quinta-feira, setembro 26, 2013

Rio Pipeline discute desafios logísticos no setor de óleo e gás


Para o CEO do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), Paulo Fernando Fleury, a logística no Brasil, movimenta cerca de R$ 350 bilhões por ano no país e representa, em média, 8% do faturamento das empresas


Rio de Janeiro (RJ) - Começou nesta terça-feira (24), no Centro de Convenções Sul América no Rio de Janeiro, a nona edição da Rio Pipeline Conference & Exposition. O evento, organizado pelo Instituo Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), além de gerar debates, também abre oportunidades de capacitação para profissionais da área, com a participação de cursos, sessão técnicas, fóruns de discussões de assuntos relevantes para o setor.
 
Na cerimônia de abertura do evento, o coordenador do Comitê Organizador, Marcelo Rennó destacou a importância do evento.
 
“A Rio Pipeline é uma oportunidade para troca de experiência e já se tornou referência para o setor. A indústria de óleo e gás ocupa um espaço fundamental no cenário mundial e precisa de constante renovação”, disse.
 
Para o CEO do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), Paulo Fernando Fleury, a logística no Brasil, movimenta cerca de R$ 350 bilhões por ano no país e representa, em média, 8% do faturamento das empresas. Mas lembrou que, no país, a infraestrutura de transporte ainda é uma barreira a ser vencida;
 
“Logística é a arte de fazer cada vez mais com menos. Mas quando você olha para a matriz de transporte brasileira, vê a predominância do modal rodoviário. Grande parte da produção, cerca de 65%, é escoada por caminhão. O Brasil é um país que depende exageradamente das rodovias, que deveriam cobrir pequenas distâncias e pequenos volumes”, explica Fleury.
 
Presente no evento, a Liderroll estará apresentando pela primeira vez o maior rolete do mundo usado para suportação de tubulações de grandes diâmetros. O rolete foi desenvolvido durante seis meses e está sendo usado na obra de instalação da adutora que vai abastecer a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
 
Já a Herrenknecht do Brasil, que atua há cerca de 20 anos no mercado, está aproveitando sua participação na Rio Pipeline 2013 para apresentar seu novo produto, o “Pipeexpress”. O novo equipamento realiza perfuração para a introdução de cabos, dutos, entre outros materiais.

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