A Petrobras continua sendo a maior investidora em perfuração seja em termos anuais ou na década. Desde agosto de 1998 a estatal foi responsável por 84% das perfurações no Brasil. Nos nove primeiros meses de 2010 a Petrobras contribuiu com 59% dos R$ 8,4 bilhões investidos na exploração de áreas no Brasil. O segundo lugar, com 14% dos investimentos, é da brasileira OGX, que só chegou em 2007, mas já investiu mais no país do que empresas que operam desde a abertura do setor, como a Repsol (11%), Anadarko (6%) e Devon (2%).
Este ano, a ANP vai contratar um levantamento sísmico 3D na bacia de Santos e análises geoquímicas nas bacias do Tacutu/Caiabis (Roraima) e Foz do Amazonas, e 2D nas bacias do Ceará e Parnaíba (MA), entre outros. O orçamento da ANP para projetos atinge os R$ 200 milhões por ano.
O pré-sal continua sendo a menina dos olhos da agência reguladora. Um dos focos agora é analisar a área que fica ao sul do bloco BMS-22, operado pela Exxon, que durante algum tempo foi considerado o mais promissor do país. Mas não é bem assim e a área mais promissora parece estar fora dos limites do bloco, em águas da União.
Depois de perfurar três poços na área, que custaram quase US$ 500 milhões, a Exxon não divulgou nenhum plano para o bloco e as sócias deram baixa contábil nos investimentos realizados. Magda Chambriard disse que a agência pretende perfurar um poço ao sul do BMS-22, mas para isso serão necessários recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os poços anteriores da ANP - Franco e Libra - foram bancados pela Petrobras para definir as áreas que seriam oferecidas na capitalização da estatal.
Fonte: http://portosenavios.com.br/
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