sábado, novembro 28, 2009

Google vai exibir o Museu Nacional do Iraque na internet


O Google vai documentar os tesouros do Museu Nacional do Iraque e exibira, ná internet, fotografias das perças pertencentes às antigas civilizações a partir do início do ano que vem. O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo diretor do Google, Eric Schmidt.
O museu foi saqueado durante o caos que se seguiu à derrocada de Saddam Hussein em abril de 2003 e só foi reaberto ao público no início deste ano. Schmidt, que percorreu o museu com o embaixador norte-americano Christopher Hill, disse que é importante que o mundo veja o rico patrimônio do Iraque e sua contribuição para civilização ocidental.
"A história das origens, praticamente da civilização, teve lugar aqui e tem sido preservada neste museu", destacou Schmidt em uma cerimônia, segundo a agência Associated Press, assistida pelos funcionários. "Não posso pensar em uma maneira melhor de usar nosso tempo e nossos recursos do que colocar as imagens e ideias desta civilização, desde o início, à disposição de milhares e milhares de pessoas em todo o mundo", destacou.
Schmidt disse que o Google tirou 14 mil fotografias do museu e suas peças, e que as imagens estarão disponíveis na internet em princípio de 2010.
As antiguidades que encontram no amplo depósito do museu e as peças de outros lugares do país também serão fotografadas conforme estejam disponíveis e, na sequência, serão colocadas na internet.
O museu figura entre as muitas entidades - incluindo ainda universidades, hospitais, bibliotecas e galerias de arte, que foram saqueadas ou incendiadas em todo o Iraque nos dias e semanas que se seguiram à queda de Saddam.
O museu abriga peças desde a Idade da Pedra até a era da Babilônia, a cultura assíria e os períodos islâmicos. A riqueza de sua coleção e sua importância como conservador de relíquias das primeiras civilizações provocaram uma onda de protestos em todo o mundo.
As tropas americanas, único poder na cidade naquele momento, receberam fortes críticas por não proteger os tesouros do museu e outras instituições culturaus como a biblioteca ncaional e o Centro de Arte Saddam, um museu de arte moderna iraquiana.


Fonte: www.terra.com.br

Ascensão da web móvel continua em outubro, diz Opera

O tráfego mundial de dados em redes móveis continuou em alta em outubro, atingindo o mais rápido ritmo de crescimento em sete meses, informou a produtora de software para Internet Opera, nesta quarta-feira. O tráfego de dados por meio do navegador Opera para celulares, que transfere até 90% dos dados como pacotes a fim de economizar banda, aumentou em 16% em outubro, com relação a setembro, informou a companhia.
Os consumidores mais familiarizados com tecnologia usam celulares para acesso móvel à internet já há muito tempo, mas o mercado de internet móvel começou de fato a florescer em 2007, com o lançamento do iPhone.
"As coisas começaram mesmo a decolar quando Steve Jobs se levantou e declarou que as pessoas agora poderiam carregar a Internet no bolso", disse Eric Harrell, vice-presidente de finanças da Opera. "O iPhone abriu os olhos das operadoras de telefonia móvel quanto ao potencial de receita dos navegadores de web, e creio que o Google tenha feito o mesmo", acrescentou.
As operadoras de telefonia móvel estão ansiosas por elevar sua receita com o boom da internet e das redes sociais, já que o faturamento com os telefonemas de voz tradicionais está em queda, mas precisam enfrentar o problema de redes cada vez mais congestionadas. Isso ajuda navegadores como o Opera, que usam servidores proxy para preparar pacotes de dados e transmitem volumes menores pelas redes sem fio.
"Há uma tendência rapidamente crescente no mercado em favor dos navegadores que usam servidores proxy", disse Randy Cavaiani, vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios da Novarra, uma produtora de navegadores, em entrevista recente. "Se um fabricante de celulares estiver em busca de tecnologia para adquirir, deve considerar a força do servidor", disse.
A Nokia e outros grandes fabricantes de celulares vêm se concentrando cada vez mais em desenvolver browsers próprios, mas a maioria das empresas do setor está certa de que o acordo da RIM, produtora do BlackBerry, para adquirir a Torch, uma desenvolvedora de navegadores, não será o último.
A Opera tem 39,6 milhões de usuários do browser Opera Mini que acessam a web por meio dos servidores da empresa. Esse fluxo gera os dados de tráfego para a empresa. Segundo a companhia, esse tráfego movimentou 263 milhões de megabytes pelas operadas celulares no mundo todo no mês passado.
A Opera segue na liderança do mercado global de browsers para dispositivos móveis, ontrolando 26,4% do mercado em novembro até agora, segundo informações da empresa de medição StatCounter. Os browsers do iPhone e da Nokia aparecem com 22,1% e 19,7%, respectivamente.



Fonte: www.terra.com.br

Reino Unido: robô subsituirá humanos na Biblioteca Nacional

A Biblioteca Nacional do Reino Unido irá remanejar parte de seu acervo em um novo prédio, onde a responsabilidade pelo armazenamento e coleta de sete milhões de itens passará de um bibliotecário a uma grua robótica.
O centro climatizado de 30 milhões de libras na cidade de Boston Spa, no norte da Inglaterra, irá abrigar o equivalente a 262 quilômetros de estantes, em um tipo de armazenamento de alta densidade que normalmente é usado mais por varejistas do que por livrarias.
O diretor de finanças e serviços corporativos da biblioteca, Steve Morris, afirmou que os livros serão armazenados em contêineres, que serão empilhados seguindo um algoritmo que calcula a demanda por certos títulos. "As gruas, na verdade, são a única parte da organização agora que saberão onde está o material", disse Morris em entrevista à Reuters TV.
"Ao longo do tempo, com o material sendo acessado, o sistema irá lembrar quais livros são mais pesquisados e irá guardar esses livros na frente no prédio, para que sejam acessados mais facilmente".
Já livros que são raramente procurados eventualmente ficarão no fundo do prédio. A nova tecnologia significa que apenas oito pessoas serão necessárias para acessar o acervo que será mantido no centro.
"Antigamente, andávamos pelos andares e buscávamos os livros nós mesmos, mas com isso, quando estiver tudo lá, tudo o que precisamos fazer é apertar um botão e ele vem até nós", disse a bibliotecária Alison Stephenson.
Stephenson e seus colegas estão checando os livros que chegam de Londres antes de serem colocados nos contêineres e levados para dentro do prédio pelos robôs.
"Se você colocar um livro na caixa errada nesse prédio, então, com efeito, você nunca mais irá encontrá-lo", disse Morris.
A construção do centro deve ser concluída até meados de 2011, complementando sua sede no bairro de St. Pacras, em Londres, onde os livros estarão disponíveis 48 horas após serem solicitados de Boston Spa.