segunda-feira, julho 12, 2010

Para empresas, Copa afetou produtividade


Felipe Melo, expulso nas quartas contra a Holanda: Laranja decide título da Copa logo mais diante de espanhóis

SÃO PAULO – Pesquisa feita da Curriculum com 659 empresas aponta que 85% delas alegam ter havido perda de produtividade na Copa durante os jogos do Brasil.
Entre as companhias que responderam ao estudo, 45,5% avaliam que houve muita perda de rendimento e 40,1% disseram a queda de rendimento foi pequena
Ainda de acordo com o levantamento, 67,4% dos entrevistados consideraram a baixa de produtividade normal para um dia de partida da seleção, enquanto 32,6% acharam superior ao esperado.
Para 44,8% das companhias, também houve queda de rendimento dos seus colaboradores durante os jogos de outras seleções no Mundial. Mas a maioria (55,2%) acha que não.
De acordo com o estudo, mais de 2/3 (68,3%) liberaram seus funcionários para assistir às partidas fora da empresa, enquanto 31,7% providenciaram que elas fossem vistas dentro do ambiente de trabalho.
Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, considera que os resultados estão dentro do esperado. Para ele, é normal que haja baixa produtividade quando ocorre uma pausa no trabalho.
“Este é um momento em que o Brasil todo para. Vale lembrar que, quando a empresa se alinha com os desejos de seus colaboradores, é também muito mais fácil eles se alinharem com os desejos da empresa", ressalta o executivo.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Programa permite identificar perda elétrica


BRASÍLIA – Um software desenvolvido pelo professor Antonio Padilha Feltrin, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), vai ajudar empresas do setor elétrico a calcular e identificar os pontos mais vulneráveis da rede a perdas elétricas.

De acordo com dados oficiais, essas perdas atingem 18% da eletricidade produzida, desde a etapa de geração nas usinas até a distribuição de energia para os consumidores
O programa de computador será apresentado ainda este mês no seminário Temporada de Caça aos Gatos, na Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (Aeerj). O tema é uma referência às ligações clandestinas para economia de energia elétrica consumida, interferindo no valor da conta.
Em entrevista à Agência Brasil, Feltrin disse que a maior parte das perdas ocorre na fase de distribuição de energia, devido ao nível de tensão e ao tamanho das redes, entre outros fatores. O percentual de perda varia de região para região. A estimativa é que até 12% das perdas de energia produzida estejam na fase da distribuição.
Feltrin explicou que o software ajuda as empresas a calcular as perdas técnicas por segmento de rede, ou seja, por dispositivos existentes nas redes elétricas, contribuindo para a redução de custos. “O que nós estabelecemos foi uma maneira de calcular, de forma a tornar [a empresa] eficiente, no sentido de não precisar de muito esforço de pessoal, por semanas, trabalhando em cima disso. O cálculo poderia ser feito rapidamente, todos os meses, sem grandes custos”.O maior vilão das perdas, na fase da distribuição, de acordo com Feltrin, são os transformadores. “[Eles] são em grande número e provocam perdas 24 horas por dia”. As perdas dessa fase são registradas também em equipamentos como cabos elétricos, conexões e medidores.
A Unesp está em negociações com uma empresa do setor de tecnologia da informação sobre a possibilidade de comercialização do programa de computador. Feltrin adiantou que algumas empresas do setor elétrico também demonstraram interesse no trabalho.
O professor, agora, se dedica a aperfeiçoar o software, para que, além de calcular as perdas técnicas, que ocorrem pela passagem de corrente elétrica até chegar aos consumidores, possam ser dimensionadas também as regiões onde ocorrem mais perdas comerciais devido a ligações irregulares, os chamados gatos.
“Nós estamos trabalhando, agora, em um refinamento, para o cálculo dessas perdas comerciais. Para ter uma informação mais localizada e mais eficiente, para efeito de indicação de ações para redução dessas perdas”. Para ele, acabar com as ligações clandestinas é possível com a identificação dos consumidores que usam esse recurso e a implementação de programas de investimento pelas empresas.

Fonte: http://info.abril.com.br

Roteador Huawei tem bom sinal para 3G


Com belo design, D100 compartilha rede móvel em Wi-Fi g e custa 291 reais

O roteador D100, da Huawei, traz como maior destaque a possibilidade de compartilhar a conexão 3G. Apesar de compacto, ele possui diversos recursos e sinal forte. Por ser um modelo no padrão 802.11g, o preço de 291 reais não é uma pechincha, apesar de não ser tão caro assim. É um valor justo pelo que o aparelho oferece.

Trabalhando como ponto de acesso para outras redes, o D100 vem equipado apenas com uma porta Fast Ethernet, se você quiser usar a rede cabeada. Bem que a interface poderia ser Gigabit Ethernet. Fora isso, o equipamento traz consigo os recursos básicos, como suporte a DHCP e IP fixo. A USB retrátil esconde o modem e impede que ele seja desconectado por engano. O modelo também conta com uma antena que não pode ser trocada.

No quesito segurança, o roteador da Huawei conta com a presença dos protocolos WEP, WPA e WPA2, além de outros recursos geralmente presentes nesse tipo de aparelho, como filtro por IP, firewall e bloqueio por MAC. Pena que na interface web, o D100 não possua o protocolo HTTPS, que protege a conexão entre o usuário e a interface de gerenciamento. Mesmo assim, a agilidade para acessar a interface é muito boa. Apenas um usuário e o administrador podem acessar esse painel.
Desempenho na média

Durante os testes do INFOLAB com o Huawei D100, o roteador atingiu velocidade máxima de 25,9 Mbps. A 15 metros do aparelho, com paredes de concreto como obstáculo, a velocidade caiu um pouquinho e marcou 24 Mbps. Já com quatro medições num raio de até 15 metros, a média ficou em 24,9 Mbps, um resultado fraco. A intensidade média do sinal ficou em 74%. Confira nos gráficos abaixo o desempenho do modelo da Huawei em relação a alguns de seus concorrentes:


Fonte: http://info.abril.com.br

Apple processa fabricantes de carregadores

SÃO PAULO - A Apple decidiu processar, nos Estados Unidos, três empresas que produzem carregadores de energia para seus produtos.

Segundo a ação, aberta em uma corte em Nova York, as empresas Brilliant Store, Sunvalleytek International e Hootoo estão produzindo e vendendo no mercado adaptadores de energia para carregar notebooks da Apple.
A companhia exige para si o direito exclusivo de produzir os acessórios usados em suas máquinas e exige na Justiça que as fabricantes de produtos paralelos cessem suas vendas.

As fabricantes, por outro lado, afirmam que produzem carregadores genéricos que, entre outros produtos, podem ser usados também para MacBooks, da Apple.
Para as empresas acusadas, a Apple extrapola seus limites ao querer cercear a venda de acessórios.

Fonte: http://info.abril.com.br/

USP digitaliza livros antigos sobre a África

SÃO PAULO - O Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP) começou a disponibilizar na internet livros e documentos raros sobre a África produzidos do século 16 ao 19.

O projeto Brasil África, que tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, já construiu a base de dados sobre os documentos para facilitar a pesquisa detalhada das referências e começa a digitalizar imagens.
De acordo com a Márcia Moisés Ribeiro, pesquisadora do IEB e coordenadora do projeto, o objetivo é permitir o acesso a livros e documentos raros sobre o continente africano.
“O IEB possui uma das mais importantes bibliotecas de livros raros de São Paulo. A ideia foi construir um banco de dados para reunir informações sobre esses documentos e obras que, em seguida, serão digitalizados e disponibilizados”, disse à Agência FAPESP.
Márcia atualmente desenvolve o projeto de pesquisa “Medicina e escravidão nas dimensões do universo colonial: a América portuguesa e o Caribe francês no século 18”, que será concluído no fim do ano.
O site já conta com informações detalhadas sobre cada documento selecionado. “Há dados sobre autor, obra, data e local da publicação. A base de dados traz também um breve resumo de cada documento indicado”, explicou.
É possível encontrar documentos que envolvem as mais diversas áreas sobre o continente, como história, geografia, medicina, religião e temas relacionados ao tráfico de escravos.
“São livros raros de viagem, de medicina, sobre a fauna e flora, além da história e das religiões africanas. Sobre a escravidão, há assuntos relacionados ao comércio e tráfico negreiro, como condições da travessia desses escravos, entre outros temas”, disse Márcia.
O processo de digitalização dos documentos da base de dados foi iniciado em maio e a previsão é que até o fim deste ano todas as obras estejam disponíveis no site.
A pesquisadora estima a existência de cerca de 600 documentos e livros raros sobre a África nas várias coleções do IEB. “Até agora trabalhamos apenas com os documentos da biblioteca do IEB, que tem cerca de 300 documentos que já estão no banco de dados, mas ainda não disponíveis na versão digital, que será disponibilizada em julho. A próxima etapa será a documentação do arquivo, no qual se encontram os manuscritos”, destaca.
Nos manuscritos há diversas correspondências entre governantes da África e governadores das capitanias brasileiras. “É uma documentação rica, sobretudo porque muitos são documentos únicos”, disse Márcia.

Fonte: http://info.abril.com.br/