domingo, setembro 11, 2011

Pré-sal deve gerar mais de 2 milhões de empregos até 2020, prevê estudo




A exploração do petróleo da camada do pré-sal deve estimular o crescimento de vários setores da indústria, gerando mais de 2 milhões de empregos até 2020. A estimativa consta de estudo apresentado pelo diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Fernández e Fernández.

Fernández foi um dos participantes de um debate sobre o pré-sal promovido em São Paulo. Ele disse que a cadeia do petróleo e gás será a maior responsável pelos investimentos no Brasil até 2014.

Segundo Fernández, dos R$ 611 bilhões previstos em investimentos pela indústria para os próximos quatro anos, R$ 378 bilhões (62%) serão aplicados por empresas do setor. Esse valor vai representar metade dos investimentos em infraestrutura do país até 2014.

De acordo com ele, a maior parte desse investimento virá da Petrobras. A estatal anunciou um plano de US$ 270 bilhões (cerca de R$ 430 bilhões) até 2015 e a contratação de mais funcionários. Para Fernández, se o governo federal trabalhar para que outras empresas do setor de petróleo também ampliem seus quadros de pessoal, a geração de empregos passará de 2 milhões.

“O MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior] precisa assumir o papel de coordenação. Se tudo correr bem, podemos gerar mais de 2 milhões de empregos”, disse Fernández. “Se não correr, teremos um crescimento de 500 mil vagas.”

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, também participou do debate e confirmou os planos da estatal. O governo federal, adiantou, prepara um plano de estímulo exclusivo à indústria de petróleo e gás para fortalecer o crescimento do setor no Brasil durante os próximos anos. “O país tem que desenvolver sua produção nacional.”

A diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse que o órgão trabalha para o desenvolvimento da indústria nacional. A agência, segundo ela, exige de empresas do setor percentuais mínimos de utilização de produtos nacionais em suas operações e, com isso, colabora para a criação de vagas de trabalho.

Fonte: http://www.jb.com.br/

Novo complexo siderúrgico em Jeceaba vai gerar mais 3.600 empregos


O governador Anastasia e a presidenta Dilma Rousseff, participaram da inauguração do complexo siderúrgico da Vallourec e Sumitomo Tubos do Brasil (VSB), em Jeceaba, na região Central do Estado. A empresa investiu cerca de R$ 5 bilhões na construção do complexo de 2,5 milhões de metros quadrados, que vai gerar 1.600 empregos diretos e outros 2 mil terceirizados.

Durante o evento, Anastasia destacou a importância do empreendimento, consonante com a política de desenvolvimento do Estado de agregar valor a produtos e gerar empregos de qualidade para os mineiros. “Ficamos orgulhosos em saber que o nosso minério de ferro, vindo aqui de perto, se transforma, aqui mesmo, com essa tecnologia, com esse grande esforço de todos, do trabalho e do denodo, nos tubos que vão levar à exploração do petróleo e do gás. Nós mineiros, um Estado mediterrâneo, porque não temos mar, sabemos que teremos produtos made in Minas na exploração do petróleo pelo mar afora, não só no pré-sal brasileiro, mas também em outras nações. Todo esse esforço é fruto de diversas parcerias”, afirmou, referindo-se à parceria entre União, Governo de Minas e município para garantir a viabilidade do projeto.

O governador destacou as ações do Estado para viabilizar empreendimentos que garantam a melhoria da qualidade de vida dos mineiros e lembrou que os materiais produzidos em Minas, cada vez mais, ganham o mundo. “França, Japão e Minas têm uma identidade histórica que agora se consolida com um empreendimento econômico com tal envergadura. Os produtos aqui feitos passarão pelo mundo e nos orgulharemos de ter aqui, aquilo que é obsessão de todo governante: agregar valor aos nossos produtos, agregar valor ao nosso minério, fazer o nosso aço, torná-lo competitivo e levá-lo pelo mundo afora, criando empregos de qualidade para os mineiros e para os brasileiros. Tenho certeza que Minas Gerais, ao longo dos próximos anos, mandará boas notícias ao Brasil e ao mundo”, disse.

A presidenta Dilma Rousseff reafirmou a importância de se agregar valor aos produtos brasileiros e destacou o papel do governo mineiro para viabilização do projeto. “De fato, para o Brasil e para Minas Gerais, é muito importante que a Vallourec e a Sumitomo tenham feito um investimento dessa envergadura, com uma demonstração de como é possível gerar valor utilizando os minérios de ferro daqui de Minas, algo que muito nos preocupa. Eu queria dar parabéns a Vallourec, a Sumitomo, ao governador Anastasia, que eu tenho certeza que é um dos artífices desse projeto, pela sua determinação em viabilizá-lo, pela percepção da importância dele para nossa Minas Gerais. Por esse caminho, nós somos um país imbatível no que se refere ao crescimento e a nossa defesa em relação às crises internacionais”, disse.

O presidente do Conselho de Administração da VSB, Flávio Azevedo, afirmou que a empresa quer colaborar para o crescimento de Minas e do Brasil. O município de Jeceaba foi o local escolhido para a instalação da planta industrial da VSB, por sua localização estratégica, com fácil acesso rodoviário e ferroviário aos portos do Rio de Janeiro, Santos e Vitória. Além disso, a usina instalada é próxima à Mina Pau Branco, jazida de minério de ferro que já pertence ao grupo Vallourec. “A Vallourec e Sumitomo Tubos do Brasil chega para somar, para participar e para contribuir através dessa usina na construção de um país soberano, poderoso em sua economia e decidido a fazer do crescimento econômico um instrumento de transformação e inclusão social”, destacou.

O complexo siderúrgico da VSB utilizará o que há de mais avançado em tecnologia siderúrgica no mundo. O empreendimento terá uma usina com capacidade de produção de um milhão de toneladas de aço bruto/ano e uma laminação que irá produzir 600 mil toneladas de tubos de aço sem costura/ano. Os tubos terão alto valor agregado e serão exportados, atendendo à demanda do setor petrolífero mundial.

Os tubos produzidos pela VSB serão voltados exclusivamente para o setor energético, em especial para a indústria petrolífera. Eles serão usados na perfuração de poços de petróleo e transporte do óleo, tanto em águas profundas (offshore) quanto em terra firme (onshore). A produção da usina vai utilizar a tecnologia de rosqueamento VAM e receber tratamento térmico. Os tubos são capazes de resistir a diversas condições de temperatura e pressão. Além de trabalhos de prospecção, são ideais para extração e transporte de óleo e gás.

A Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB) é uma joint venture formada pelo grupo francês Vallourec e pelo japonês Sumitomo Metals. Parceiros há mais de 30 anos no campo de conexões premium destinadas ao setor de óleo e gás, as duas empresas iniciaram, em 2007, a construção da usina de tubos de aço sem costura, mediante investimento conjunto de R$ 5 bilhões

Fonte: http://www.farolcomunitario.com.br

Pequenos Produtores de Petróleo e Gás Natural não são Marginais como os Campos!


Senhores,


Para aqueles que duvidam do tratamento da estatal brasileira do petróleo aos produtores independentes de óleo e gás, que até algum tempo atrás eram mais de 200 e agora são pouco menos de 90, leiam, nos links abaixo, antiga reportagem explanadora.

http://www.petroleoeenergia.com.br/reportagem.php?rrid=790&rppagina=5
(copie cole no seu browser)

Estes campos estão, em sua absoluta maioria, localizados no interior do Nordeste Brasileiro, em áreas remotas onde existem, apenas, pequenas cidades com paupérrima população, sem perspectiva de vida decente. Esta atividade, nestes locais, traz injeção de animo por levarem empregos a pessoas de baixa ou nenhuma escolaridade, tais como, cozinheiras, lavadeiras, pedreiros, vigias, ajuntes gerais, etc.


Mas, a estatal (mal que nem pica-pau!) prefere fazer suas, suspeitosíssimas, politicas de patrocino cultural de duvidoso gosto. Levar pão e circo bolsa-esmola é preferível a gerar emprego e renda! Este é o pensamento dominante por esta empresa que nos escraviza há muitos anos e governo também.

Que podemos fazer? Contar com genialidades de alguns corajosos e bravos empresários somente, porque o governo, como sempre, não quer saber disto! E, essa genialidade, tem haver com dribles legais na legislação que, por todos os meios, tentar impedir essa produção de campos marginais. Aliás, essa denominação “marginal” casa exatamente com o que a estatal e o governo pensam desse destemidos produtores independentes.


Espero que, após a leitura no link, esse post gere alguns comentários!

Abraços a Todos!

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/