Os computadores pessoais fabricados atualmente têm dois ou quatro núcleos, mas as fabricantes de processadores já trabalham com a possibilidade de, em um futuro próximo, a quantidade de 'cérebros' pensando simultaneamente seja multiplicada para centenas, ou até mesmo milhares. Pelo menos é o que indica a Intel, fabricante dos chips Pentium, que divulgou no início da semana planos para investir no desenvolvimento de processadores com o maior número possível de núcleos. "Às vezes, os desenvolvedores (de programas) são obrigados a se conformar com o limite de processamento de um Pentium com dois ou quatro núcleos", afirma o engenheiro Anwar Ghuloum, um dos principais envolvidos no laboratório de desenvolvimento de tecnologia para microprocessadores da Intel.
"O conselho que posso dar é o seguinte: comecem a pensar a partir de agora em computadores com dezenas, centenas e milhares de núcleos", declarou Ghuloum no blog da Intel. "Quanto mais núcleos conseguirmos colocar em um processador, melhor. O único desafio será conseguir alimentar esses núcleos com informações vindas da memória do computador", declara Jerry Bautista, diretor de pesquisas da Intel. O aumento exponencial do número de 'cérebros' dentro de uma máquina possibilitará a criação de programas mais complexos, e facilitará a vida dos programadores, que não vão precisar mais se preocupar tanto em criar programas 'leves' e mais eficientes.
'Freeconomics'
Ao transformar o poder de processamento em algo banal, possível de ser até 'desperdiçado', as fabricantes tomam o caminho da chamada 'economia do grátis', conceito defendido pelo escritor Chris Anderson.
"O conselho que posso dar é o seguinte: comecem a pensar a partir de agora em computadores com dezenas, centenas e milhares de núcleos", declarou Ghuloum no blog da Intel. "Quanto mais núcleos conseguirmos colocar em um processador, melhor. O único desafio será conseguir alimentar esses núcleos com informações vindas da memória do computador", declara Jerry Bautista, diretor de pesquisas da Intel. O aumento exponencial do número de 'cérebros' dentro de uma máquina possibilitará a criação de programas mais complexos, e facilitará a vida dos programadores, que não vão precisar mais se preocupar tanto em criar programas 'leves' e mais eficientes.
'Freeconomics'
Ao transformar o poder de processamento em algo banal, possível de ser até 'desperdiçado', as fabricantes tomam o caminho da chamada 'economia do grátis', conceito defendido pelo escritor Chris Anderson.
Para Anderson, as inovações surgem quando o custo de um recurso é baixo: foi assim com os primeiros processadores capazes de rodar sistemas operacionais com ambiente gráfico, com o Apple Lisa, em 1983. O caminho tradicional, de 'economizar' poder de computação, determinava que o ambiente gráfico era uma 'frivolidade'. Melhor seria ensinar o usuário a digitar centenas de comandos para operar o computador - como no MS-DOS, da Microsoft. Agora, a Intel espera que os criadores de programas pensem em novas formas para 'desperdiçar' processamento. "Estamos diante de uma oportunidade para alterar radicalmente a maneira que a programação é pensada", afirma o engenheiro Ghuloum.
Fonte: http://www.g1.globo.com/
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