Rebeldes iraquianos estariam usando há mais de um ano um software, que normalmente é utilizado para interceptar downloads via satélite, para roubar informações enviadas pelas aeronaves não-tripuladas do exército americano. Com as informações, os grupos extremistas estariam descobrindo com antecedência determinadas operações militares dos Estados Unidos na região.
Segundo reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal The Wall Street Journal, o exército americano desconfia que o Irã esteja por trás destas operações. Os rebeldes xiitas iraquianos estariam usando o software SkyGrabber, que custa cerca de US$ 25 na internet, para interceptar os vídeos enviados automaticamente pelos aviões para as bases militares americanas, de acordo com uma fonte próxima ao assunto entrevistada pelo jornal americano.
Um representante da empresa responsável pelo software que os rebeldes iraquianos estariam utilizando, a russa SkySoftware, afirmou que não tinha conhecimento de que o programa poderia ser usado desta forma. "O SkyGrabber foi desenvolvido para interceptar músicas, fotos, vídeos e outros materiais que as pessoas colocam na internet, e não dados militares ou comerciais, apenas conteúdos legais", escreve Andrew Solonikov por email ao jornal americano.
O SkyGrabber é um programa que intercepta downloads realizados via satélite por outros usuários, sem necessidade de conexão com a internet, apenas uma antena via satélite.
O problema foi descoberto por militares americanos no Iraque no final de 2008, quando um laptop apreendido junto com um militante xiita preso continha arquivos com diversas imagens de vídeos enviados pelos aviões não-tripulados, conhecidos como Predator. Em julho deste ano, mais arquivos de vídeos com imagens interceptadas dos aviões foram encontrados em laptops de outros rebeldes, levando alguns oficiais a concluírem que diversos grupos rebeldes estariam tendo acesso regular aos vídeos.
Segundo a fonte entrevistada pelo WSJ, os militares encontraram "dias e dias, horas e mais horas" de arquivos com imagens interceptadas. "Estas imagens já fazem parte do material deles", disse a fonte ao jornal.
Para os repórteres do Wall Street Journal, estas interceptações marcam o surgimento de uma guerra cibernética nas áreas de conflitos sob intervenção dos Estados Unidos e também apontam uma potencial vulnerabilidade das aeronaves não-tripuladas, principal argumento utilizado pelo presidente Barack Obama para convencer a população sobre a viabilidade do envio de mais tropas ao Iraque e ao Afeganistão. Os vídeos roubados também mostram, segundo o jornal, que os adversários dos americanos continuam encontrando maneiras simples de enfrentar a sofisticada tecnologia militar dos Estados Unidos.
O exército americano afirma estar trabalhando para evitar novas interceptações, com soluções como codificar as imagens, mas admite ainda não ter certeza se o problema foi completamente resolvido. Adversários militares dos Estados Unidos também teriam interceptado imagens enviadas por aviões não-tripulados em outros locais de combate, como Afeganistão e Paquistão.
Segundo reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal The Wall Street Journal, o exército americano desconfia que o Irã esteja por trás destas operações. Os rebeldes xiitas iraquianos estariam usando o software SkyGrabber, que custa cerca de US$ 25 na internet, para interceptar os vídeos enviados automaticamente pelos aviões para as bases militares americanas, de acordo com uma fonte próxima ao assunto entrevistada pelo jornal americano.
Um representante da empresa responsável pelo software que os rebeldes iraquianos estariam utilizando, a russa SkySoftware, afirmou que não tinha conhecimento de que o programa poderia ser usado desta forma. "O SkyGrabber foi desenvolvido para interceptar músicas, fotos, vídeos e outros materiais que as pessoas colocam na internet, e não dados militares ou comerciais, apenas conteúdos legais", escreve Andrew Solonikov por email ao jornal americano.
O SkyGrabber é um programa que intercepta downloads realizados via satélite por outros usuários, sem necessidade de conexão com a internet, apenas uma antena via satélite.
O problema foi descoberto por militares americanos no Iraque no final de 2008, quando um laptop apreendido junto com um militante xiita preso continha arquivos com diversas imagens de vídeos enviados pelos aviões não-tripulados, conhecidos como Predator. Em julho deste ano, mais arquivos de vídeos com imagens interceptadas dos aviões foram encontrados em laptops de outros rebeldes, levando alguns oficiais a concluírem que diversos grupos rebeldes estariam tendo acesso regular aos vídeos.
Segundo a fonte entrevistada pelo WSJ, os militares encontraram "dias e dias, horas e mais horas" de arquivos com imagens interceptadas. "Estas imagens já fazem parte do material deles", disse a fonte ao jornal.
Para os repórteres do Wall Street Journal, estas interceptações marcam o surgimento de uma guerra cibernética nas áreas de conflitos sob intervenção dos Estados Unidos e também apontam uma potencial vulnerabilidade das aeronaves não-tripuladas, principal argumento utilizado pelo presidente Barack Obama para convencer a população sobre a viabilidade do envio de mais tropas ao Iraque e ao Afeganistão. Os vídeos roubados também mostram, segundo o jornal, que os adversários dos americanos continuam encontrando maneiras simples de enfrentar a sofisticada tecnologia militar dos Estados Unidos.
O exército americano afirma estar trabalhando para evitar novas interceptações, com soluções como codificar as imagens, mas admite ainda não ter certeza se o problema foi completamente resolvido. Adversários militares dos Estados Unidos também teriam interceptado imagens enviadas por aviões não-tripulados em outros locais de combate, como Afeganistão e Paquistão.
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