O conselheiro-geral da Microsoft, Brad Smith, afirmou nesta quarta-feira em São Paulo que os cortes anunciados pela empresa não incluem o setor de pesquisa e desenvolvimento, e que os US$ 9 bilhões de investimento na área serão mantidos. Segundo ele, o cenário de crise mundial só será superado com inovação tecnológica. "Vamos cortar em marketing, em custos gerais e em advogados, mas nunca em pesquisa. Não é hora de retroceder na importância dada à pesquisa", disse Smith. A Microsoft anunciou em janeiro que eliminará 5 mil postos de trabalho no mundo todo durante os próximos 18 meses, um corte de US$ 1,5 bilhão no orçamento da empresa. Os cortes devem ser artenuados, de acordo com Smith, pela criação de 2 a 3 mil novas vagas, e o quadro de pessoal deve cair dos atuais 98 mil para 95 mil empregados. Ainda de acordo com o conselheiro, além de pesquisa tecnológica, como a criação de novos softwares, outro setor que deve ter seus investimentos mantidos é o de iniciativas sociais. "Somente no Brasil, 8 milhões de cidadãos estudam em cursos patrocinados pela Microsoft", disse Smith. Questionado sobre como o retorno financeiro pode ser mantido nos investimentos em pesquisa, Smith alertou para a necessidade da proteção ao direito de propriedade intelectual. "Os softwares têm que render muito porque são um negócio incerto, e o que dá certo tem que pagar pelo que não dá certo", disse Smith. O conselheiro comparou a crise econômica atual à que teve início com o crack da bolsa de Nova York em 1929, dizendo que a inovação tecnológica foi, naquela época, o que garantiu a superação das dificuldades. Redação Terra |
quarta-feira, março 25, 2009
Inovação tecnológica é saída para crise, acredita Microsoft
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