segunda-feira, abril 18, 2011

Congresso de CO2 do IBP aborda temas para o setor de dutos

O Instituto Brasileiro de Petróleo Gás e Biocombustíveis (IBP) vai realizar, dias 18 e 20 de abril, no hotel Sofitel, Rio de Janeiro, o 1° Congresso Brasileiro de CO2 na Indústria de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. O evento tem como objetivo mapear a pesquisa e os desenvolvimentos tecnológicos sobre CO2, principalmente na indústria do petróleo. Serão abordados no evento temas como captura, transporte, armazenamento geológico, conversão, monitoramento do gás e os efeitos de gases contaminantes. "Dutos de óleo e gás não só precisam suportar grandes pressões, mas também a existência de altas concentrações de impurezas como o CO2, o que deixa as tubulações mais sensíveis à corrosão, reduzindo consequentemente sua vida útil", destaca Raimar van den Bylaardt, Presidente do Conselho Executivo do Centro de Tecnologia em Dutos (CTDUT). “Além disso, o transporte por dutos de CO2 – para aplicação em recuperação avançada de petróleo, por exemplo, ou no escoamento, no caso de possíveis grandes concentrações nos locais de produção – é uma realidade”, diz. “Precisamos agora aprimorar os processos”. “Justamente por isso, palestras como Captura e Armazenamento de CO2 no Brasil: Potencial e Perspectivas e Guideline and Recommended Practice on Carbon Capture and Storage, ambas no dia 18, Gerenciamento de Carbono: As Perspectivas Tecnológicas, no dia 19, e Fracture Propagation in CO2 Pipelines, no dia 20, são fundamentais para a comunidade dutoviária”, avalia. “Precisamos conhecer melhor os efeitos do CO2 dentro de um duto”. Mais informações sobre o Congresso no site: http://www.ibp.org.br/congressodeco2 CTDUT - Centro de Tecnologia em Dutos - www.ctdut.org.br Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Niterói Naval Offshore quer superar recordes

Feira promovida pela prefeitura e Itaesa vai movimentar expositores de todo o país Niterói abriga 15 estaleiros, além de 190 empresas ligadas ao setor offshore, gerando cerca de 25 mil empregos diretos e indiretos no setor. É neste cenário que a Prefeitura de Niterói e o Instituto de Tecnologia Aplicada a Energia e Sustentabilidade Socioambiental (Itaesa) lançam, no próximo dia 19 de abril, às 14h, no Memorial Roberto Silveira, a Niterói Naval Offshore (NNO) 2011. O evento será realizado de 7 a 10 de novembro, no Caminho Niemeyer, mas desde já os promotores querem interessar os participantes no sucesso ainda maior do evento. “Esta promoção é de grande importância para a cidade porque a indústria naval é importante alavanca econômica de Niterói. É de grande porte e apresenta hoje excelentes resultados”, diz o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, José Raymundo Martins Romêo, presidente da Niterói Naval Offshore 2011. A feira contará com Rodada de Negócios, promovida pela Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) e pelo Sebrae-RJ, que em sua última edição gerou cerca R$ 100 milhões em contratos. Foi o recorde dos três eventos já realizados. As rodadas de negócios somaram 360 encontros entre 14 empresas âncoras e 95 fornecedoras. Este ano a expectativa é de reunir pelo menos 20 âncoras. Outra atração do evento será a Arena de Sustentabilidade Socioambiental, organizada pelo Estaleiro Mauá e a Prefeitura de Niterói. A expectativa de público na NNO 2011 é de 35 mil visitantes, informa a coordenadora do evento, Mara Telles. “A Niterói Naval Offshore tem importância local, nacional e internacional”, destaca Ariovaldo Rocha, presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). “Representa a oportunidade de troca de conhecimento entre estaleiros e a ampla rede de empresas que suprem equipamentos ou serviços. Niterói é um polo de destaque na geração de recursos humanos e tecnologias para desenvolvimento de campos de produção de petróleo em alto mar”, acrescenta. O presidente do Sinaval lembra que Niterói, como berço da construção naval brasileira desde a instalação do primeiro estaleiro no Brasil pelo Barão de Mauá, em 1846 — o Estaleiro Mauá, na Ponta d'Areia —, tem a missão de mostrar aos demais municípios do País como melhor apoiar e usufruir dos resultados positivos do aumento do emprego e da renda local. Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Statoil inicia produção no Brasil e planeja ser líder no segmento privado

A norueguesa Statoil começou a produzir petróleo e gás no campo Peregrino, na bacia de Campos, no sábado. A produção deve alcançar 12 mil barris/dia ao longo desta semana e outros três poços serão conectados, um por semana, até o próximo mês. A empresa planeja chegar ao fim do ano produzindo 100 mil barris no país. "É um dia muito importante para a Statoil no Brasil. Peregrino é o maior projeto em produção tendo a empresa como operadora fora da Noruega", comemora o presidente da empresa no país, Kjetil Hove. O início da produção de Peregrino é resultado de cinco anos de esforços da Statoil. Foram 25 milhões de horas trabalhadas e "muito esforço" de 800 pessoas ligadas ao projeto, algumas trabalhando na sede da empresa no Rio e outras nas duas plataformas de perfuração e na unidade de produção, enumera Hove. Ao longo do ano a Statoil fará mais perfurações no campo, terminando 2011 com 14 poços perfurados na área, que fica a 85 quilômetros da costa e próximo à cidade de Rio das Ostras (RJ). Só então a norueguesa vai utilizar toda a capacidade instalada de produção da plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) Maersk Peregrino, que é de 100 mil barris de óleo equivalente por dia. A área do campo tem hoje duas plataformas de perfuração próximas à de produção. Kjetil Hove não esconde a satisfação quando frisa que a Statoil concluirá o ano ocupando o posto de segunda maior produtora do país, atrás apenas da Petrobras. Entre as companhias privadas, a norueguesa vai tirar o primeiro lugar da Shell, que está produzindo atualmente no país 90,8 mil barris de óleo e gás, uma parte disso sendo da própria Petrobras, que é sócia dela no chamado Parque das Conchas. Como a Shell planeja colocar em produção a segunda fase do Parque das Conchas entre 2012 e 2013, as duas empresas vão disputar o segundo lugar ainda por algum tempo, pelo menos até o início da produção comercial do pré-sal, quando a BG e a Repsol terão direito a grandes quantidades do óleo produzido, mesmo não sendo operadoras das áreas. A Statoil não divulga quanto investiu em Peregrino, que tem reservas estimadas entre 300 e 600 milhões de barris recuperáveis. Hove informa que no período entre 2008 e 2016 a companhia vai investir entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões no país, com a perfuração de outras áreas, inclusive dois poços em Peregrino Sul. No ano passado a empresa vendeu 40% de Peregrino para a chinesa Sinochem por US$ 3,07 bilhões, segundo maior negócio fechado na América Latina por uma petroleira chinesa desde 2002. A Statoil não tem destino certo para esse dinheiro, que poderá ser alocado no Brasil se a companhia tiver sucesso na exploração de áreas nas bacias de Camamu-Almada, Jequitinhonha, Espírito Santo, Campos e Santos, onde tem parcerias ou com a Petrobras, ou Repsol e Ecopetrol. A Statoil vai perfurar oito poços exploratórios no próximo ano e meio. "Se encontrarmos óleo, e esperamos que isso aconteça, vamos usar o dinheiro (obtido com o negócio com a Sinochem) para desenvolver esses projetos", disse Hove ao Valor. A Sinochem terá direito a 40% da produção de Peregrino. Segundo a Statoil, a companhia chinesa será a responsável pela comercialização do seu óleo, que será exportado. O óleo será retirado no mar, através de navios aliviadores que se conectarão à plataforma. A parte da Statoil será exportada inicialmente para os Estados Unidos e de lá para países que tenham refinarias capazes de processar o petróleo pesado, de 14 graus na escala do Instituto Americano de Petróleo (API na sigla em inglês). Fonte: http://portosenavios.com.br/