sexta-feira, outubro 01, 2010

Braskem negocia com Repsol para garantir matérias-primas


Petroquímica controlada pelo grupo Odebrecht e a Petrobras, a Braskem vai investir pesado na construção de novas fábricas no México até 2014, e vai recorrer à Repsol para garantir investimentos no Peru.

A petroquímica já começa a se preparar para tirar do papel o projeto de um megacomplexo gás-químico no Peru, de até US$ 3 bilhões, com a bênção do presidente Alan Garcia.
Vice-presidente da Área Internacional da empresa, Roberto Ramos revela que a empresa recorrerá à espanhola Repsol e ao consórcio produtor do campo de Camisea para dispor das matérias-primas necessárias ao empreendimento, em complementação ao gás do chamado bloco 58, operado pela Petrobras na Amazônia peruana.
A intenção, de acordo com o executivo, é replicar no país andino o modelo de projeto previsto para o México, também de US$ 2,5 bilhões.
Embora o vice-presidente da Braskem negue qualquer desencontro com o sócio Petrobras, o entusiasmo da companhia petroquímica com o projeto peruano contrasta com o cronograma da petrolífera brasileira para desenvolver o campo localizado na área batizada de bloco 58.
Ramos nega que a busca de novos fornecedores se deva ao descompasso entre os ritmos de produção das duas companhias.
A Braskem e o presidente Alan Garcia veem no bloco 58 potencial para reservas de 5 a 7 TCFs (trilhões de pés cúbicos) — equivalente à parcela produzida pela Petrobras nos campos de San Alberto e Santo Antonio, na Bolívia — mas a Petrobras condiciona a viabilidade da área, em plena Amazônia peruana a novas avaliações.
A estatal mantém um cronograma de perfuração para confirmar o que a Perupetro — agência reguladora daquele país — anunciou como uma megacampo.

Fonte: http://www.santosoffshore.com.br/

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