP, e com Jacques Wagner, governador da Bahia que esta semana integra a comitiva da presidente Dilma Roussef em viagem à China. “Levei este apelo ao governador, o mesmo garantiu que tratará do assunto pessoalmente com a presidente Dilma”. Com a retomada da exploração somente de bônus, o governo pode receber cerca de R$ 27 milhões. Isso significa, em um primeiro momento, um investimento da ordem de R$ 150 milhões e pode gerar aproximadamente 50 mil empregos diretos e indiretos. “Não podemos deter investimentos importante como estes. É necessário que os contratos suspensos sejam retomados imediatamente”, cobrou. Fonte: Ascom/gabinete do deputado federal Daniel Almeida.

segunda-feira, abril 25, 2011

Fundador da HRT quer que empresa fique atrás somente da Petrobrás


O visitante desembarca do elevador, no 10.º andar, e encontra a recepcionista à sua espera - uma mulata bonita, com saltos altíssimos e postura de passista de espetáculo turístico. Sorridente, a moça o conduz a um aparelho no chão, para enluvar os sapatos com uma capinha semelhante às usadas em centros cirúrgicos.

A entrada no escritório da HRT Petroleum segue, invariavelmente, esse ritual. Mas o visitante não se sente deslocado. À exceção das recepcionistas, todos os funcionários calçam capinhas descartáveis. O motivo fica evidente na sala de espera, onde a faxineira se esmera em limpar dois pingos de café que macularam o alvo e espesso carpete.

Parece excentricidade. E é. Mas não para o geólogo Marcos da Rocha Mello, controlador e presidente da HRT. O ex-funcionário da Petrobrás, que participou dos estudos que identificaram a existência de jazidas de petróleo na região do pré-sal, vem se notabilizando como executivo extravagante. Mas a seus olhos tudo parece normal.

Até mesmo a cerimônia que programou para lançamento de ações (IPO, na sigla em inglês) da empresa, em 31 de outubro de 2010. Naquela segunda-feira, Mello chegou ao prédio da Bolsa de Valores de São Paulo acompanhado de passistas vestidas a caráter, mestre-sala e porta-bandeira, crianças e ritmistas. Diante da perplexidade geral, sambou e festejou na sala do pregão a abertura de capital que arrecadou R$ 3,8 bilhões.

Na sexta-feira da mesma semana, o executivo surpreendeu os funcionários com o depósito de um bônus de 26 salários para cada um. "Teve gente que quase enfartou", diverte-se.

A conta total, de R$ 35 milhões, pesou no resultado da companhia. O prejuízo líquido da HRT, que se prepara para iniciar operação de fato em julho, com produção na Bacia de Foz do Amazonas, saltou para R$ 143,37 milhões, 1.026% superior ao de 2009.

Mello não liga. Considera tudo um investimento. Agraciou também um grupo de 60 colaboradores com pequenas participações acionárias. Incluindo a recepcionista Priscila, que ele fez questão de chamar para comprovar sua declaração. "Quantas ações você recebeu, Priscila?", indaga. "Dez", responde ela, sorridente. Cada ação vale hoje em torno de R$ 1,8 mil.

A postura de passista não é mera coincidência. Priscila, que trabalha na HRT há seis anos, foi durante nove carnavais madrinha de bateria da Tradição. Lidera hoje um time de quatro recepcionistas e todas acumulam o emprego com a função de passista de escola de samba. Estão sendo recrutadas mais cinco, com as mesmas qualificações. "Eu supervisiono tudo. Tem de usar esses vestidos bonitos e não pode engordar. Vão logo para a massagem", diz o empresário.

A "comissão de frente" da HRT marca presença em todos os eventos da empresa e enche os olhos de prováveis investidores, especialmente os estrangeiros. Uma evidente técnica de marketing, que Mello nega: "Não sou marqueteiro! Sou brasileiro. Esse é meu povo. Isso é energia", declara ele, que nunca desfilou, mas se diz apaixonado pela cultura popular.

Comparação. "O segredo do sucesso é dividir", filosofa Mello. A bonificação com participação acionária, que ele diz fazer parte de sua estratégia de crescimento, lembra a do bilionário Eike Batista, que arregimentou seu time de executivos em concorrentes oferecendo, entre outros benefícios, participação acionária. Mello, porém, detesta ser comparado a Eike.

"Por favor, não me compare a ele", diz, com um pulo da cadeira de seu escritório, na Avenida Atlântica, com vista privilegiada da Praia de Copacabana.

A interlocutores, refere-se ao concorrente como aventureiro, que precisa se cercar de experts, enquanto ele entende do que fala. "Vamos ser a segunda maior empresa de petróleo do País", alardeia. Terá um caminho árduo para ultrapassar a OGX de Eike, que também conta com profissionais retirados dos quadros da Petrobrás.

Mello está empenhado em desdobrar as ações da empresa para torná-las mais acessíveis. Já solicitou autorização para a operação e aguarda resposta da Bolsa de Valores de São Paulo.

Como opera na Amazônia, com frota aérea própria - 2 aviões bimotor Brasília, 4 helicópteros Bell 212 e 5 aeronaves de pequeno porte -, o executivo planeja criar uma empresa de aviação regional, ligando cidades da Região Norte. "Lá não tem estrada. É tudo helitransportável. Seremos a maior frota regional do Norte."

Aquisição. Em fevereiro, a HRT anunciou a compra da canadense UNX Energy, por valor estimado em R$ 1,3 bilhão.

Com o negócio, tenta expandir suas áreas de exploração de petróleo e gás na costa oeste da África, mar da Namíbia, onde acredita que existe potencial para formações similares às do pré-sal do Brasil, com possibilidades de descobertas de campos gigantes. "A costa da África é geologicamente semelhante à do Brasil", diz, repetindo tese largamente usada na área de exploração e produção da Petrobrás.

No fim de março, a empresa passou a amargar expressivas baixas na cotação das ações em bolsa. Relatórios de analistas financeiros recomendavam a venda dos papéis, alegando incertezas em relação ao novo parceiro e ao desempenho da Bacia do Solimões, no Amazonas. Também falavam sobre a proximidade do período de lock-up (quando acionistas estão autorizados a vender ações, depois do IPO) e o aumento da exposição à Namíbia.

"Fiquei triste pelos acionistas, porque não tem motivo nenhum. A companhia está arrebentando. Mas, se tem alguém vendendo, é fato que tem alguém comprando. E esse está fazendo um bom negócio."

Aos 58 anos, com PhD em geologia molecular pela Universidade de Bridgeton, nos Estados Unidos, Mello criou a HRT (sigla de High Resolution Technology) primeiro como uma consultoria.

Quando deixou a Petrobrás, em 2000, associou-se a investidores estrangeiros, que entraram com o capital (cerca de R$ 2 milhões), para a criação da consultoria em geologia e geoquímica. Ele participou com o conhecimento que adquiriu no setor e ficou com metade do negócio.

Aquela empresa foi vendida em 2004. Com o capital, Mello criou a companhia atual. "Temos 250 empregados diretos. Se contar os indiretos, são mais de 1.300."

Apostas

R$ 35 mi
foi quanto a HRT distribuiu aos funcionários logo depois da abertura de capital, num bônus equivalente a 26 salários para cada um

R$ 1,3 bi
é o valor da compra da canadense UNX Energy, que permite à HRT expandir sua área de exploração de petróleo e gás para a costa oeste da África


Fonte: http://www.estadao.com.br/

OGX revisa potencial de seu portfólio para 10,8 bilhões de boe

Os potenciais totais anteriormente de 6 bilhões de boe, revelam atuais 5,7 bilhões de barris de óleo equivalente ("boe") na bacia de Campos, 1,0 bilhão de boe na bacia do Parnaíba e 1,1 bilhão de boe na Colômbia, e as Bacias de Santos, Espírito Santo e Pará-Maranhão. Rio de Janeiro - A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. ("OGX S.A.") (Bovespa: OGXP3; OTC: OGXPY.PK), empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil, apresenta ao mercado o resultado dos relatórios elaborados pela consultoria DeGolyer & MacNaughton ("D&M") que estimam os novos volumes de recursos da companhia nos blocos detidos nas bacias de Campos, Parnaíba e na Colômbia. Os relatórios indicam recursos potenciais totais líquidos para OGX de 5,7 bilhões de barris de óleo equivalente ("boe") na bacia de Campos, 1,0 bilhão de boe na bacia do Parnaíba e 1,1 bilhão de boe na Colômbia. Tais números, somados às estimativas do relatório anterior (Set/09) para as Bacias de Santos, Espírito Santo e Pará-Maranhão, resultam em um volume de recursos potenciais líquidos de 10,8 bilhões de boe. Os resultados apresentados nos relatórios comprovaram uma importante e acelerada evolução na base de ativos da Companhia e atestaram sua capacidade de crescer organicamente, através das gigantescas descobertas realizadas, e por meio da aquisição de novas áreas, demonstrando uma capacidade única de geração de valor e entrega de resultados. "Esses resultados, apresentados por uma consultoria independente e respeitada em todo o mundo, vêm comprovar o extraordinário sucesso de nossa estratégia de atuação, focada em ativos de classe mundial localizados em sua maioria em águas rasas, que nos permitiu descobrir acumulações de escala e produtividade comparáveis às encontradas no pré-sal, só que com custos muito mais baixos e tecnologia amplamente dominada", comentou Eike Batista, presidente do Conselho de Administração e CEO da OGX. "A OGX demonstrou que tem capacidade técnica e gerencial para descobrir bilhões de barris em acumulações nas bacias com as mais diversificadas formações geológicas, transformando rapidamente seus recursos prospectivos em recursos contingentes, ao mesmo tempo em que vem trabalhando fortemente para ampliar sua carteira exploratória com ativos de alto potencial. Estamos caminhando a passos largos rumo à delimitação de novas descobertas e à produção, sem perder a capacidade de continuar crescendo e criando valor para nossos investidores", destacou Paulo Mendonça, diretor geral e de Exploração da OGX. Os cinco relatórios apresentados pela D&M foram elaborados com as informações disponíveis até 31 de dezembro de 2010 para as bacias de Campos e Parnaíba, e 31 de março de 2011 para Colômbia e consideram aproximadamente 15 meses de campanha exploratória e 22 poços, não contemplando os poços perfurados após esse período. Para a Bacia de Campos, foram consideradas na análise apenas as seções pós sal. Os relatórios atualizam os números até então disponíveis a respeito dessas duas bacias e ainda apresentam as primeiras estimativas dos cinco blocos detidos pela OGX na Colômbia. O relatório de recursos potenciais da D&M com data base em setembro de 2009 continua vigente para as Bacias de Santos, Espírito Santo e Pará Maranhão. A estimativa vigente de volume estimado por bacia, considerando recursos prospectivos riscados líquidos, recursos líquidos contingentes e de delineação e volumes potenciais na tabela, em bilhões de boe . Fonte: http://www.revistafator.com.br/

domingo, abril 24, 2011

Fundação Ceperj lança curso de especialização em petróleo e gás

RIO — Já estão abertas as inscrições para o curso Gestão em Petróleo e Gás com ênfase em Regulação e Gestão Tecnológica, único na estrutura do governo do Estado. Promovido pela Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro), em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), este curso de especialização tem o objetivo de formar executivos com sólidos conhecimentos do setor no mundo e, em particular, no Brasil, preparando profissionais para atuarem na gestão de empresas nacionais e estrangeiras, na cadeia de fornecedores de bens e serviços e nas demais organizações ligadas à área. As matrículas podem ser feitas pessoalmente, via internet ou por telefone. O programa construído a partir de consultas feitas junto à indústria, à Escola de Gestão e Políticas Públicas da Fundação Ceperj e ao órgão regulador do governo. Seu foco está em um dos pontos mais complexos e dinâmicos da área de energia no Brasil e no mundo construído com base no tripé: regulação, tecnologia e recursos humanos, atuando dentro de um mercado internacional. Os participantes também desenvolverão conhecimentos e habilidades que contribuem para a capacidade de gestão dentro de um ambiente global. De acordo com a diretora da Escola de Gestão e Políticas Públicas, Maria Auxiliadora Carmo, o conhecimento adquirido neste curso visa a ser único na medida em que trás como desafio a formação de gestores que consigam lidar dentro de um ambiente global, onde a regulação atua de forma muito rápida e a viabilização do negócio vai depender sempre de tecnologia de ponta e de pessoas altamente capacitadas. As aulas começarão em 2 de agosto com término previsto para dezembro de 2012 e serão ministradas na sede da fundação (Avenida Carlos Peixoto, 54, Botafogo). Poderão ser frequentadas por dirigentes, gerentes e profissionais de empresas relacionadas com o setor, consultores especializados, especialistas em comércio exterior, profissionais de meio ambiente, advogados, prestadores de serviços e outros que atendam ou pretendem atender ao setor. O curso terá a duração de 15 meses e carga de 368 horas, com apresentação obrigatória de trabalho de conclusão para todos os participantes. A metodologia se baseia no desenvolvimento de conceitos, estudo de casos e melhores práticas adotadas no segmento do petróleo, gás e biocombustíveis. O pagamento poderá ser dividido em 15 parcelas de R$ 760. Inscrições ou reserva de vagas podem ser feitas pelos telefones (21) 2334-7178, 2334-7179 e 2334 -7107, da EGPP, na sala 701 (secretaria), das 9h às 17h, ou via internet pelo site , clicando no link Cursos Ceperj. Fonte: http://extra.globo.com/

Processo de produção de biodiesel por rota supercrítica


De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), biodiesel é um combustível composto de alquilésteres de ácidos graxos de cadeia longa, derivados de óleos vegetais ou de gorduras animais, atendendo as especificações da resolução ANP Nº 7 de 19/03/2008. O processo de obtenção do combustível, no entanto, não é definido pela ANP.



Atualmente, o biodiesel é misturado, na proporção de 5% a todo o óleo diesel comercializado no país. O comércio de biodiesel é controlado pela ANP por meio da realização de leilões. Com o último leilão de biodiesel realizado em 2010, o volume do combustível vendido ao longo do ano foi superior a 2 bilhões de litros.

O biodiesel possui grande importância estratégica, econômica, ambiental e social. Diminui a demanda pelo diesel de origem fóssil e, portanto, a dependência externa desse derivado de petróleo; é vantajoso ambientalmente devido à diminuição da emissão dos gases do efeito estufa, quando se considera todo o ciclo de produção e uso do biodiesel e do diesel; e aumenta as possibilidades de geração de emprego e renda em todas as regiões brasileiras, favorecendo a desconcentração urbana e industrial e ampliando as oportunidades para desenvolvimento regional e da agricultura familiar.

Diante dessa importância e considerando que o percentual do biodiesel na mistura com diesel poderá passar, em curto tempo, a 7% e posteriormente a 10%, novos processos são frequentemente propostos para obtenção desse biocombustível. As pesquisas crescem velozmente na busca por novos catalisadores, novas rotas e novas fontes de oleaginosas, considerando o teor de ácidos graxos nas matérias-primas, a eficiência na extração e as possibilidades de regionalização da produção.

O método de transesterificação utilizado para produção comercial de biodiesel faz uso de um catalisador alcalino, que pode ser hidróxido de potássio ou hidróxido de sódio. As etapas de purificação dos produtos finais (biodiesel e glicerina) nesse processo exigem a recuperação do catalisador e a remoção dos produtos de saponificação que são gerados no meio. A separação dos produtos de saponificação é tanto mais difícil quanto maior for a quantidade de catalisador necessária para neutralizar os ácidos graxos livres presentes nos óleos vegetais. Outro inconveniente da transesterificação catalisada por bases é a intolerância à água no meio reagente. O efeito negativo ocorre porque a água consome o catalisador diminuindo sua eficiência no processo.

Pesquisas têm sido desenvolvidas na produção de biodiesel por rota supercrítica. A condição de fluido supercrítico é alcançada quando a temperatura e pressão do sistema reacional estão acima do ponto crítico dos componentes. A temperatura crítica é definida como a mais alta temperatura na qual um gás pode ser convertido em líquido com o aumento da pressão. E a pressão crítica é a mais alta pressão em que um líquido pode ser convertido em gás, por meio do aumento da temperatura. Entre as aplicações de um fluido supercrítico está a utilização como meio de reação, onde o fluido pode tanto participar ativamente da reação, quanto apenas promover a solubilização dos componentes do sistema, levando todos a uma condição de fase homogênea. A utilização de um fluido supercrítico como meio de reação incrementa a seletividade da reação, proporcionando rendimentos elevados e melhora ou facilita o processo de separação dos diversos componentes do sistema.

Em condições de temperatura e pressão elevadas, que superam as propriedades críticas da mistura, ou seja, condições supercríticas de sistema, a reação de transesterificação pode prescindir do uso de catalisadores. Nessas condições, o rendimento e a velocidade da reação são elevados e as etapas de purificação dos produtos são simplificadas. Estas etapas seriam basicamente a separação da fase biodiesel da fase glicerina através de decantação e remoção do excedente de álcool utilizado.

Um mecanismo proposto para a reação é o ataque inicial da hidroxila do álcool (etanol ou metanol) diretamente à carbonila do triglicerídeo, diglicerídeo ou monoglicerídeo do ácido graxo, como resultado da elevada pressão do sistema e baseado no mecanismo de hidrólise do éster.

No entanto, diversos aspectos devem ser considerados para que a produção de biodiesel venha a ser realizada, em escala comercial, em condições supercríticas. Em função das altas temperaturas e pressões exigidas nessas condições de processo, o equipamento necessário para a produção de biodiesel em escala comercial seria de elevado custo. Além do grande desafio da construção de reatores de custos moderados, a proposta de produção comercial de biodiesel por rota supercrítica deve minimizar a demanda energética do processo e diminuir a razão molar álcool/óleo para que se torne economicamente viável. Ao mesmo tempo, faz-se necessário realizar o balanço energético completo dessa nova rota de produção de biodiesel, para estabelecer em que situações ela poderia ser mais vantajosa do que a rota convencional.

Fonte: http://www.agrosoft.org.br/

sábado, abril 23, 2011

Rio traça mapa da qualificação para 104 mil vagas até 2020



Em parceria com o Dieese, governos estadual e municipal elaboram novo plano de formação profissional

Rio - A concentração de R$ 214 bilhões em investimentos no Estado do Rio até 2020 vai gerar 104 mil empregos diretos em setores bastante diversificados da economia. Governos municipal e estadual fizeram levantamento minucioso para nortear o preparo de mão de obra para essas vagas. Estudo da Secretaria de Desenvolvimento aponta que grandes eventos que terão o Rio como sede — como Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 — “refinaram” a qualificação profissional.

A capacitação de profissionais para segmentos menos braçais, como moda, turismo, informática e até a ampliação de centros de pesquisas, dividem os esforços de qualificação. Os setores campeões de empregos continuam muito bem, como Construção Civil, Petróleo e Gás, Indústria Naval e Metalurgia. O estudo começou com cursos já executados em 2010, quando foram abertas 162.497 oportunidades no ensino profissionalizante. A maioria (34.321) foi na Construção Civil, seguida de Administração (26.230) e Turismo (15.206). Agora, especialistas já estão cruzando esses dados com os do Dieese para desenhar um novo mapa da qualificação oficial do Rio.

“O levantamento foi um trabalho de fôlego, envolvendo os órgãos públicos, que identificaram o número de vagas para cursos de qualificação no estado. A partir do estudo do Dieese, que identificará a demanda de trabalhadores, será possível distribuir melhor ainda o número de vagas”, explicou o secretário de Desenvolvimento, Julio Bueno. “Com isso, vamos otimizar recursos, investindo no que realmente for necessário e distribuindo melhor cursos e disciplinas onde a demanda por qualificação for mais necessária”, apontou.

Diretor da Petrocenter Escola Técnica de Petróleo e Gás, Samuel Pinheiro menciona o apagão de mão de obra qualificada na indústria naval e em petróleo e gás. “O mercado cresceu muito rápido, mas o sistema educacional não consegue acompanhar e formar na mesma velocidade”, sinaliza. Ele destaca que para formar um técnico é preciso um ano e meio. Um engenheiro exige cinco anos. “O mercado necessita de profissionais técnicos e de Nível Superior em velocidade maior. Hoje, 63% das vagas nesses setores não são preenchidas”, observa.

Para chegar aos cursos

- Juventude Cidadã (Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego): http://www.rio.rj.gov.br

- Petrobras Jovem Aprendiz: (21) 2221 - 8216.

- Prominp: https://portal.prominp.com.br/prom/index.do

- CVT Centro Vocacional Tecnológico: http://www.mct.gov.br

- Senai-RJ: 0800-231231 e portal http://www.senai.br/br/Almanaque/snai_vc_alm.aspx

- Senac Rio/Fecomércio: (21) 4002-2002 e http://www.rj.senac.br

- Inscrições nos programas abaixo podem ser feitas nos postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine), sob coordenação da Setrab: (21) 2299-1349.

- Plano Territorial de Qualificação, Plano Setorial de Qualificação (Planseq) Qualifica Rio Social; Indústria do Carnaval; Serviços Nacional; Siderurgia; Comércio Varejista de Combustíveis; Nacional Comércio e Serviços Afrodescendentes; Comércio; Bares, Hotéis e Restaurantes; Telemarketing Nacional; Trabalho Doméstico Cidadão; Turismo Nacional; Cidadão Olímpico; Bolsa Família; Comércio; Construção Civil e ProJovem Urbano.

Novos polos

REGIÃO METROPOLITANA
Em alta: Moda carioca; Gemas e joias; Tecnologia da Informação (TI). Tradição: Informática; Turismo; Telecomunicações; Audiovisual

BAIXADA FLUMINENSE
Em alta: Petróleo; Gás e Energia; Calçados; Móveis. Tradição: Petroquímico; Químico; Plástico

REGIÃO LESTE
Em alta: Argila. Tradição: Indústria Naval

SERRANA
Em alta: Moda Íntima; Turismo; Metal Mecânico; TI. Tradição: Moda Íntima; Vestuário

NORTE FLUMINENSE
Em alta: Cerâmica; Petróleo, Gás e Energia. Tradição: Cerâmica; Petróleo; Fruticultura

MÉDIO PARAÍBA
Em alta: Cerâmica Vermelha; Calçados; Turismo; Metal Mecânico. Tradição: Siderurgia; Automotivo; Turismo

NOROESTE FLUMINENSE
Em alta: Rochas Ornamentais; Confecção. Tradição: Rochas Ornamentais

BAIXADAS LITORÂNEAS
Em alta: Moda Praia. Tradição: Turismo

CENTRO-SUL
Em alta: Cerâmica Vermelha; Metal Mecânico

REGIÃO OESTE
Em alta: Arco Metropolitano. Tradição: Termelétrica de Itaguaí

COSTA VERDE
Em alta: Turismo

Fonte: http://odia.terra.com.br/

Bovespa fecha em baixa de 0,81% com queda da Petrobras

Papéis da petrolífera têm queda de quase 2%; bolsa acumula perda de 1,64% no ano Com desempenhos ruins de Vale e Petrobras, a Bovespa terminou a segunda-feira (11) em queda de 0,81%, aos 68.164,36 pontos. No mês, a bolsa acumula perda de 0,61% e, no ano, de 1,64%. A petrolífera foi um dos destaques negativos do dia, enquanto a Vale também ajudou a derrubar a bolsa na última hora de operações nesta segunda-feira. Os papéis da petrolífera sentiram o baque da queda do petróleo. O barril encerrou em baixa de 2,54%, a R$ 173,65 (US$ 109,92) na Bolsa de Nova York, influenciado pela ideia de que o alto preço pode diminuir o consumo. O governo continua pressionando a Petrobras para não reajustar o preço da gasolina. As ações ordinárias (que dão direito a voto nas assembleias) da estatal terminaram em queda de 1,43% e as preferenciais (com direito a voto), de 1,86%. Já os papéis ordinários da Vale fecharam em alta de 0,13% e os preferenciais em baixa de 0,21%, mesmo com os metais encerrando majoritariamente em alta. No setor financeiro, a queda atingiu os grandes bancos. Papéis do Bradesco terminaram o dia em queda de 0,65%, do Itaú Unibanco, de 0,74%, do Banco do Brasil, de 1,33%, e do Santander, de 1,87%. Fonte: http://noticias.r7.com/

sexta-feira, abril 22, 2011

Muitas opções para se tornar fornecedor

Petrobras estimula empresários a se prepararem para prestar serviços e vender produtos no Nordeste Mais do que um mar, os investimentos na área de petróleo e gás no Nordeste abrem um oceano de oportunidades de emprego e renda. A partir das descobertas de até 16 bilhões de barris de petróleo na camada do pré-sal, o Brasil vai dobrar a produção nos próximos anos. Entre 2010 e 2014, a Petrobras prevê investimentos de nada menos que R$ 362 bilhões, com foco voltado para extração e refino dos derivados do petróleo, sem perder de vista a produção de energias de fontes renováveis. Até 2020, serão aplicados mais de R$ 600 bilhões. Deste total, são esperados pelos menos R$ 120 bilhões para o Nordeste. Montante capaz de mudar os rumos da economia e reduzir as disparidades regionais. Para atender toda cadeia produtiva do setor, que inclui ainda a construção de navios e plataformas de perfuração de poços em águas profundas, a estatal estimula a habilitação das empresas para se tornarem fornecedoras de produtos e serviços. As oportunidades são amplas e variadas. Dos micro e pequenos empreendedores aos grandes empresários. ´Nós garantimos a compra. Vocês estão desafiados a encarar os riscos e nos atender`, destacou o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, durante a primeira reunião estratégica em Pernambuco neste ano, para o desenvolvimento da Cadeia Nacional de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras. O evento, que reuniu 150 empresários, foi realizado no dia 21 de março, no Recife, e contou com a participação do governador Eduardo Campos (PE). Só em Pernambuco, serão pouco mais de R$ 29 bilhões em investimentos da estatal, concentrados na Refinaria Abreu e Lima e no Polo Petroquímico, ambos no complexo industrial e portuário de Suape. Tem ainda as compras de navios e plataformas que a Transpetro, subsidiária da Petrobras, está realizando com o Estaleiro Atlântico Sul (já em funcionamento) e o Promar (que está iniciando a implantação). A ideia é concentrar esforços para que mais empresas nacionais, regionais e estaduais participem desse movimento econômico e garantam espaço para progredir. Qualidade é a palavra chave neste setor, onde a concorrência é mundial. ´É preciso ter uma visão nacional da cadeia e valorizar as competências locais, mas ter consciência de que a concorrência é global`, alertou o coordenador-geral das Indústrias de Transporte Aéreo, Aeroespacial e Naval do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior (MDIC), Carlos Macedo. O presidente da Petrobras destacou ainda que, apesar do peso e da importância do pré-sal para as próximas décadas, a abrangência da companhia vai muito além dele. Gabrielli citou investimentos em etanol e fertilizantes para exemplificar a diversidade de segmentos e, portanto, de oportunidades, às quais os empresários devem estar atentos. ´Queremos garantir o conteúdo nacional em todas essas cadeias e, para isso, é preciso que os empresários identifiquem suas oportunidades, dificuldades e enfrentem os riscos`, ressaltou. Gabrielli destacou que com estes encontros a Petrobras incentiva a participação das empresas locais em sua carteira de fornecedores. ´Estamos trabalhando no alinhamento junto a parceiros como os governos estaduais e em relação aos nossos próprios processos, assegurando transparência para minimizar os riscos para os empresários`, comentou. Ele citou ainda instrumentos como linhas de financiamentos garantidas pela Petrobras junto a seis bancos. Fonte: Diário de Pernambuco(PE)

STJ confirma sentença sobre vazamento de petróleo

As sentenças estrangeiras contra empresas responsáveis pela plataforma de petróleo P-36, que afundou na Bacia de Campos em março de 2011, foram homologadas pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça a pedido da Petróleo Brasileiro S.A (Petrobrás) e da Braspetro Oil Services Company (Brasoil). As ações tratam sobre a responsabilidade das partes envolvidas quanto à compra, conversão, adaptação e seguro da plataforma. A homologação das sentenças, proferidas em Londres, atinge a Marítima Petróleo e Engenharia Ltda. e a Petromec Inc. A Marítima diz ter ajuizado ação perante a Justiça brasileira sobre o mesmo tema, já que se trata de competência internacional concorrente. A Petromec, por sua vez, por meio de um curador especial, sustenta a nulidade de sua citação. De acordo com a empresa, não haveria prova nos autos acerca de sua representação legal. A Marítima alega que houve ofensa à ordem pública, uma vez que, a condenação dela e da Petromec ao pagamento de “elevadas somas”, as sentenças estrangeiras “atenta contra princípios consagrados explícita ou implicitamente em nossa ordem pública, do direito à propriedade, da vedação do enriquecimento sem causa e da proporcionalidade das decisões judiciais”. Apesar dos argumentos, o ministro Felix Fischer, relator do caso, disse que “as próprias requeridas optaram pelo foro inglês, e, tendo sido sucumbentes, ajuizaram ação perante a Justiça brasileira. Não podem, portanto, alegar, nesse momento, que as ora requerentes pretenderiam fraudar a lei brasileira, diante da aplicação da lei inglesa aos contratos firmados”. Por isso, ele reiterou que não faz sentido discutir o mérito da sentença estrangeira. De acordo com o relator, o ajuizamento de ação perante a Justiça brasileira não constitui óbice à homologação, como entendem pacificamente o STJ e também o Supremo Tribunal Federal. Ele destacou também que as decisões homologadas são anteriores à propositura da ação perante a Justiça brasileira. Com informações da Assessoria de Comunicação do STJ. Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

quinta-feira, abril 21, 2011

Rio de Janeiro planeja ser 'capital do petróleo'

Sem perder a marca de cidade-balneário, famosa pelas belezas naturais, e até por essa razão, o Rio de Janeiro quer passar a ser também conhecida como uma das capitais do petróleo no mundo Ocidental, rivalizando com a americana Houston, a norueguesa Stavanger e a escocesa Aberdeen. A descoberta de grandes reservas de petróleo na camada pré-sal da costa brasileira, parte considerável delas no subsolo marinho do Estado do Rio de Janeiro, seria a coroação de uma vocação enraizada nos fatos de a cidade ser a sede da Petrobras e de outras grandes empresas do setor e de o Estado já produzir cerca de 80% de todo o petróleo extraído do subsolo brasileiro. Com esse perfil e com um estudo da consultoria Booz & Company recém-saído do forno, mostrando o interesse de várias empresas do setor de se instalarem ou ampliarem suas instalações na cidade debaixo do braço, uma delegação do Rio desembarca dia 2 de maio na abertura da tradicional Offshore Technology Conference (OTC), o maior evento do calendário mundial da indústria do petróleo. Pela primeira vez a cidade do Rio de Janeiro terá um estande oficial no evento, ponto de partida para uma maratona de encontros da delegação carioca chefiada pelo diretor-executivo da Rio Negócios, a agência de promoção de investimentos do município, Marcelo Haddad. "O estudo (da Booz) comprovou que o Rio tem tudo para ser a capital de energia do Brasil e da América Latina e uma das principais do mundo", afirma Tiago Silveira, gerente da Rio Negócios responsável pela área energética, um dos membros do pelotão avançado que, além de Houston, irá também a Nova York e Washington. De acordo com Arthur Ramos, coordenador do estudo da Booz & Company, foram ouvidas cerca de 30 grandes empresas internacionais, a maioria já presentes na cidade, e dois terços delas manifestaram disposição de fazer investimentos nos próximos anos, sejam comerciais ou industriais. Entre as empresas internacionais que ainda não estão no Rio e nem no Brasil, e que a prefeitura do Rio quer atrair, estão a dinamarquesa DMT, as americanas Davis Lynch e ION e a suíça Aibel. Outras que estão sendo almejadas já estão em outros Estados, como a Rockwell, a Yokogawa, a Krohne e a Aker. Segundo Silveira, da Rio Negócios, a intenção não é canibalizar outros Estados, mas atrair futuras expansões dessas empresas que estão em outros Estados. A pesquisa, segundo Arthur Ramos, mostrou que, diante do novo ciclo da indústria do petróleo brasileira desencadeado pela descoberta do pré-sal, as empresas estão revendo seus planos de crescimento orgânico e planejando saltos mais rápidos. Ramos disse que somente os investimentos totalmente certos para os próximos cinco anos somam R$ 3 bilhões e uma geração de aproximadamente 4,5 mil empregos, números que ele considera muito conservadores e até pouco representativos das reais perspectivas para a cidade. O consultor da Booz & Company disse que o estudo buscou identificar a percepção da cadeia produtiva do petróleo em relação à cidade, partindo de evidências como as reservas de óleo, a sede da Petrobras e a formação crescente de um polo de inovação e tecnologia em torno das universidades. Ao lado do quadro favorável que emergiu da pesquisa, o trabalho detectou também as preocupações das empresas com problemas que podem dificultar os planos da prefeitura da capital fluminense. Segundo Ramos, os obstáculos mais citados foram problemas de logística, relacionados com mobilidade urbana (transporte público) e de telecomunicações, altos preços dos imóveis e segurança pública. O analista relativizou o primeiro e o último. No caso dos transportes, com as obras em curso ou programadas para os Jogos Olímpicos de 2016. No caso da segurança, Ramos ressalvou que a pesquisa foi feita antes da ação de limpeza (no sentido da segurança) e ocupação pelas Forças Armadas do Complexo do Alemão, uma espécie de marco da reversão de expectativas quanto à segurança que já havia começado com o programa de Unidades de Polícias Pacificadora (UPPs), iniciado em novembro de 2008. O secretário de Desenvolvimento da Cidade do Rio de Janeiro, Felipe Góes, disse que a maior prova do acerto da atual política de segurança, tarefa que compete ao governo do Estado, é que nos contatos com investidores para a atração de novos negócios, o problema da violência vem deixando de ser "o entrave central", como era em passado recente, para tornar-se uma "preocupação periférica". Segundo o secretário, os números recentes mostram que o Rio já superou o longo período negativo vivido desde a transferência da capital federal para Brasília (1960). No ano passado, por exemplo, o município criou 120 mil empregos formais, correspondentes a 5% da base de empregos da cidade. No campo da infraestrutura de transportes, o secretário disse que as obras em andamento, incluindo uma nova linha de metrô (Ipanema-Barra da Tijuca) e quatro linhas de BRT (sigla em inglês para corredores segregados de ônibus articulados), farão com que o transporte em meios de alta capacidade no município passe dos atuais 16% para 50% até 2016. Questionado sobre a sua ausência e a do prefeito Eduardo Paes (PMDB) na delegação que vai aos Estados Unidos, o secretário disse que o objetivo é dar um caráter eminentemente técnico à missão, cabendo à cúpula da administração municipal agir em uma etapa mais avançada de negociações para a atração de negócios. Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Statoil cresce no Brasil e vai disputar pré-sal

RIO DE JANEIRO - A norueguesa Statoil está de olho no pré-sal brasileiro e no pós-sal também, e por isso confirma presença nas próximas rodadas de venda de blocos que forem realizadas no Brasil. Enquanto aguarda, porém, a empresa comemora o início da sua produção no campo de Peregrino, na bacia de Campos, onde terá a parceria da chinesa Sinochem, e se prepara para perfurar a bacia de Camamu-Almada (BA), onde terá um desafio maior de cumprir as exigências de manter um conteúdo nacional para equipamentos e serviços do que em Peregrino. De acordo com o presidente da Statoil Brasil, Kjetil Hove, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis já aprovou a venda de parte de Peregrino para a Sinochem. A Sinochem venceu uma disputa por 40 por cento de participação no campo de Peregrino por 3 bilhões de dólares em maio do ano passado. Hove considerou que o prazo para a aprovação do negócio foi "normal", já que geralmente espera entre 10 e 11 meses para negócios desse tipo. "A gente já fez isso três vezes e é sempre esse tempo mesmo", explicou. Desde o último sábado a Statoil entrou para a seleta lista de empresas que produzem petróleo no Brasil, onde além da Petrobras, a Shell tem produção relevante, de cerca de 90 mil barris diários de petróleo, e a Chevron cerca de 70 mil b/d. A expectativa é de que em um ano a Statoil produza 100 mil b/d de petróleo no Brasil, tornando-se a segunda maior produtora depois da Petrobras, com seus mais de 2 milhões de barris diários. O Brasil é a maior operação da Statoil fora da Noruega. A empresa atua em 34 países e é especializada em águas profundas. "Estamos interessados em crescer os negócios no Brasil, e se você quer crescer no Brasil, você quer ser uma parte (do pré-sal)", disse ele. "Estamos nos preparando para participar da próxima rodada, queremos participar nas futuras rodadas de licitação no Brasil", complementou. A busca pelo pré-sal, no entanto, já começou no próprio campo de Peregrino, onde a empresa está perfurando a parte sul em busca de reservatórios antes da camada de sal. "Estamos perfurando Peregrino Sul e lá vamos ter notícias de pré-sal, mas não há grande expectativa", disse Hove, lembrando que os reservatórios da bacia de Campos são diferentes dos de Santos, onde a Petrobras e parceiros descobriram reservas gigantes da commodity porque a área estava praticamente intocada, ao contrário de Campos, maior região produtora de petróleo do país. Peregrino também está longe de ter o óleo leve de Santos, registrando cerca de 14 graus API. Para processá-lo, a empresa teve que contratar uma refinaria nos Estados Unidos. CONTEÚDO NACIONAL Hove afirmou que não teve problemas para cumprir a exigência de conteúdo nacional no campo de Peregrino e espera ter o mesmo sucesso em Camamu-Almada, apesar da exigência ser maior. Em Peregrino, adquirido na segunda rodada, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, a exigência de conteúdo nacional ficou limitada em 35 por cento. Nos blocos na bacia de Camamu-Almada a exigência é de 65 por cento de conteúdo local, já que foram adquiridos em 2004, na sexta rodada de licitações, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável pelo aumento da exigência para estimular a indústria nacional. "Espero não ter problema (para cumprir o conteúdo nacional). Vamos começar a furar (Camamu-Almada) entre setembro e outubro, e nessa fase exploratória não tem problema de encontrar equipamento", disse o executivo. "O desafio é quando se trata de FPSOs (plataformas flutuantes), porque o mercado no Brasil é limitado, a Petrobras tem uma necessidade enorme e o mercado está muito apertado", afirmou. Além da operação de Peregrino, a Statoil tem sete blocos de exploração no Brasil e é operadora em dois deles. Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

OSX contará com o maior guindaste naval das Américas

O maior guindaste naval das Américas será instalado na Unidade de Construção Naval (UCN) da OSX, empresa da indústria naval offshore do Grupo EBX. O guindaste terá 125 metros de altura (equivalente a um prédio acima de 40 andares), 186 metros de distância entre os pilares (duas vezes o comprimento do campo de futebol do Maracanã), e capacidade para 1,6 mil toneladas (o que corresponde ao peso de 2 mil carros populares) e será instalado no complexo industrial do Superporto do Açu, em São João da Barra, norte do estado do Rio de Janeiro onde a empresa planeja a construção de sua UCN. A OSX assinou carta de intenções com a Hyundai Samho, subsidiária da Hyundai Heavy Industries - que é sócia e parceira tecnológica da OSX Construção Naval, para aquisição desse equipamento, semelhante ao já instalado na divisão offshore da Hyundai. O guindaste sul-coreano será utilizado na montagem de cascos e na movimentação de cargas na área de dique seco do estaleiro da OSX, no Complexo Industrial do Superporto do Açu. O equipamento permitirá a montagem de grandes blocos de navios ou módulos de FPSO de uma única vez, garantindo produtividade, em linha com os prazos de construção. A Unidade de Construção Naval da OSX no estado do Rio de Janeiro já obteve Licença Ambiental Prévia. Com a obtenção da Licença de Instalação a OSX poderá, ainda nesse semestre, iniciar as obras de construção do maior estaleiro das Américas. Perfil-A OSX é uma companhia do setor de equipamentos e serviços para a indústria offshore de petróleo e gás natural, com atuação em três segmentos: construção naval, afretamento de Unidades de Exploração & Produção e serviços de Operação & Manutenção. Constituída para suprir a demanda da indústria por soluções de serviços integrados aos campos de petróleo e gás natural, a OSX atenderá em especial à OGX, companhia do Grupo EBX que conquistou uma posição de destaque no setor brasileiro de E&P, e que estima uma demanda de 48 unidades de produção (com um custo estimado de mercado de aproximadamente US$30 bilhões), para suportar sua base de crescimento nos próximos dez anos. Fonte: http://www.revistafator.com.br/

quarta-feira, abril 20, 2011

A celebração do ouro negro

Há um mundo por trás da produção de petróleo. Para viabilizar a engenharia necessária à extração do precioso óleo, é desenvolvida uma gama de pesquisas que envolvem inúmeras áreas do conhecimento e movimentam milhões de dólares todos os anos. Por conta desse panorama não é de se estranhar que o setor de Petróleo e Gás tenha se tornado nos últimos anos o mais celebrado na área de pesquisas no Rio Grande do Norte. A importância pode ser medida através de muitas variáveis, como a quantidade de pessoas envolvidas, os investimentos, patentes e artigos produzidos através do interesse na mais importante fonte energética da atualidade. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se beneficiou como poucas em todo o Brasil da “produtividade” científica e tecnológica advinda da exploração de petróleo e gás no país. O crescimento da universidade acompanhou o volume de dinheiro investido em pesquisas no setor. Nesse caso, não apenas financiados pelas agências governamentais, como Finep e CNPq. Com as bênçãos do petróleo, a UFRN conseguiu a sua mais importante parceira, responsável por gastar milhões de reais em pesquisa: a Petrobras. Auxiliadas pela Agência Nacional do Petróleo, a Petrobras e a UFRN movimentam hoje um verdadeiro batalhão de cientistas engajados em tecnologia e inovação. De acordo com o diretor do Núcleo Interdisciplinar de Petróleo e Gás da UFRN, Djalma Ribeiro, a Universidade conta com 38 laboratórios, mais de 100 professores e 600 bolsistas, incluindo graduação e pós-graduação, envolvidos com a pesquisa e a formação de recursos humanos para a área. Juntando alunos-bolsistas e os demais alunos, há cerca mil pessoas trabalhando nessa parte energética. Os investimentos desde o ano 2000 chegam à soma de R$ 150 milhões somente em infraestrutura e equipamentos, além de R$ 20 milhões na formação de recursos humanos. No total, são 13 departamentos da Universidade com trabalhos na área. Essa profusão de cursos e pesquisas dá origem um amálgama de conhecimento que envolve áreas afins, como geologia e geofísica do Petróleo, e totalmente diversas, como direito do Petróleo e Realidade Virtual. Há pesquisas para todos os gostos e todos os passos da engenharia de perfuração e extração de petróleo, tanto em terra quanto em mar. Algumas pesquisas já ficaram famosas, de tão divulgadas pela Universidade, como a que instituiu um software nacional para a automação dos poços em terra. Contudo, o universo é mais amplo. Do revestimento dos tubos de vapor durante a perfuração até os fluidos utilizados para manter a pressão, resfriar a broca, entre outras funções, tudo isso é pesquisado na UFRN. As formas de conseguir apressar o licenciamento ambiental e o estudo das leis que regem a área de petróleo também. “Esse é um setor eminentemente multidisciplinar e a Universidade é pioneira em vários pontos, como na área de química do petróleo, cujo único curso no país é nosso, ou na área de direito do petróleo, que temos um grupo de estudos também pioneiro”, explica Djalma Ribeiro. Entre as pesquisas mais recentes e importantes, destaca-se a área de desenvolvimento de cimentos com resistência a altas temperaturas, fluidos vegetais para a perfuração de poços com pouco dano ao meio ambiente, utilização da fibra de carnaúba no revestimento de tubos de vapor, genoma do petróleo e a modelagem 3D em tempo real dos poços, no laboratório de realidade virtual. De acordo com o contrato mais recente da UFRN com a Petrobras, a principal parceira desses projetos, as patentes são divididas entre as duas instituições, quando antes eram de propriedade somente da Petrobras. Laboratório de Realidade Virtual na UFRN Reuniões de trabalho na Petrobras só com óculos 3D. Não em todos os setores, obviamente, mas boa parte dos gerentes da empresa precisam pôr os óculos para conseguirem trabalhar. E ao invés de se reunirem em torno de uma prosaica mesa de reuniões, os gerentes se debruçam sobre imagens em três dimensões, modeladas matematicamente, e atualizadas em tempo real. O que está projetado na tela é o processo de perfuração de um poço de petróleo, numa réplica bastante parecida, o que possibilita a correção de qualquer erro praticamente na mesma hora em que acontece. O ar futurista da operação empresta um clima de filme às reuniões da Petrobras. Mas isso não só é possível como largamente utilizado pela empresa. Um dos laboratórios de Realidade Virtual da empresa está sediado na UFRN, no Núcleo de Petróleo e Gás, e tem como coordenador o professor Sílvio Bezerra. Segundo Sílvio, as salas de visualização são uma realidade dentro da Petrobras, embora ainda seja necessário a construção de uma rede de banda larga para a integração dessas informações. “Está em desenvolvimento a Rede Giga para interligar esses pontos. Com tudo terminado será possível fazer uma videoconferência em três dimensões onde técnicos em locais diferentes poderão visualizar a mesma imagem”, diz Sílvio. Outra pesquisa realizada pelo laboratório, ainda na fase inicial, é a captação e envio de imagens em tempo real também em 3D. Nesse caso, não é uma modelagem, um desenho, mas um filme mesmo transmitido em tempo real. Enquanto esse mais novo processo não é desenvolvido, a Petrobras se beneficia de tecnologia de ponto, com a modelagem em 3D, para corrigir falhas na perfuração de poços. Quando vai se perfurar, ao contrário do que muitos acreditam, o ângulo de incidência da broca não é 90°, não é vertical. “A perfuração navega dentro do poço na horizontal, então é necessário muita precisão para que a broca não saia de dentro da área do poço”, diz. Pesquisas solucionam problemas da extração Você já imaginou que é necessário preencher de cimento parte do poço de petróleo em terra para dar mais estabilidade à perfuração? E como o cimento poderia se adaptar às condições de alta temperatura e pressão dentro dos poços – normalmente em profundidades quilométricas – sem ficar estragado? A Petrobras pensou nisso e, em conjunto com a UFRN, tem financiado vários projetos para desenvolvimento de material resistente e adequado para esse fim. No Laboratório de Cimentos, sob a coordenação do professor Antonio Martinelli, são produzidos cimentos ultra-resistentes ou adaptados a condições especiais. De acordo com o professor Antonio Martinelli, o grupo de estudos à frente dos projetos na área de cimentação de poços de petróleo existe há 12 anos e começou a pesquisar nesse setor por iniciativa da própria Petrobras. “Não havia na região um grupo de pesquisas para tentar resolver esses problemas com o material”, diz Martinelli. Depois de tanto tempo, o Laboratório de Cimentos já recebeu investimentos de R$ 10 milhões, formando mais de 40 alunos, entre graduação e pós-graduação, além de ter conseguido aprovar seis patentes de novos produtos, tendo quatro atualmente em análise no Instituo Nacional de Propriedade Intectual (INPI). O cimento é utilizado nos poços de petróleo para dar estabilidade mecânica aos tubos metálicos inseridos no poço. Há um espaço vazio entre o tubo e as paredes do buraco aberto pela sonda e é nesse espaço que o cimento é depositado. Além disso, o cimento impede o contato entre aqüíferos e gases provenientes da extração do óleo. Como se sabe, os poços têm quilômetros de profundidade, em condições especiais de temperatura e pressão. Além de “viajar” por uma extensão considerável, o cimento precisa ser resistente a esse ambiente diferenciado. Ele não pode endurecer antes da hora e nem quebrar por conta da alta temperatura. O que os pesquisadores da UFRN fazem é desenvolver pastas de cimento com capacidade de atender a todos esses requisitos diferenciados. “Não é um cimento muito diferente do que é produzido nas cimenteiras, mas ele tem essa capacidade diferenciada”, explica Martinelli. Contudo, o produto desenvolvido pela UFRN não contém brita ou areia. O seu aspecto lembra a de uma tinta. Em outros casos, a Petrobras tem demandas específicas. “Foi necessário fazer, por exemplo, um material mais leve para ser utilizado em poços com baixa pressão. Esse produto precisava também ser mais barato”, mostra o professor, ressaltando que em muitos momentos o Laboratório trabalha a partir de demandas específicas da Petrobras. “O interessante é que estamos constantemente sendo desafiados a encontrar novos materiais, adaptados a novas condições. Cada tipo de poço, em terra ou mar, exige uma especificidade na produção”, encerra. Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

A escola técnica exige uma postura diferente do estudante. É outro estímulo

Além disso, há outro velho gargalo que pode complicar, e muito, a concretização do plano: a falta de professores qualificados. Conforme os dados da Câmara de Educação Básica, que faz parte do Conselho Nacional de Educação (CNE), o Brasil teria de formar pelo menos 300 mil professores só para atender à demanda já existente no ensino técnico profissionalizante. Os cursos mais desassistidos são, justamente, os que fornecem mão de obra para os setores mais aquecidos da economia brasileira, tais como o de petróleo e gás, mecânica naval e mecatrônica. E tudo leva a crer que vai demorar para que esse gap deixe de existir. Pelos dados da Cãmara de Educação Básica, as universidades praticamente não formam professores para o ensino técnico nessas áreas. Os únicos disponíveis são os próprios egressos das escolas profissionalizantes e do Sistema S. Finalmente, há as dificuldades crônicas de investimento em educação. Para integrar o ensino médio com o profissionalizante, o governo precisaria aplicar pelo menos R$ 21 bilhões, conforme os cálculos da CNE. O valor pode mais do que dobrar caso o governo dê ênfase à criação de vagas nas áreas mais estratégicas, como a de petróleo e gás. Em média, um aluno no ensino profissionalizante custa aos cofres públicos cerca de R$ 3 mil por ano em cursos básicos, como os de secretariado. Para cursos mais avançados, como os de mecatrônica, a conta pode chegar a R$ 7 mil por ano. Para superar esse desafio, o governo cogita criar um sistema de bolsas nos mesmos moldes do ProUni, de tal forma que as vagas do ensino público possam ser alocadas em instituições privadas. Outra alternativa é buscar meios mais baratos, tais como a educação a distância. “O governo precisará formar educadores para viabilizar essa empreitada de forma rápida e eficaz. A educação a distância talvez seja uma excelente solução para vencer esta barreira”, diz Pedro Paulo Carbone, diretor executivo da Faculdade Ibmec Brasília e mestre em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Alternativas Em Minas Gerais, a Secretaria de Educação adotou uma solução semelhante à do ProUni para expandir as vagas no ensino profissionalizante. Os resultados foram animadores. Por meio do Programa de Educação Profissional, o governo mineiro abriu uma licitação para remunerar as escolas particulares no atendimento de estudantes da rede pública. Cada aluno custa, em média, R$ 4 mil por ano. Desde que foi lançado, em 2008, o “PEP, como é chamado, já absorveu investimentos de R$ 440 milhões. Hoje, beneficia 133 mil estudantes – todos com dedicação em dois turnos. “Procuramos justamente instituições que já possuem know-how no setor, pois sabemos da dificuldade envolvendo a formação de professores. Os resultados estão sendo bastante animadores”, conta Raquel de Souza Santos, subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica de Minas Gerais. Antes do início do programa, diz ela, a rede pública mineira oferecia apenas 6 mil vagas. A iniciativa pode ganhar adesões em breve. O governo de Minas Gerais já recebeu visitas de representantes das Secretarias de Educação de seteEstados, incluindo-se aí os três que compõem a região sul. De acordo com Sérgio Roberto Arruda, diretor do Senai-SC, as 36 unidades da instituição espalhadas por todo o Estado poderão ser utilizadas como molas propulsoras para um programa semelhante em Santa Catarina. “Há um grande interesse de unir o ensino formal ao profissional aqui”, destaca ele. Fonte: http://www.amanha.com.br/

Lupatech: capitação de R$160 milhões no 1º trimestre de 2011

Caxias do Sul - A Lupatech S.A. (BM&FBovespa: LUPA3) (OTCQX: LUPAY) (Lupatech Finance LTD 97/8 Perpetual Bonds: ISIN USG57058AA01) ("Lupatech" ou "Companhia"), empresa brasileira líder no fornecimento de manufaturas e serviços para o setor de petróleo e gás, anuncia a contratação de linhas de financiamento no montante de R$50 milhões, através do Programa Progredir ("Progredir"), com o Banco Itaú BBA S.A. ("Itaú BBA"). As linhas de financiamento serão garantidas por recebíveis ainda não performados de contratos firmados entre a Lupatech e a Petrobras S.A. ("Petrobras"), e serão amortizadas na medida em que os contratos forem executados (pari passu). Os recursos oriundos do Itaú BBA foram disponibilizados parcialmente nesta data, em montante de R$25,9 milhões, e serão utilizados para os investimentos de capital da Lupatech bem como de obrigações financeiras. O saldo remanescente, no montante de até R$24,1 milhões, será disponibilizado ao longo do segundo trimestre de 2011. Com a conclusão das tratativas junto ao Itaú BBA, a Companhia totalizou captações e/ou aprovações de linhas de financiamento junto a bancos comerciais no montante de R$160 milhões durante o primeiro trimestre de 2011. A composição das linhas de financiamento negociadas pela Companhia está distribuída da seguinte forma: .Banco Votorantim S.A. ..............R$ 40 milhões (em 04/Jan/2011) .Banco Bradesco S.A. ..............R$ 70 milhões (em 24/Mar/2011) - Programa Progredir .Banco Itaú BBA S.A. ..............R$ 50 milhões (em 31/Mar/2011) - Programa Progredir.Captações Totais no 1º trimestre de 2011 .........R$ 160 milhões. Desta forma, 75% das linhas de financiamento contratadas pela Companhia têm como base o Programa Progredir. Perfil- Programa Progredir é um instrumento que visa facilitar a oferta de crédito em volume e condições que favoreçam a ampliação da base e o crescimento sustentável da cadeia de fornecedores da Petrobras, e destina-se a todos os seus fornecedores, diretos e indiretos. O Programa está baseado na concessão de crédito a cadeia de fornecedores, lastreado nos recebíveis ainda não performados em cada um dos contratos firmados entre os participantes da cadeia. O crédito não envolverá recursos da Petrobras, mas a mesma é o elemento âncora do Programa, já que os recebíveis gerados pela Petrobras proverão maior suporte e garantia à concessão de crédito não performado para toda a sua cadeia de fornecimento. Fonte: http://www.revistafator.com.br/