Norte-americanos falam em trocar experiências com brasileiros sobre exploração de recursos no mar Com o objetivo de trocar experiências com o governo brasileiro na área de exploração e produção de petróleo offshore (no mar), o secretário do Interior dos Estados Unidos, Ken Salazar, está em visita ao Brasil para intensificar as parcerias com as empresas brasileiras do setor. Ele também quer desenvolver ações na área de biocombustíveis. A presença do secretário é resultado da recente visita do presidente Barack Obama ao Brasil, quando acordos de intenções foram acertados com a presidenta Dilma Rousseff . Salazar fica no Rio de Janeiro até sábado (2). Na sexta-feira, (1º), ele participou do Fórum de Energia do Instituto das Américas, onde falou sobre o tema: Rumo a um Futuro Energético Seguro, abordando, entre outros assuntos, a preservação ambiental, o acidente petrolífero no Golfo do México e a intensificação da produção de energia limpa. Desde que chegou ao Brasil, o secretário norte-americano já manteve encontros com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima. Tudo como parte do esforço do governo Obama de estreitar ainda mais as relações bilaterais com o Brasil. O acidente com a plataforma de petróleo no Golfo do México tomou grande parte da palestra de Salazar no fórum. A explosão no Campo de Macondo, na parte americana do golfo, causou o vazamento de 5 milhões de barris de petróleo. De acordo com o secretário, a tragédia ambiental levou o governo norte-americano a fazer mudança drásticas na regulação da indústria de petróleo na história dos Estados Unidos. “Foram aprovadas novas regras de perfuração com foco voltado para a segurança, incluindo redesenhamento de sondas para atividades em águas profundas, garantias aos trabalhadores e também de que existirá a partir de agora mecanismos que venham a fechar o poço em caso de novo acidente”, afirmou. Salazar disse ainda que o acidente em Macondo deixou “diversas lições” para o setor de petróleo e gás. “O problema é que havia, tanto por parte do governo como das empresas, um certo estado de complacência e excesso de confiança de que acidentes desta proporção jamais aconteceriam”. Entre as lições tiradas com a tragédia ambiental no Golfo do México está a de que os avanços tecnológicos acabam por embutir também a possibilidade de elevar o risco das operações.
Fonte: http://www.bemparana.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário