quinta-feira, setembro 22, 2011

Concurso literário já tem 110 mil textos em disputa



Na reta final de sua quinta edição, o Desafio de Redação, concurso literário promovido pelo Diário nas escolas da região, ultrapassou ontem o número de 110 mil redações realizadas. A correção das provas já está sendo feita por uma comissão de professores da Universidade Municipal de São Caetano, composta por mais de 100 docentes. Neste ano a competição tem dois temas: Profissões do Futuro, para alunos até o 2° ano do Ensino Médio, e Profissões do Pré-sal, Indústria do Petróleo e Gás.

A seleção dos textos irá passar por três fases. A primeira está sendo finalizada e consiste na triagem das redações de acordo com as regras básicas do Desafio, como respeito ao número de linhas e uso correto da língua.

Na segunda etapa, as provas passam por seleção mais detalhada e são encaminhadas para a terceira fase, onde dois representantes do Diário se unem aos professores parar compor a comissão julgadora. As redações feitas pelos professores serão avaliadas junto com a segunda etapa geral em uma única fase.

Segundo Antonio Fernando Alves, coordenador do ProEduc (Programa de Integração Universidade-Educação Básica) da USCS e da comissão julgadora, as provas lidas até o momento apresentaram um ótimo nível, assim como nos anos anteriores. "Percebemos nas redações as escolas que trabalharam o tema com alunos e estas têm os melhores textos. A participação dos professores também foi boa".

Mesmo na fase inicial de correção, Alves e a comissão puderam perceber as carreiras mais citadas, principalmente no tema Profissões do Futuro.

"Medicina, Direito, Engenharia e outras de cunho mais tradicional são a maioria". Na próxima semana, com o fim da aplicação das provas, começará a segunda fase de avaliação.

REDAÇÃO
Doze escolas de Santo André e uma de São Bernardo realizaram as provas ontem. Entre elas, o Colégio Paineiras de Santo André, onde os alunos aproveitaram a oportunidade para refletir sobre suas escolhas profissionais, sobretudo quem está terminando o Ensino Médio.

É o caso de Ana Luísa Fernandes, 17 anos, que está ansiosa pelo vestibular de Engenharia Química. A jovem escreveu sobre as oportunidades da indústria do petróleo. "Gosto muito de química, mas essa área do petróleo me interessa mais pela grande oportunidade". A estudante sonha com o trabalho nos laboratórios. "Tenho medo de acabar não atuando na parte prática e acabar lecionando apenas".

Caroline Fregonesi, 17, também não teve dificuldades em escrever sobre profissões ligadas ao pré-sal. "Fiz trabalho sobre o tema, então já sabia bastante do assunto". No entanto, Caroline escolheu o campo mais desejado por crianças e adolescentes, o da Saúde. "Estou entre Nutrição e Odontologia, mas não sei por que tanta gente gosta dessa área, acho que é pela vontade de ajudar os outros".



Copa e Jogos Olímpicos são oportunidades para turismo

A graduação em Turismo atrai muitos estudantes, mas alguns ainda chegam despreparados ao mercado porque conhecem apenas a parte operacional da profissão. Segundo o coordenador adjunto do curso de Gestão em Turismo da Universidade Metodista, Marcelo de Souza Bispo, 30 anos, o profissional precisa saber de administração e gestão. "É necessário enxergar o planejamento turístico como um todoCW-10".

Isso vale principalmente para quem busca oportunidades relacionadas à Copa do Mundo e à Olimpíada no Brasil. Nos dois grandes eventos esportivos haverá espaço em várias áreas, desde a rede hoteleira, que precisará ser expandida, até a produção de eventos, área na qual o profissional pode atuar. O salário inicial é de cerca de R$ 2.000.

Há vagas também para quem não pretende embarcar na onda esportiva. Muitos órgãos públicos estão à procura de bacharéis em Turismo para incentivar e fomentar o setor. "É preciso enxergar o turismo como oportunidade de gerar renda".

Conhecer outros idiomas é requisito básico. "Não precisa ser perfeito, mas deve ser capaz de se comunicar de forma oral e escrita", explicou Bispo.

VIAJAR
Outro mercado aquecido no País é o de intercâmbios e viagens internacionais. Thiago Fujiwara, 29, trabalha em agência de viagens especializada em enviar estudantes para a Austrália e Nova Zelândia. "Decidi entrar na área aos 16 anos, quando viajei com minha família para Fortaleza (CE) e conheci um ótimo guia, que me passou muitas informações sobre a profissão".

A paixão por viajar deu lugar ao gosto pelo planejamento. Fujiwara começou a carreira com produção de eventos e também como recreador. Até hoje ele produz eventos nas horas vagas.

Fujiwara acredita que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos trarão muitas oportunidades, mas é preciso se preparar. "O Brasil vai atrair muita gente e muito dinheiro, mas se não atendermos o turista de forma exemplar, não iremos fazer com que o mercado continue em alta". (Camila Galvez)

Fonte: http://www.dgabc.com.br/

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