quinta-feira, dezembro 17, 2009

Songbird é organizador e player de música


Primo próximo do Firefox, o Songbird mistura media player, browser e programa de download em um só pacote. A interface do programa lembra o iTunes, mas as semelhanças com o navegador da Mozilla são mais importantes.
Usando o Songbird você pode navegar em vários sites por meio de abas ao mesmo tempo que escuta as suas músicas preferidas. Além de tocar e organizar os arquivos no computador, o software também identifica downloads de MP3 nos sites navegados, podendo baixar e tocar tudo com poucos cliques.
Além disso, ele conta com plugins dos mais variados para mudar de cara e ganhar um monte de funcionalidades (addons.songbirdnest.com). Com um dos acessórios, por exemplo, dá para integrar o player com uma conta na Last.Fm. Assim, as músicas executadas no Songbird já são registradas no seu perfil do site e, ao mesmo tempo, as imagens dos artistas são exibidas na janela do player. é o fim do antigo problema das capinhas desaparecidas.
Se você já experimentou o player e teve uma experiência ruim, com muitos travamentos e lentidão, dê mais uma chance ao Songbird. Nas versões mais recentes, a equipe de desenvolvimento do programa aparou muitas arestas e o programa está bem melhor.
Gratuito, leve e com versões para Mac, Linux e Windows, o Songbird possui buscador com recurso do tipo "search-as-you-type" e sintoniza podcasts.





Fonte: http://info.abril.com.br/

Cientistas conseguem apagar lembranças ruins


Pesquisadores americanos descobriram uma maneira de bloquear lembranças que causam medo, abrindo caminho a novos tratamentos para stress.


As descobertas se basearam em estudos preliminares com ratos, os quais mostraram que reativar a memória (exibindo objetos que estimulam uma lembrança desagradável, por exemplo) abre uma "janela no tempo" específica por meio da qual as lembranças podem ser editadas antes de serem armazenadas novamente.
"Antes de que as lembranças sejam armazenadas, existe um período durante o qual elas ficam suscetíveis e podem ser eliminadas", explicou Elizabeth Phelps, da Universidade de Nova York, que publicou a pesquisa no jornal Nature.
Estudos anteriores haviam revelado que drogas podem ser usadas para bloquear lembranças desagradáveis, mas os efeitos não duravam muito tempo.
Phelps e seus colegas basearam sua pesquisa em análises de ratos segundo as quais lembranças podem ser modificadas, mas apenas durante um período específico após os ratos terem sido expostos a objetos que estimulam a memória.
Essa "janela de suscetibilidade" surge normalmente entre 10 minutos após à exposição a estímulos da memória e seis horas mais tarde, quando o cérebro novamente guarda a lembrança.
Os pesquisadores em seguida aplicaram essas descobertas em pessoas. Primeiro, eles criaram uma lembrança desagradável, mostrando aos voluntários um quadrado azul e então lhes submetendo a um choque leve.
Depois de criarem a memória incômoda, simplesmente exibiam novamente o quadrado azul, que estimulava a lembrança do choque.
A equipe esperou 10 minutos e começou o "tratamento", mostrando o quadrado azul repetidamente aos voluntários sem lhes aplicar o choque.
Phelps explicou que a espera de 10 minutos para o início do tratamento influenciou muito na eficácia da eliminação da lembrança desagradável.
Um segundo grupo de voluntários que receberam o tratamento antes do final do intervalo de 10 minutos continuaram apresentando comportamento medroso e incomodado quando foram expostos ao quadrado azul.
Quando os pesquisadores reviram os voluntários após um ano, o grupo que recebeu o tratamento adequadamente não apresentou nenhum tipo de receio em relação ao quadrado azul. Mas os que não haviam sido submetidos ao tratamento tiveram uma reação nervosa.
Phelps ressaltou que um importante aspecto do estudo é identificar o período específico durante o qual o cérebro está suscetível.
Ela explicou que essas são as primeiras descobertas do tipo em seres-humanos e alertou que elas ainda não devem ser usadas para tratar pessoas com sérios problemas de ansiedade.
"Fizemos um teste com um quadrado azul e um choque leve. Mas lembranças realmente desagradáveis são muito mais complexas e intensas do que isso", esclareceu Phelps.
Entretanto, a pesquisadora afirmou que a descoberta cria a possibilidade de desenvolver tratamentos para ajudar as pessoas a superar dificuldades emocionais.

Imagens inéditas de sistemas em formação


O telescópio espacial Hubble apontou suas lentes para a Nebulosa Orion, localizada a 1500 anos-luz da Terra.


Lá, no meio do gás e poeira, registrou imagens do que astrônomos acreditam ser sistemas planetários embriônicos – corpos celestes que darão origem a sistemas de planetas e estrelas.
Na semana passada, 30 imagens inéditas desses chamados discos protoplanetários foram reveladas.
O que parecem ser bolhas ao redor de pontos iluminados são, na verdade, planetas em formação ao redor de estrelas. O centro dos discos se aquece formando as estrelas, mas os resquícios atraem outras partículas de gás e poeira que se unem, dando origem aos corpos próximos.
Ao todo, o Hubble já descobriu 42 desses discos protoplanetários.
A nebulosa Orion é visível a olho nu, e foi descrita no século 17 pela primeira vez pelo astrônomo francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc. Ela também é conhecida como Messier 42 e é a região de formação de estrelas mais próxima da Terra.

A máquina do saber


O WolframAlpha nos devolve ao mundo concreto dos fatos.


Algumas coisas surgem de maneira simples na internet e podem se tornar grandes. O Twitter é o exemplo mais recente. Já o WolframAlpha foi criado para ser gigante, um divisor de águas no conhecimento humano. Pode parecer exagero. Talvez não seja. O WolframAlpha foi lançado no dia 15 de maio e está se impondo como um instrumento online obrigatório (como é o Google há 10 anos). Ele não é um mecanismo de busca como o Google ou o Bing. O WA é definido como um “mecanismo computacional de conhecimento”. Seu objetivo é fazer “todo conhecimento sistemático imediatamente computável e acessível para qualquer um”.
Resumindo muito: o WolframAlpha dá respostas. Não é à toa que uma das inspirações do projeto foram os computadores imaginados pela ficção dos anos 60. Computadores daquela época não ficavam catando documentos e links. Eles respondiam perguntas.
O instrumento básico e único do WA é uma barra de digitação que termina sempre com o sinal de =. Ele foi criado (e batizado) por um gênio científico britânico de 50 anos chamado Stephen Wolfram. Com sede em Champagne (perto de Chicago), Wolfram trabalha com uma rede de colaboradores que alimentam o WA diariamente com dados e algoritmos. Ele não é uma ponte para outros sites. O WA funciona em circuito fechado.
Depois de tantos anos de viagens aleatórias pelo Google, o WolframAlpha desafia nossa objetividade. (Importante: só funciona em inglês, por enquanto.) O aluninho de escola básica pode colocar na barra um prosaico 2+2. Quando escrevo São Paulo e dou OK, a resposta é = cidade, 10,02 milhões de habitantes, coordenadas 23.53S 46.63W, altitude 733 metros etc. Números. Fatos.
O alcance desse instrumento no reino das ciências exatas é de dar vertigem. Ele computa funções matemáticas, calcula as chances de um full house no pôquer, faz cálculos de física quântica, descreve as propriedades de 500 gramas de nitrato de prata, faz cálculo de engenharia estrutural, gera mapas astronômicos, lista os últimos terremotos no planeta, analisa genes em cromossomos, informa a atual localização da Estação Internacional Espacial, cria códigos de barra a partir de qualquer nome. Mais? Desenha fractais, localiza IPs, converte medidas internacionais de calçados, calcula juros, dá o valor corrigido do dólar de 1972, calcula massa muscular, analisa exames médicos, encontra rimas para a palavra together, ensina o acorde em ré menor no teclado.
Boa parte das chamadas ciências humanas anda atolada num pantanal de clichês ideológicos e correções políticas. O WolframAlpha nos devolve ao mundo concreto dos fatos e números. É bom ter algumas certezas nessa vida. Como a de que a distância entre a Terra e a Lua, neste instante, é de 381 801 km.



Fonte: http://info.abril.com.br/

Liminar permite comprar Kindle sem imposto


Uma decisão da Justiça Federal autorizou um consumidor a comprar o leitor de e-books Kindle sem o pagamento de imposto de importação, o que reduz a quase metade o preço do dispositivo.


A ação foi movida pelo advogado Marcel Leonardi que pedia à Justiça o direito de comprar o Kindle nos mesmos termos da lei para importação de livros e manuais impressos.
Se for encarado como um eletrônico, o Kindle só entra legalmente no país após recolher 70% de seu valor declarado em imposto de importação.
A lei serve, em tese, para fomentar o mercado nacional de eletrônicos e favorecer que fabricantes produzam ou montem seus produtos no Brasil. No entanto, o se o Kindle for classificado como um livro, então não precisa recolher impostos de importação.
Ao ler o pedido de Macel Leonardi, a juíza Marcelle Ragazzoni Carvalho, da 22ª Vara da Justiça Federal em São Paulo, considerou a solicitação justa. Na interpretação de Marcelle, o Kindle tem função exclusiva de leitura e, por isso, deve ser classificado como um livro, ainda que em formato eletrônico.
A decisão tem caráter liminar e vale apenas para o pedido de Marcel. Se for seguida em outros processos ou instâncias judiciais, é possível que o Kindle chegue aos brasileiros por um preço quase 50% inferior ao atual.
Um Kindle Internacional é vendido pela Amazon para brasileiros por US$ 259, com impostos e taxa de entrega, este número chega a US$ 545 ou em torno de R$ 900. Sem o imposto de importação, este valor cairia para cerca de R$ 600.
Vale lembrar, no entanto, que esta é uma decisão pontual da Justiça. É possível, por exemplo, que prevaleça o entendimento que comprar arquivos digitais de livros seja algo isento de tributação de importação, mas que o dispositivo eletrônico de leitura continue sendo taxado.

Brasil terá rede digital de TVs públicas

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) realizará no ano que vem licitação para o projeto do Operador de Rede Digital Pública, uma plataforma de transmissões em sistema digital que será usada por todas as emissoras públicas e estatais federais.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiará o projeto, que será desenvolvido por meio de parceria público-privada (PPP). Dirigentes da EBC e do BNDES promoveram um workshop para empresários interessados em conhecer detalhes do projeto do operador da rede digital. Uma consulta pública sobre o edital será veiculada na internet.
A lei que criou a EBC diz que a empresa deve assegurar as condições operacionais necessárias à implantação da Rede Nacional de Comunicação Pública, que inclui as TVs do Poder Legislativo (Câmara e Senado), do Executivo (NBR) e do Judiciário (TV Justiça), a TV pública federal (TV Brasil), da própria EBC, e as novas redes estatais previstas no decreto da TV Digital: Canal da Educação, Canal da Cultura e Rede da Cidadania (que serão geridos pelo Ministério das Comunicações).
Essas TVs deverão transmitir sua programação por meio do Operador de Rede Digital Pública.
As televisões estaduais, como as educativas, que hoje formam rede com a TV Brasil em sistema analógico, também poderão fazer parte da plataforma, que, inicialmente, deverá alcançar mais de 60% da população brasileira. A plataforma permitirá ainda que emissoras privadas possam alugá-la.



Fonte: http://info.abril.com.br/

O fim das falhas do Speedy?


Sob bombardeio dos consumidores e da Anatel, a Telefônica diz que superou o passado de falhas generalizadas e que está recuperando a confiança dos internautas no Speedy.


O serviço, que é campeão de reclamações no Procon, sofreu quatro panes em larga escala de julho do ano passado a julho deste ano e teve as vendas suspensas pela Anatel por dois meses. O plano de recuperação criado pela Telefônica está sob o comando de Mariano De Beer, vice-presidente executivo da empresa e criador do serviço, em 1999. Veja o que o pai do Speedy disse à INFO.
INFO - Por que a Telefônica só voltou a investir pesado no Speedy depois da punição da Anatel?
MARIANO DE BEER - Não foi só depois. Estamos investindo faz tempo. Lancei o Speedy em 1999 e posso falar: não é à toa que temos 2,7 milhões de clientes felizes. Fizemos um programa para melhorar a gestão e o foco na resolução de problemas que todas as redes têm. O crescimento da banda larga traz o desafio de melhorar sempre a qualidade do serviço.
INFO - E por que a Anatel suspendeu a venda?
DE BEER - A banda larga está experimentando uma revolução no Brasil. A cada ano, dobramos a banda que novos clientes consomem. Há uma necessidade de todas as redes — não só a nossa — se ajustar a isso. Tivemos problemas em oferecer esse crescimento de banda que os clientes estavam precisando.
INFO - É difícil dar conta desse aumento?
DE BEER - Que tínhamos de fazer coisas melhores, a gente já falou. Nos últimos cinco meses, melhoramos muito o serviço, o produto e o atendimento ao cliente. Isso não tem a ver só com investimento, mas com um processo forte de mudança, o Telefônica em Ação. Simplificamos a forma de gerir, focamos em sete frentes de trabalho. O indicador do Speedy são as reclamações. Conseguimos reduzir a quantidade de ligações no call center em 50% em cinco meses.

INFO - A empresa é líder em reclamações no Procon desde 2006. Isso já não indicava problemas?
BEER - Já falamos muito do passado. Vamos falar do futuro. Tivemos 3 mil reclamações no Procon em abril. Chegamos em setembro a 1 170. São dois terços de redução. Ainda temos o maior número absoluto de reclamações. Mas quando você divide isso pela quantidade de clientes, há muitas empresas na frente. Ainda temos de melhorar. Nosso compromisso é de, em 12 meses, baixar para menos de 800.
INFO - O que garante que a empresa vai manter um alto nível de investimento no serviço?
BEER - É o nosso compromisso. Queremos ter clientes satisfeitos, vivemos disso. Escolhemos as melhores pessoas para atuar nas frentes de trabalho, que são melhorar o Speedy, o atendimento telefônico e as reclamações no Procon e na Anatel, estabilizar a rede e o sistema e reduzir reclamações de contas.
INFO - A Telefônica vende mais assinaturas do Speedy do que comporta sua infraestrutura?
DE BEER - Usamos parâmetros internacionais de cálculo de qual é a infraestrutura que temos de comprar pelo número de assinantes. A rede DSL é uma rede viva. Hoje, qualquer alteração é feita em um horário que os clientes não estão usando a rede, e pode ser revertida. Nossa tecnologia é a mesma adotada na Europa e nos Estados Unidos.



Fonte: http://info.abril.com.br/