terça-feira, março 01, 2011

Mais um teste de longa duração no pré-sal da Bacia de Campos




A Petrobras informa que iniciou o Teste de Longa Duração (TLD) do reservatório de Tracajá, localizado a 124 km da costa do Rio de Janeiro, na área do pré-sal do campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos.

O TLD foi iniciado no poço 6-MLL-70, onde em setembro de 2010 foi encontrado reservatório com petróleo a uma profundidade de 4.442 metros. O poço foi interligado ao navio-plataforma P-53, aproveitando capacidade de processamento e escoamento disponível, com vazão de 23.300 barris por dia.

O objetivo do TLD é obter informações sobre as características do reservatório para a definição do futuro projeto definitivo de desenvolvimento da produção.

O Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) de Tracajá apresentado à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2010, prevê ainda a perfuração de um a dois poços de extensão para delimitação completa da acumulação.

A descoberta de Tracajá faz parte do Programa Planóleo, que busca intensificar os trabalhos de exploração e produção nas áreas próximas a campos que já se encontram em operação, com o objetivo de aproveitar a capacidade das instalações existentes, diminuir custos e agilizar a produção de novos volumes de óleo.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

AS CLASSIFICAÇÕES DO PETRÓLEO


O petróleo é um produto de enorme importância, com repercussões diretas e indiretas na economia global. Segundo a predominância de hidrocarbonetos encontrados no óleo cru, pode ser classificado, pelas suas características, em:

Parafínicos: Quando existe predominância de hidrocarbonetos parafínicos, possibilitando a produção de subprodutos como a gasolina de baixa octanagem, querosene de alta qualidade, óleo diesel com características combustíveis muito boas, óleos de lubrificação de alta viscosidade, grande estabilidade química e alto ponto de fluidez, resíduos de refinação com grande percentagem de parafina e cadeias retilíneas.

Naftênicos: Quando predominam hidrocarbonetos naftênicos, que originam subprodutos como a gasolina de alto índice de octanagem, óleos lubrificantes com baixos resíduos de carbono, resíduos asfálticos na refinação e cadeias em formas de anel; Mistos: Quando existem misturas de hidrocarbonetos parafínicos e naftênicos, com propriedades intermédias.

Aromáticos: Quando predominam os hidrocarbonetos aromáticos. Este tipo de petróleo é raro e é responsável por excelente gasolina, com altos níveis de octanagem, não se usando este tipo de petróleo para a produção de lubrificantes. Depois de selecionado o tipo de óleo cru, segue-se a fase de refinação, através de processos que permitem a obtenção de óleos básicos de alta qualidade, sem impurezas ou componentes não desejáveis.

Quando chega às refinarias, a matéria-prima é analisada, para que sejam conhecidas as suas características e definidos quais os processos a que será submetida para obter determinados subprodutos. De qualquer forma, as refinarias, tendo em conta a sua atividade, já adquirem petróleo com as características que mais lhes convêm.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

Plataformas de produção offshore


Assim que a fase de perfuração prospectiva está concluída e os geólogos determinaram que um reservatório de petróleo justifica as imensas despesas de exploração, as empresas petroleiras se preparam para estabelecer uma plataforma de produção offshore. Essas plataformas são projetadas para durar décadas e, muitas vezes, estão localizadas distantes da costa e instaladas em algumas das águas mais hostis da Terra.

As equipes de construção normalmente montam as plataformas em terra, perto do local de instalação e depois as transportam para lá. Os custos de produção dessas embarcações atingem as centenas de milhões de dólares. Existem hoje sete variedades diferentes de plataformas de produção.

Plataforma fixa – o projeto dessa plataforma enfrenta o desafio da exploração offshore da maneira mais direta e industrial. É preciso fixar instalações de produção sobre o local a ser perfurado? Então por que não construir uma torre gigantesca de aço e concreto e montar a plataforma sobre ela? Para compreender o volume de material envolvido em um projeto submarino como esse, considere que elas operam a cerca de 450 metros de profundidade. As plataformas são extremamente estáveis, apesar de sua base de concreto não estar fixada ao piso do oceano. Ela simplesmente fica no lugar devido ao peso imenso que sustenta. Mas em profundidades superiores a 450 metros esse formato deixa de ser prático em função dos custos de materiais.

Torre flexível - essas plataformas tomam a idéia básica das plataformas fixas e a tornam viável para operação entre os 450 e os 900 metros de profundidade. O projeto torna possível essa façanha ao utilizar uma torre de aço e concreto mais estreita. Mas enquanto as plataformas fixas são rígidas, as torres flexíveis são concebidas para oscilar com as forças do vento e do mar - e até mesmo dos furacões. Nesse sentido, assemelham-se aos arranha-céus modernos, construídos para oscilar com o vento.

Plataforma Sea Star – é basicamente uma versão ampliada do projeto semi-submersível de que citamos no artigo anterior. As instalações de produção ficam no topo de um grande casco submersível, em uma torre. Quando a porção inferior do casco se enche de água, ele afunda e oferece estabilidade enquanto mantém as instalações superiores elevadas e secas. Mas em vez de ser fixada ao piso do oceano por âncoras gigantes, a Sea Star é fixada por pernas tensionáveis, que são tubos longos e ocos que se mantêm rígidos o tempo todo e que impedem que a plataforma se mova na vertical. As pernas são flexíveis o suficiente para permitir movimento lateral, o que ajuda a absorver o desgaste das ondas e do vento. Essas plataformas operam em profundidades de entre 150 e mil metros e são normalmente utilizadas na exploração de reservatórios menores em águas profundas.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/