terça-feira, julho 07, 2009

Submarino-robô atinge ponto mais profundo da Terra


Um submarino-robô desenvolvido nos Estados Unidos alcançou a área considerada a mais profunda dos oceanos - o chamado Challenger Deep, na Fossa das Marianas, no Pacífico. O local, perto da ilha de Guam, é o maior abismo da Terra, com 11 mil metros de profundidade - mais de 2 km do que o Monte Everest tem de altura.
O mergulho da embarcação não-tripulada Neureus ocorreu no último domingo e atingiu 10.902 metros de profundidade. Nesta localização, a pressão chega a ser mais que mil vezes maior que a nível do mar.
LivreO Nereus é operado à distância por pilotos a bordo de um navio, com a ajuda de cabos de fibra óptica que permitem que ele desça a grandes profundidades e seja fácil de manobrar. Ele também pode ser colocado em modo automático e "nadar" livremente.
"Com um robô como este, nós agora podemos virtualmente explorar qualquer parte do oceano", disse Andy Bowen, diretor do projeto e principal pesquisador por trás do desenvolvimento do submarino no Instituto Oceanográfico Woods Hole (WHOI, na sigla em inglês).
"Essas fossas são praticamente inexploradas e tenho certeza absoluta que o Nereus vai permitir novas descobertas", afirmou. "Este mergulho marca o início de uma nova era na exploração dos oceanos."
PassadoO Challenge Deep só foi atingido antes por duas outras embarcações. Em janeiro de 1960, Jacques Piccard e Don Walsh fizeram a primeira e única viagem tripulada ao local, a bordo do batiscafo suíço Trieste.
A embarcação era composta por uma esfera de aço de 2 metros de diâmetro, ocupada pelos dois tripulantes e pendurada em um tanque de petróleo gigante, projetado para permitir uma boa flutuação. Durante a expedição, que durou nove horas, os dois homens passaram apenas 20 minutos no fundo do oceano - tempo suficiente para registrar a profundidade local em 10.916 metros.
Em 1995, o submarino-robô japonês Kaiko foi o primeiro veículo não tripulado a visitar o local. Atualmente, os aparelhos mais aptos a descer a grandes profundidades chegam a uma média de 6,5 mil metros, o que permite os cientistas explorar 95% do fundo do mar.

Fonte: www.terra.com.br

Cientistas criam robô que caminha como um humano

Este é o próximo passo na criação de um robô que possa se passar por um humano. A Boston Dynamics, o grupo que criou o assustador robô BigDog, está trabalhando junto com as forças armadas dos EUA para construir o PetMan, que anda exatamente como um humano. E este não é o único traço humano do PetMan.
O seu trabalho será testar roupas de proteção bioquímica para o Exército dos EUA . . . diferentemente dos robôs anteriores de testes de vestimentas que precisavam de suporte externo, o PetMan ficará de pé – e andará – sobre seus dois próprios pés. “O PetMan se equilibrará sozinho e movimentará livremente; andará, rastejará e fará diversos exercícios físicos de testes de trajes durante exposição a agentes bioquímicos bélicos”, promete a empresa. “O PetMan também simulará a fisiologia humana dentro do traje protetor ao controlar a temperatura, umidade e suor quando necessário, tudo para proporcionar as condições realísticas de testes”.
Nós só precisamos é colocar um pouco desta nova pele artificial barata neste cara – e talvez um novo tronco – e já temos um Exterminador.

"Adolescente virtual" circula em fórum de software livre

Uma "adolescente virtual" circula pelo Centro de Eventos da PUCRS, onde se realiza até este sábado a 10ª edição do Fórum Internacional Software Livre. Penelo-py é uma robô construída por alunos do Colégio Marista Assunção como um projeto para refletir sobre o uso consciente da internet.
Rafael Ribas, 11 anos, um dos alunos do sexto ano do Ensino Fundamental, que construiu Penelo-py, explica a história. "Penelope era uma adolescente de 15 anos que amava o PC, ficava nele dia e noite, até que um dia ela acordou e tinha virado um PC. Pior é que seus pais nem notaram", conta o garoto. E assim nasceu Penelo-py
A robozinha foi totalmente construída com materais reciclados: a carcaça de um Mac G3 Blueberry, amplificador e bateria de carro, motor de vidro elétrico recondicionado. E é comandada via controle remoto de um carrinho de brinquedo.
Os alunos gravaram o 'depoimento' de Penelo-py e mais uma mensagem de cada um dos componentes do grupo que a criou (são 11 ao todo) sobre o uso consciente do computador, principalmente em relação ao tempo dispendido na frente do PC.
São mensagens para lembrar que a internet é um mundo maravilhoso a ser explorado - mas que o mundo real continua a existir e também tem muitas coisas a oferecer: desligue o PC de vez em quando e procure os amigos, a família, saia para a rua. "A internet é importante, mas não fique preso dentro dela".
RobóticaMarcos Aranda, orientador de robótica livre da escola, diz que os objetivos do trabalho são fazer com que os alunos reflitam sobre o uso consciente da web e trabalhem ecologicamente com material de descarte.
O tema da consciência sobre o uso da internet foi discutida pelos alunos integrantes do projeto robótica livre. O projeto é relevante, inclusive porque mostra a possibilidade de se trabalhar com robótica educativa utilizando materiais recicláveis - e sem a dependência de softwares proprietários, bem no espírito do fisl 10, onde os alunos mostram seu trabalho.

Fonte: www.terra.com.br

Japão constrói segundo robô gigante


Pouco depois de inaugurar uma réplica em tamanho natural do robô Gundam RX78, de 18 metros de altura, que "protege" a ilha de Odaiba, na baía de Tóquio, o Japão já iniciou a construção de seu segundo robô-gigante. Desta vez, a estátua de Tetsujin 28-go (conhecido no ocidente como Gigantor) será construída no parque Wakamatsu em Kobe.
Também com cerca de 18 metros de altura, e pesando cerca de 50 toneladas, a estátua ficará em exposição na entrada do parque, reproduzindo uma das poses dramáticas do mangá original, publicado em 1956.
As peças serão transportadas para o parque no final de julho, com construção prevista para o final de setembro e inaguração em 4 de outubro. Ao contrário do Gundam de Odaiba, que deve ser desmontado após dois meses, o "Tetsujin de Kobe", como foi apelidada a estátua, será uma atração permanente.
A estátua está sendo construída em Kobe pois Mitsuteru Yokoyama, que criou o personagem, nasceu na cidade.
Um vídeo mostrando a construção do belo autômato de aspecto retrô e formas arredondadas pode ser visto pelo atalho tinyurl.com/l64uav. Mais imagens, vídeos e informações sobre o projeto estão disponíveis no blog oficial kobe-tetsujin.com, em japonês.

Fonte: www.terra.com.br

Novo MP3 player iRiver será mais fino e terá tela maior

A iRiver tem alguns dos equipamentos mais estilosos, mas o tocador E200 tem um visual muito semelhante ao do seu predecessor E100 - apesar do novo design de metal, mais fino e com tela maior.
A tela aumenta de 2,4" no modelo atual para 2,8" no novo e, graças à entrada para cartões microSD, será possível adicionar mais capacidade aos 4 GB ou 8 GB internos.
De acordo com o iRiver Fans (onde achamos essas imagens), o E200 tem 9,9 mm de espessura, contra 11,3 mm do E100.

Fonte: www.terra.com.br

Teste: roteador portátil tem formato de pendrive

Em formato de pendrive, o Windy31 é um roteador portátil para notebooks ou PCs que se conecta via USB e também tem funções de placa de rede e access point. O dispositivo permite, por exemplo, criar uma rede sem fio a partir de uma conexão com modem 3G de qualquer operadora de telefonia, compartilhando a internet de um computador para outros dispositivos. O desenvolvedor Tácito Viero testou o Windy31 para o Terra. Confira a seguir a análise do produto, que pode ser encontrado em lojas especializadas por um preço sugerido de R$ 200.
Pontos positivos
Portabilidade A portabilidade é, sem dúvida, o grande diferencial do Windy 31. Ele é uma ótima opção tanto para quem pretende ter um roteador sem fio em casa, quanto quem precisa de uma rede em uma pequena empresa, e também para quem precisa acessar a internet em locais sem rede Wi-Fi. Usando o Windy 31 como conexão de ponte (Bridge Adapter), qualquer computador que receba internet se transforma em um emissor de rede sem fio, compartilhando a conexão.
Outro feito incrível dele é funcionar como um replicador de sinal, ou seja, conectado a um aparelho que receba wireless, o sinal é replicado para mais 31 computadores a partir deste, amplificando o sinal e aumentando o número máximo de computadores conectados à rede, além de aumentar a distância máxima em que outros aparelhos podem captar o sinal.
DesempenhoO Windy 31 tem desempenho próximo ou equivalente a muitos roteadores sem fio poderosos, podendo ser configurado a 54 Mbps - equivalente ao padrão 802.11g - correspondendo a boa parte dos aparelhos móveis que captam redes wireless atualmente. Um detalhe interessante é que poucos routers com conexão USB como este atingem velocidade acima de 11 Mbps - equivalente ao padrão 802.11b.
SegurançaOutro ponto importante na avaliação de sistemas de rede, a proteção é fornecida usando-se as criptografias mais avançadas, amplamente aceitas pelos aparelhos com dispositivos Wi-Fi integrados, como WEP/WPA/WPA2/TKIP. Há também a opção de filtragem pelo endereço MAC dos computadores, podendo liberá-los ou barrá-los na porta de conexão com a sua rede.
Compatibilidade Apesar de testes realizados no novo Windows 7 - futuro sucessor do Windows Vista - terem falhado (tanto na versão Beta como a Final Release, sempre apresentando a feliz mensagem "Not supported OS." a cada update ), em sistemas operacionais como o amplamente usado Windows XP e o Windows Vista, o funcionamento ocorreu sem maiores problemas, até testarmos em um ambiente 64 bit dos mesmos, onde presenciamos uma boa série de "crashes" e pausas sucessivas a cada update da interface com o usuário.
Como os OS de 64bit já são uma realidade em alguns computadores, a compatibilidade do aparelho é parcial - a menos que, no atalho do programa, o usuário abra "Propriedades", "Compatibilidade" e selecione "Windows XP", terminando assim com os incômodos.
Pontos negativos
OpçõesApesar de seu programa de gerenciamento conter boa parte da configuração de qualquer roteador convencional, alguns atributos, como o QoS (Quality of Service) limitado e a ausência de configuração de firewall, deixam a desejar.
SinalUma de suas maiores fraquezas é quanto ao sinal. Em uma casa, digamos que a amplitude deste pequeno aparelho seja cortada pela metade a cada parede atravessada, em um cenário onde o roteador conectado a um notebook ficou à mesma altura dos outros aparelhos. O resultado? A conexão com outros dispositivos fica limitada a um raio aproximado de 25 metros a partir do roteador, o que, perto de roteadores convencionais que chegam a 100 metros, não é lá grande coisa.
(Tácito Viero é estudante do 3º ano de Ciência da Computação na PUCRS e atua como desenvolvedor e gerente de testes na Microsoft Inovation Center, no TecnoPUC)

Fonte: www.terra.com.br