Rio de Janeiro (RJ) - Tanto a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, como o diretor de Exploração e Produção da companhia, José Formigli, garantiram que as metas de produção para este ano e os próximos estão garantidas.
Durante apresentação do Plano de Negócios 2013/17, na Firjan, a presidente da companhia e o diretor enfatizaram que as metas previstas serão cumpridas. Para este ano, a produção deverá ficar em torno de 2,022 milhões de barris por dia, com oscilação de 2% para cima ou para baixo.
Já a partir do segundo semestre deste ano, com a entrada de novos sistemas (sete), a produção vai crescer até atingir 2,075 milhões em 2017. Nesse ano, além desse volume, a Petrobras estará produzindo mais 530 mil barris diários referente ao óleo dos parceiros nos vários campos.
Por volta de 2022, além da produção de 2,75 milhões de barris diários, a Petrobras estará produzindo outros 753 mil barris diários relativo ao óleo dos parceiros que têm nos vários consórcios.
Com relação às refinarias da Petrobras, elas continuam batendo recorde em seu processamento, operando a plena capacidade. O diretor de Abastecimento,
José Cosenza afirmou que no último fim de semana a Petrobras bateu novo recorde de refino com um total de 2,1 milhões barris por dia. Ele destacou que o aumento do refino vai contribuir para a redução das importação de combustíveis.
Produção acelerada no pré-sal
"A produção do pré-sal é absoluta realidade", enfatizou a presidente Graça Foster, destacando que a marca de 300 mil barris por dia na região foi atingida apenas sete anos após a primeira descoberta.
E lembrou a presidente da Petrobras: "Na porção norte-americana do Golfo do México, foram necessários 17 anos para se atingir uma produção significativa, enquanto na nossa Bacia de Campos, levamos 11 anos. Tivemos desafios tecnológicos relevantes no pré-sal. E superamos. Houve redução do tempo de perfuração de poços de 134 dias para 70 em 2012", disse.
Essa redução no tempo de perfuração gera grande economia de recursos. O diretor Formigli ressaltou que os investimentos na construção de poços (exploratórios e de desenvolvimento da produção) somam US$ 75 bilhões no PNG 2013-2017. Isso representa 32% dos investimentos do Plano e 51% dos investimentos em Exploração&Produção no Brasil. Em função dessa relevância, foi criado o PRC-Poço, Programa de Redução de Custos de Poços.
"As plataformas são a parte mais visível, mas os poços, que ficam abaixo delas, são o que custa mais caro", explicou.
Da Redação
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