Celulares derretem e pegam fogo, notebooks soltam faísca e, para completar os sustos que a tecnologia tem pregado, agora a explosão de um computador é alvo de inquérito policial por ter supostamente matado um programador. O incidente ocorreu recentemente na cidade de Chennai, na Índia, e está sendo investigado pelas autoridades. As informações são da revista alemã Der Spiegel.
As causa do acidente, cuja ocorrência foi noticiada num relatório publicado pelo jornal Times of India, ainda são um enigma. Tudo o que a polícia local apurou até agora é que o programador de 28 anos estava trabalhando na frente do seu PC quando a máquina teria explodido, causando a sua morte, segundo o depoimento de um colega que estava no apartamento do técnico no momento da explosão.
Embora os investigadores ainda não considerem a explosão do computador uma evidência que justifique a sua morte, restos do material de que o aparelho é feito e outros fragmentos do aparelho foram encontrados cravados no corpo do indiano, e estão sendo analisado por peritos, disse um porta-voz policial.
As descrições dos eventos anteriores relacionados a explosões e defeitos técnicos de aparelhos eletrônicos que já causaram lesões ou até mesmo a morte de usuários, porém, serão consideradas pela polícia para tentar pelo menos identificar o que pode ter ocorrido.
O colega do indiano relatou que estava no banheiro quando ouviu um grande estrondo vindo da sala, onde o programador trabalhava no PC. Ao escutar o som da explosão, correu para o local e encontrou o corpo do amigo caído em frente ao computador.
Na literatura policial, não são novidade situações semelhantes, considerando que já foram registrados casos de explosões de telas, celulares e aparelhos de bolso. Mas embora as ocorrências de monitores pegando fogo e soltando faísca não sejam necessariamente algo novo, são ainda considerados fatos raros e isolados.
No entanto, a morte do programador indiano, cita a revista alemã, reacendeu a preocupação com a segurança na manipulação e operação de tais aparelhos.
Fonte: www.terra.com.br
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